Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Ucker narrando.

A festa tava o bicho. O bicho não, o zoológico inteiro. Tinha começado como uma pequena social, com amigos do bairro e da antiga escola. Mas agora, minha casa tava lotada. E tinham umas garotas muito top, uma mais gata que a outra. E o melhor: tavam pagando um pa/u pra mim fora do normal, toda hora pedindo para serem apresentadas a mim.

Já passava de meia noite e o alcóol corria por minhas veias, fazendo efeito na minha mente. Eu não estava mais puro, estava me sentindo animado demais. Já tinha desistido da ilusão de que Dulce viria, então fui pra cozinha, onde os bêbados da festa brincavam de body shot e gritavam animadamente. Ali parecia a parte mais animada e onde tava rolando mais safadezas também. Por isso, decidi ficar.

De um lado da mesa de jantar estava uma garota, ensopada de alcóol, embaixo de um cara que tomava a bebida no meio dos peitos molhados dela. Ela ria, como se aquele ato fizesse cócegas e não parecia se importar de estar de short jeans e sutiã diante de toda aquela gente elétrica demais.

Na outra mesa, Chris despejava vodka de uma garrafa na barriga de uma morena, que olhava o ato sorrindo completamente bêbada.

- Quem vai querer? – Gritou Chris, olhando pra trás e gargalhando.

- Eu! – Ergui a mão e todo mundo olhou pra mim, minha voz se destacou em meio a uma porção de vozes dos outros homens da cozinha.

- Faz comigo! – Disse uma loira sorrindo que estava de pé no canto da cozinha e outras garotas a imitaram. Eu sorri de lado, caminhando até a menina deitada. As vozes se elevaram junto com a música alucinante e a morena pegou a garrafa de vodka da mão de Chris, que se afastou rindo.

- Cê é louco. – Brincou ele pra mim, eu dei de ombros e abaixei o corpo, abrindo as pernas da garota e me encaixando entre elas.

- Vai beber a garrafa todinha, gato. – Ela piscou pra mim, derramando a vodka em sua barriga, formando uma pequena poça em seu umbigo, onde coloquei a boca e comecei a sugar.

Todo mundo gritou e bateu palmas, enquanto eu escorregava a língua pela bariga da garota, sentindo o gosto de alcóol em sua pele. Ela contorcia o corpo, rindo e seus dedos finos estavam presos em meus cabelos.

- Isso que é festa de verdade! – Gritou uma voz feminina e eu reconheci imediatamente quem era.

- Annie? – Ergui o rosto para olhá-la com um sorriso de lado, mas o mesmo sumiu ao ver quem estava em sua companhia.

Anahí estava com Dul na porta da cozinha, mas ao contrário da loira, que parecia animada e mantinha um sorriso espalhado no rosto, Dul estava séria me encarando. Ela ergueu as sobrancelhas pra mim e fez um sinal com a mão que dizia “continua”, depois pegou no braço de Annie, sussurrando alguma coisa em seu ouvido. A loira assentiu e Dul deu meia volta, saindo da cozinha.

- Eu quero participar desse body shot! – Annie se aproximou enquanto eu erguia o corpo. – Cadê o Poncho pra me chupar? – Disse ela em alto tom e todos riram maldosamente. – Que é, gente? Chupar a vodka da minha barriga, seus maldosos!

Eu neguei com a cabeça, aproximando-me da loira maluquinha.

- Ou dos meus peitos, isso é ele quem decide. – Completou Annie baixo, me puxando em um abraço.

- E aí, loira. – Cumprimentei, beijando seu rosto.

- Você é um filho da pu/ta né, Ucker? – Ela saiu do abraço e me deu um tapa no braço, fazendo-me rir. – Você só pode tá bêbado pra me pedir pra trazer a Dul numa festa e fazer isso.

- É claro que eu tô bêbado. Continuem aí, eu já volto. – Falei, fazendo a garota do body shot resmungar enquanto eu puxava Annie pelo braço para um canto. – Eu não pensei que você fosse conseguir trazer ela.

- Pra quem quer se afastar de você, ela até que veio bem rapidinho. – A loira sorriu com muita cumplicidade a mim. – Só que... você sabe que estragou tudo com essa ceninha de safadeza, seu grande pervertido.

- Onde ela foi? – Perguntei, dando um sorrisinho safado.

- Foi lá fora pegar um ar. – Informou ela, dando de ombros e puxando um cigarro da bolsa. Assenti, saindo da cozinha e abrindo caminho entre a multidão, a fim de chegar até o pátio na frente da minha casa.

Dulce estava de costas com seu corpo moldado naquele vestidinho preto, que parecia ter sido feito só pra ela usar. Avaliei suas pernas nuas e sua bun/dinha arrebitada antes de chamar seu nome.

A ruiva olhou por cima do ombro e virou-se pra frente novamente, cruzando os braços.

- Por que não vai beber mais vodka do umbigo da sua amiga? – Cuspiu as palavras entredentes.

- Eu quero beber do seu. – Sorri, me aproximando. – Você deixa?

Ela virou-se pra mim, sorrindo de lado com muita ironia. Aproximou o rosto do meu como se fosse me beijar e disse, seriamente:

- Nunca.

Logo depois, jogou o cabelo cheia de charme e saiu rebolando, me deixando pra trás ao voltar pra dentro de minha casa. Sorri, olhando para aquele corpo que desejava tanto e mordi o lábio inferior, correndo atrás dela logo depois. Essa mulher ia me enlouquecer, ia me deixar mais pirado do que eu já estava. 

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