Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Meu coração ecoava descompassado em meus ouvidos. Só isso que eu podia ouvir, além de minha respiração ofegante saindo rapidamente pelas narinas. Minha visão começava a se acostumar com o escuro, então já conseguia facilmente ver as feições de Ucker e seu sorriso mais lindo espalhado de lado.

- Quer me matar do coração? – Sussurrei assim que ele afastou a mão da minha boca.

- Vim fazer uma visita. – Brincou, soltando uma risada baixa.

- São uma da manhã. – Uni as sobrancelhas e ele revirou os olhos.

- Cala a boca e me da um espaço nessa cama. – Ele sussurrou, porém quando ia pegar a barra do cobertor, agarrei a mesma e prendi no pescoço, impedindo que Ucker descobrisse meu corpo nu. Ele uniu as sobrancelhas e me encarou. – Qual foi?

- Não... Não acho uma boa. – Gaguejei e ele riu, me ignorando totalmente enquanto levantava a lateral do cobertor. Na escuridão, Ucker não percebeu de imediato que eu estava só de calcinha e se acomodou ao meu lado na cama.

- Chega pra lá. – Pediu e assim eu fiz.

Porém, quando passou seu braço em minha cintura nua, puxando-me pra perto, meus seios tocaram a lateral de seu tronco nu e ele paralisou.

- Pu/ta que pa/riu, cê tá pelada? – Sua voz estava realmente surpresa quando ele sentou-se, me encarando. – Por que você dorme pelada? – Sem aguardar minha resposta, continuou. – E se a po/rra de um tarado entra nesse quarto, Dul?

- Acabou de entrar um. – Rebati e ele bufou. – E eu não tô pelada, tô de calcinha, ó.

- Nossa, grande coisa. – Ucker revirou os olhos e suspirou. – Grande proteção, Dul. Colocar uma calcinha que te deixa gostosa pra cara/lho.

- Tá com ciúmes da minha calcinha? – Prendi a risada, lembrando-me da hora que era.

- Tô. – Respondeu, erguendo minha cintura. – Acho bom você tirar. – Em um segundo, suas mãos escorregaram por minhas pernas, levando minha calcinha até os pés e tirando a renda rosa.

- Ucker! – Protestei e ele prendeu a mão na minha boca, abafando o som.

- Fica quietinha, fica. – Sussurrou, me olhando nos olhos e aquele sorriso safado surgiu em seus lábios. Ucker abriu minhas pernas, encaixando seu corpo entre elas e eu senti o jeans de sua bermuda sarrando em minhas coxas.

- Eu tenho faculdade amanhã. – Sussurrei quando sua mão se afastou, porém meu sussurro foi tão fraco que nem meu lado mais forte e positivo acreditou na minha desculpa. Seus lábios quentes tocaram meu colo, depois subiram por meu pescoço, soltando uma mordida e depois chupando. – Eu... Eu tenho que dormir, Ucker.

- Não sei porque seus lábios ainda estão se movendo. – Ele sussurrou de volta, erguendo o rosto para me olhar nos olhos. – Quero que essa boquinha se mova no meu pa/u.

Fechei os olhos, sentindo sua boca tomar a minha com um vigor delicioso, fazendo-me derreter completamente embaixo dele. Suas mãos percorreram a lateral do meu corpo, apertando com força.

- Cara/lho, sou louco por você, garota. – Sua voz rouca penetrando em meus ouvidos me arrepiou por inteiro. Olhando em sua face na semi escuridão, arranhei as costas de Ucker, sem conseguir entender como ele livrou-se da bermuda e da cueca em menos de trinta segundos.

Novamente sua boca se enterrou na minha e eu sabia que aquela vontade voraz nos faria perder o juízo. Antes que isso acontecesse, estiquei o braço até a gaveta da mesinha e puxei, tateando por dentro do quadradinho de madeira, procurando o pequeno pacote que eu tinha certeza que ali estava.

Ucker parou de me beijar e olhou até onde minha mão estava, depois ergueu as sobrancelhas e me encarou ao ver eu puxar uma camisinha dali.

- Sério? – Perguntou, abaixando o rosto e esfregando o nariz no meu. Seu sorriso era tão cheio de malícia, mas tão sexy. – Tava me esperando? Gostei disso, safada.

- Para de me chamar de safada. Dão isso o tempo todo na faculdade. – Belisquei suas costas e entreguei o pacote a ele, que riu e me devolveu. – Que foi? – Sussurrei.

- Sua vez. – Ele piscou, umedendo os lábios antes de dar aquele filho da pu/ta de sorriso gostoso. Depois, jogando o corpo para o lado e deitando de costas no colchão, colocou as mãos atrás da cabeça e me encarou. – Eu tenho a noite toda, gostosa. Quando quiser.

Segurei o pacote com força e lhe encarei, aquele sorriso debochado em seu rosto parecia me desafiar. Então, suspirei, sabendo que eu era corajosa o suficiente para realizar aquela “tarefa”. 

Opaaaaa kk` Obrigada por comentarem, meus amores, quantos anjos na minha vida <3