Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

Se arrependimento matasse, com certeza eu não estaria aqui pra contar história. Maldita foi a hora em que levantei a bun/da do sofá e decidi ceder as chantagens de Annie de pisar nessa festa. E agora eu era obrigada a assistir de camarote as ceninhas patéticas que Ucker protagonizava quando estava bêbado.

- Annie. – Puxei ela pelo braço, que estava fumando um cigarro e bebendo vodka, dançando com mais um pessoal bêbado. – Vamos embora. – Pedi e ela uniu as sobrancelhas ao me encarar.

- Dul, chegamos faz três minutos. – A loira riu e deu uma tragada no cigarro. – Vá se divertir, mulher.

- Eu vou sozinha, então. – Franzi o nariz com a fumaça sufocante que ela tinha soprado.

- De jeito nenhum. – Annie correu o olhar atrás de mim. – Ucker! Ucker, leva a Dul em casa! - Gritou minha melhor amiga e eu fechei os olhos, bufando.

- Annie, para. Tá tudo bem. – Chamei sua atenção novamente pra mim. – Eu te ligo quando chegar, moro na rua de trás, esqueceu? – A loira assentiu contrariada e dei um beijo carinhoso em sua testa. – Se cuida.

Assim que me virei, meu rosto bateu em um peito masculino, enquanto mãos fortes me seguravam pelos braços.

- Ei, pensa que vai aonde? – Ucker sorriu enquanto eu olhava pra cima para ver sua face.

- Me solta, por favor. – Pedi, indiferente, porém não foi isso que ele fez.

- Vem cá, vamos ter uma conversinha. – Ele disse e depois segurou em um dos meus pulsos, levando-me para a sala. Eu juro que estava tentando me soltar, de verdade, porém era quase impossível tirar aquele aperto que estava sua mão envolta de meu pulso.

- Me solta. – Resmunguei alto devido a música barulhenta que tocava, porém ele pareceu nem ouvir e continuar a me arrastar escada a cima. No segundo andar, havia o corredor e Ucker parou diante da porta do seu quarto, onde eu já havia estado uma vez.

Ele buscou algo no bolso, que parecia uma chave e abriu com a mão livre.

- Nem pense que vou entrar aí com você. – Resmunguei entredentes, mas não tive opção quando Ucker abriu a porta e entrou comigo. Só me soltou quando foi trancar a porta, fazendo o som da música lá embaixo ficar abafado. A luz estava apagada e nas sombras, o quarto parecia mais arrumado do que eu me lembrava.

- O que mais me encanta em você é a sua capacidade de me enlouquecer. – Sussurrou Ucker atrás de mim. Tem gente que tem uma voz tão gostosa, pu/ta que pa/riu. Ele era desses que faz você delirar com uma voz rouca. – Você não precisa fazer nada, é só chegar perto de mim, que eu já quero fo/der você inteirinha. – Depois disso, ele depositou um beijo molhado em meu pescoço que fez um arrepio interno estremecer todos os centímetros de meu corpo.

- Não tenta virar o jogo. Você sabe que estou com raiva. E que não vai mudar isso com alguns beijos e sussurros.

Ele riu atrás de mim, fazendo-me virar com curiosidade. Meus olhos se estreitaram a sua face, onde um olhar irresistível se destacava na semi-escuridão. A sombra de seu rosto e a silhueta de seu corpo me faziam tremer, mas não era de medo, eu sabia que não.

- Acho que você não entendeu. – Ucker passou a língua nos lábios, rindo siuavemente. – Não vou só beijar você. Vou te beijar até você implorar pra que a minha língua toque cada parte do seu corpo. Vou sussurrar no seu ouvido até que você comece a gemer meu nome e diga ele por uma última vez, assim que go/zar. Vai ser maravilhoso sentir o gosto doce que você tem depois de estar completamente satisfeita, porque é só nisso que eu tenho pensado nos últimos dias. Nessa semana, meus pensamentos só estiverem em você, Dulce. E em quanto eu preciso de você.

Eu estava completamente excitada só de ouvir aquilo, sentindo meu ventre pulsar e meu corpo esquentar de uma forma alucinante. A medida que suas palavras íam saindo, sentia minha calcinha ficando mais molhada, meu corpo pedindo pra ser tocado. Eu tentava me afastar dele, eu tentava gritar e dizer que manteria minha promessa, fugindo do quarto. Mas eu sabia que não era forte o suficiente pra lutar contra isso, eu não conseguiria lutar contra Christopher. Por mais que eu tentasse de mil maneiras, ele sempre venceria minhas barreiras e derrubaria os muros que eu levasse séculos pra construir. Estava muito além da minha vontade, do meu querer, estava muito além de uma consciência remota que dizia que ele era errado, que ele era tudo que eu costumava repulsar. Estava naquela maldita forma que ele me olhava, naquela maldita forma que ele soltava suas palavras doces e picantes, estava ali. Bastava isso pra que eu quisesse me jogar em seus braços e deixar ser dominada a noite inteira, a vida inteira por Ucker. 

Chegamos ao capítulo 50, êêê ! Palmas pra vocês que mantêm essa história viva e uma autora inspirada. Obrigada, meus amores. 

Ah, tenho uma web pra recomendar hoje, de uma leitora muito querida, é uma adaptação que promete... Passem lá, hein. 

Link aqui -> http://fanfics.com.br/fanfic/32464/atraidos-adaptada-vondy-vondy-hotromance