Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

Eu estava linda? Caraca, ele não devia ter se olhado no espelho antes de sair de casa. Lindo era pouco pra descrever aquele ser maravilhosamente estiloso na minha frente.

Não esperava aquilo dele, mas Ucker veio na minha direção e me abraçou, então eu retribuí numa boa, porque afinal, aquela era minha vontade. Ele estava tão cheiroso que eu não queria respirar mais ar puro, só queria cheirar aquele perfume em seu pescoço pra sempre. Melhor ainda: sentir sua pequena barba por fazer roçar na volta do meu pescoço, fazendo todos os pelos do meu corpo se eriçarem.

- Sentiu mesmo a minha falta, né? – Brinquei, rindo e ele se afastou, sorrindo pra mim.

- Só queria pegar na sua bun/da. E você nem percebeu. – Ucker disse e foi quando me dei conta de onde suas palmas estavam.

- Ei! – Protestei e ele riu, tirando e erguendo as duas mãos. – Como você tá saidinho... – Sussurrei, cerrando as pestanas.

- Seu amigo não quis vir, então? – Perguntou ele, cruzando os braços e soltando o ar.

- Por que você falou “amigo” com esse tom? – Eu perguntei, unindo as sobrancelhas e rindo e ele deu de ombros, fazendo um biquinh0. – Não, ele... É muito caseiro, prefere assistir TV.

- Ah, entendi. E ele gosta de homens também? – Ucker gargalhou e eu revirei os olhos de tamanha idiotice.

- Fala sério. – Passei ao seu lado e ele segurou meu pulso.

- Comprei pra você. – Quando olhei, a pulseira vip do clube estava presa no meu pulso, a cor rosa fluorescente acesa.

- Obrigada. – Aquele gesto realmente me encantou. Quase não acreditei, mas vindo dele foi bem fofinho. Passei os dedos sobre a pulseira trazendo o braço para o peito e sorri. – E o que você vai querer em troca por isso? Porque você sempre quer algo como troca.

- Foi um convite. – Ucker deu de ombros e eu assenti, dando mais um passo pra frente. – Se bem que...

Senti sua mão me puxar pelo pulso novamente, dessa vez com mais força, fazendo nossos corpos se encontrarem e nossos rostos ficarem a pouquíssimos centímetros de distância.

- Um beijo seria uma excelente ideia. – Ucker umedeceu os lábios e sorriu de lado, parecendo incrivelmente safado.

- Sem problema. – Brinquei, passando uma das mãos em sua nuca e depois, aproximando com calma e sedução a minha boca da dele. Quando se tocaram, o calor subiu facilmente, junto com o arrepio, que de uma forma estranha, Ucker também pareceu sentir.

Então, bastaram dez segundos para estarmos nos beijando no meio da rua com volúpia e ouvindo as zoações de quem passava pelo lugar de carro.

- Tudo virgem. – Zoou Ucker assim que nos afastamos, num carro em alta velocidade um grupo tinha batido palma pra gente de uma forma embreagada.

Fomos caminhando conversando em direção ao clube e quando entramos, foi fácil achar nosso grupo. Não que eu tivesse intimidade com Christian e Alfonso, mas naquela noite eles eram do meu grupo. Só que eu ainda não gostava muito deles, sabe. Annie, escandalosa como sempre, estava dançando e virando uma bebida azul a cada cinco segundos, já estava sobre efeito do álcool em poucos minutos e no momento, era a atração da noite.

- Tem certeza que não quer beber nada? – Perguntou Ucker no meu ouvido enquanto eu assistia Annie e Poncho dançarem agarrados. Estávamos apenas a meia hora na balada e eles pareciam ter mais intimidade que um casal de namorados entre quatro paredes. E Christian, já tinha sumido com uma garota.

- Não. – Neguei com a cabeça e ele assentiu, dando uma golada boa em sua bebida. – Tá querendo me deixar bêbada, é? – Perguntei, colocando as mãos na cintura.

- Acha que eu preciso disso pra pegar você? – Ucker riu, tocando o próprio peito.

- É o que tá parecendo. – Brinquei, rindo para que ele ouvisse mesmo com a música altíssima.

- Se toca, garota. – Ele riu e revirou os olhos, bebendo mais um pouco do líquido.

- Tá querendo que eu fique soltinha, então? – Perguntei , maldosamente.

- Até parece. – Ucker sorriu, desafiador.

Olhei pra Annie, pra ver se aprendia alguma coisa. Ela dançava com a bun/da colada no corpo de Alfonso e cada vez que rebolava, era perceptível o contato que o membro dele tinha com o corpo dela. Eu não sabia se podia fazer aquilo, ou se não acabaria fugindo do que eu sou. Mas queria tentar, queria provocar Ucker. Precisava provar pra ele. Então, joguei o cabelo pro lado e virei de costas pra ele, começando a dançar na sua frente.

Quem é vivo sempre aparece, já dizia minha avó... Bom, eu não estava postando porque a escola acha que a minha vida gira em torno dela e os professores são uns seres muito cruéis. Enfim, tava difícil, ainda tá, espero que entendam...