Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Ucker narrando.

Po/rra, como eu tava orgulhoso de mim. Tinha me saído um cara comportado pela primeira vez na vida. Esse era o tipo de coisa que eu não imaginava nenhum outro homem fazendo por uma mulher, afinal, tinha que ser vi/ado pra falar pra uma garota pelada no seu quarto vestir a calcinha dela.

E a imagem daquela bun/da perfeita não saía da minha cabeça. Eu tinha conseguido piorar tudo quando no meio da noite, levantei pra ver se Dulce estava bem. É claro que aquilo era algum tipo de desculpa que minha mente tinha inventado pra subir a escada e ir ver Dul. Mas que po/rra, como eu ia saber que a mina ia estar deitada de bruços com aquele bumbum redondinho pra cima, sem pano nenhum pra cobrí-lo? Eu não tinha ido no quarto com a intenção de me torturar mais ainda. Porque foi isso que eu fiz, me torturei, tendo que cobrir ela com aquele edredom e cerrar os dentes pra não fazer besteira. Besteira deliciosa essa, por sinal.

Enfim, não foi nada legal me masturbar no banheiro pensando na garota que tava praticamente nua na minha cama. Foi pré-adolescente demais e dessa fase eu já tinha passado.

- Então, você cozinha também? – Perguntou Dul, fazendo-me virar pra ela e sair do meu breve flash back.

- Pois é, ou eu aprendia a cozinhar ou teria que comer as maravilhas do meu pai. – Eu disse, irônico, ela sorriu.

- Mais uma coisa que descobri sobre você. Vou anotar na sua lista de como ser um príncipe. – A ruiva suspirou, se encostando no balcão ao meu lado.

- Príncipe? – Tive que rir. – Precisa descobrir mais um pouco sobre mim, tá bem enganada sobre minha imagem.

Ela riu, arrumando o cabelo para o lado de uma forma linda. Mordi o lábio inferior e Dul ergueu as sobrancelhas, fazendo um biquinho meigo.

- As vezes você me assusta com esses olhares. – Disse, franzindo a testa.

-  Ué, tô tentando descobrir um pouco mais sobre você. Já sei alguns hábitos seus, detalhes repetidos por você a todo momento sem que sequer perceba.

- Tipo...? – Ela me encorajou a continuar.

- Mexer no cabelo e jogar pro lado, ficar com a bochecha mais vermelha que sua tintura, rir de tudo que eu falo, e fazer uma cara do tipo: “meu Deus, preciso esconder minha cara”. – Afinei a voz, numa tentativa fraca de imitá-la.

- Minha voz não é assim. – Observou, fingindo ofensa. – Porém... Eu tenho que te dizer que existem muitas coisas que eu só faço perto de você. Ao que parece, Christopher Uckermann, estou descobrindo coisas novas graças a você.

Dulce foi se aproximando lentamente, deixei os ingredientes de lado para voltar o olhar pra ela, curioso.

- Ah é? – Ergui a sobrancelha direita de forma intrigante. – E o que seriam essas descobertas?

- Descobri que não tenho bom gosto. – A ruiva disse, sutilmente sorrindo e eu fiquei mais curioso ainda, unindo as sobrancelhas. – Eu gosto de você. – Completou ela, esclarecendo sua afirmação anterior.

Permaneci na minha paralisia, encarando Dul, mas não continve o sorriso que nasceu no canto dos lábios. Gostar de mim? Sério isso? Eu era só um vagabundo, ela era tão perfeita pra gostar de um vagabundo nato.

- Se essa é a questão... – Aproximei-me e coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. – Eu tenho um ótimo gosto, gata.

As mãos de Dul envolveram os fios do pé do meu cabelo, mexendo de leve na minha nuca. Sentir aquela carícia causou um arrepio gostoso, como se uma corrente elétrica corresse por meu corpo. Puxei sua cintura, nossos corpos se trombaram de uma forma excitante e ela mordeu a boca quando viu meu olhar preso aos seus lábios perfeitos. Minhas mãos apertaram seu quadril e depois deslizei os dedos por sua bun/da, tocando na pele macia com a qual passei a noite toda sonhando.

- Bora voltar pro quarto? – Sugeri, roçando meus lábios em seu pescoço. Ela parecia hesitante, então tracei uma linha com a ponta do nariz por seu pescoço e depois mordi o lóbulo de sua orelha, fazendo-a estremecer e assentir com a cabeça, suspirando ao se entregar.