Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Despenquei meu corpo sobre o colchão macio, ainda tentando me recompor da onda que tinha engolfado meu corpo ao sentir o ápice do prazer. Foi maravilhoso sentir o corpo dele arquear sobre o meu e  ficar imóvel quando chegava ao orgasmo junto comigo. Agora seus tremores já tinham diminuído e sua respiração se normalizava enquanto ele estava deitado ao meu lado, fazendo um carinho gostoso no meu cabelo enquanto me olhava nos olhos.

Eu tinha gostado da nossa transa na primeira vez com todo aquele toque de safadeza, mas esse sexo mais delicado tinha um tom diferente.

- Isso foi a melhor fo/da de toda a minha vida. – Disse Ucker, ofegante, agora acariciando minhas costas.

- É claro que você ia quebrar o romantismo com uma palavra dessas. – Sorri, revirando os olhos. – Acho que o termo que você está procurando é... Fazer amor. – Falei rindo e recuando um pouco para não perder a chance de encará-lo.

- E é claro que você vai usar isso contra mim. – Disse ele, fazendo um carinho na minha nuca e depois, ajeitando meus cabelos atrás da orelha.

- Não se escuta isso de qualquer homem. – Com a ponta do dedo, contornei seu lábio inferior.

- Não se diz isso pra qualquer mulher. – Rebateu, me olhando nos olhos.

A ternura em seu olhar derreteu um pouco de meu coração. Quando senti o mesmo vacilar, palpitando demais, desviei os olhos e sentei na cama, procurando minhas roupas pelo chão do quarto.

- Preciso mesmo ir embora. Vou procurar a Annie e...

- Nada disso. – Ucker me puxou, deitando-me novamente. – Não vai sair por aí com essa cara de satisfeita, está muito sexy com esse cabelo pós-sexo. Não quero brigar com ninguém.

Revirei os olhos e gargalhei, sentindo-o beijar minha barriga.

- Não posso deixar Annie lá embaixo com todo aquela quantidade de vodka no corpo, disponível a qualquer cara que queira uma os duas noites de diversão e a considere apenas sexo. – Expliquei, sério. – Já basta uma de nós caindo nessa armadilha.

Então, Ucker parou me avaliando, pensando no que eu tinha acabado de dizer. No escuro, não conseguia ver sua expressão, mas sabia que ele não tinha gostado muito do que eu tinha dito.

- Não tô acreditando que você insinuou isso. – Ele riu e pegou em meu cabelo com força, deitando sobre mim novamente. – Isso aqui não é só diversão, Dul. E tenho quase certeza que estou desenvolvendo um sério vício por você.

Meu coração acelerou e eu respirei fundo, tentando não demonstrar o quanto suas palavras tinham mexido comigo.

 - Não usei camisinha, mas não tenho nada. – Prometeu, tocando com os lábios de leve em meu nariz.

Aquela informação me pegou de surpresa, só parei pra pensar racionalmente naquele momento.

- Foi mal. – Pediu ele. – Você tava com as pernas abertas, me chamando e meu cérebro meio que parou de funcionar. Mas eu juro por tudo, não tenho nada.

- Tudo bem. – Sussurrei. – Eu acredito. – Sorri de lado.

- Foi incrível ter você sem nada entre a gente. – O Ucker disse, beijando de leve meus lábios. – Nunca senti isso sem camisinha. E você é tão quente e tão apertada que me deixa feliz só de pensar que entrei em você sem nada.

Estremeci e ele sorriu, passando os dedos pelo cabelo bagunçado.

- Eu vou lá acabar com essa festa. – Ucker fez menção de levantar. – A única festa que quero é aqui dentro do meu quarto. – Ele sorriu maldosamente, porém eu o impedi, puxando-o pela mão.

- Não precisa, fica aqui. Vamos descansar. – Puxei seu corpo e ele deitou-se novamente, rindo.

- Eu não queria ir mesmo. – Brincou, deitando-se ao meu lado e me puxando para si.

- Ué, pensei que Christopher Uckermann não ficasse abraçadinho. – Murmurei, rindo, enquanto ele alisava seu nariz em meu pescoço, seu rosto encaixado na curva do meu ombro.

- Não ficava, mesmo. Só com você, Dulce. – Sussurrou ele, sua respiração quente tocando meu colo, me arrepiando. – Minha única exceção.

Então, subiu o rosto beijando minha testa e depois, aninhou minha cabeça embaixo de seu queixo, envolvendo meu tronco com seus braços. Puxei a coberta pra nós, cobrindo nossos corpos nus, mesmo que não fizesse frio algum. Antes de adormecer, ouvi a música abafada que chegava ao quarto, com a voz da Rihanna, cantando.

- We found love in a hopeless place*... – Ucker cantorolou junto a ela, antes de eu sentir meus olhos pesarem com a chegada do sono, sorri. 

* Tradução: Encontramos amor em um lugar sem esperança. 

Completamente in love com esse capítulo, sério ! Espero que tenham gostado. E quero meus comentários, hein... Beijos, esse é dedicado pra Let <3

Comentem, las amo ;)