Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

Nunca que eu acreditaria em uma palavra que saísse daquela boca gostosa. Ele ia negar até a morte, mas não me deixaria mais culpada do que já estava. Todo mundo, por mais leigo que fosse sobre assuntos sexuais, sabia que a parte mais sensível do homem era seu pênis. E eu tinha conseguido machucar o de Ucker assim, na primeira tentativa de colocar uma simples camisinha. Eu era um desastre, sem experiência, tinha causado aquela expressão de dor em Ucker. Tadinho, me deu muita pena dele. Nem reclamar de mim ele queria.

- É sério, Dul. – Sussurrou ele pra mim, sentando-se na cama. – Não machucou.

Abaixei o rosto, porém sentir Ucker se aproximar de mim, seu hálito quente tocando minha face. Ele passou o nariz em meu pescoço e depois beijou meu colo nu, apoiando uma mão em minhas costas ao me puxar pra perto. Poucos centímetros de nossas peles realmente se tocaram, mas foi mais do que suficiente pra arrepiar meu corpo inteiro. Ele também pareceu se sentir assim, pois no instante seguinte, me empurrou delicadamente pelos ombros, fazendo minhas costas encontrarem o colchão.

- Você é tão gostosa, amor. – Ele suspirou e umedeceu os lábios, apoiando as mãos dos dois lados de minha cabeça a inclinando o rosto.

- Me chamou de amor? – Não pude deixar passar aquele detalhe.

- E de gostosa. – Ucker sorriu de lado e antes mesmo de eu lhe dar outro sorriso como resposta, seus lábios tocaram o meu e minha pele vibrou. Um calor latente se irradiou enquanto minha intimidade latejava, ficando quente apenas com o simples toque de seus lábios.

Aquele beijo tornou-se algo tão envolvente que eu quase não percebi quando minhas pernas estavam sendo afastadas por Ucker, permitindo que ele se encaixasse entre elas. Arqueei a cintura, pedindo que ele me penetrasse e acabasse com aquela tortura, porém Ucker estava decidido a me deixar cada vez mais sedenta por aquilo.

- Por favor. – Pedi, gemendo, quando ele me deu dois segundos de intervalo no beijo.

- Por favor o que? – Perguntou com aquele seu sorriso cafajeste espalhado de lado. – Eu quero ouvir. Quero ouvir você falar, quero ver essa boquinha linda pedindo pra ser minha.

- Me fo/de, amor. – Gemi apertando seus braços e ele gemeu entredentes.

- Ai, cara/lho... – Ouvi sua voz dizer, antes de sentir seu membro rígido escorregando pra dentro de mim. Estava tão molhada que não houve muita dificuldade, bastou apenas um movimento rápido de Ucker e eu estava preenchida por completo.

Ele agarrou na minha cintura e começou com movimentos lentos, eu arquejava a cada entrada e a cada saída. A medida que a velocidade dos movimentos aumentava, me sentia mais satisfeita e mais necessitada. Era uma dor e um prazer juntos numa mesma sensação. Eu queria mais, ao mesmo tempo que daquela forma estava delicioso.

- Quero abraçar você. – Disse ele, passando a língua rapidamente no lábio inferior. Antes que entendesse o que ele queria dizer com aquilo, senti Ucker sair inteiro de dentro de mim e deitar-se ao meu lado, quando ia protestar, ele disse:

- Vira de lado, amor. – E assim eu fiz.

Ficando de lado na cama e de costas pra ele, senti sua mão segurar minha coxa enquanto a erguia de leve, seu braço passou por baixo de mim e ele segurou um de meus seios com as mãos. Era enlouquecedor sentir sua respiração quente em minha nuca.

Ucker novamente me penetrou enquanto acariciava minha coxa e minha bun/da. Depois, sua mão se apertou na linha da minha cintura enquanto ele puxava meu corpo, os movimentos iniciais foram extremamente lentos, mas pu/ta merda, que coisa deliciosa! Eu ansiava por mais, levando minha bun/da pra trás ao encontro dele.

Sua boca quente tocou minha nuca, o ponto certo pra arrepiar cada átomo presente em minha estrutura. Ele mordeu a pele delicada e aumentou a velocidade, enquanto eu sentia uma deliciosa e torturante sensação de dormência me dominar. Mais que isso, eu podia sentir meu corpo derretendo, o ápice do prazer cada segundo mais próximo.

Ucker me puxou mais pra perto, a ponto de eu sentir seu peito roçar em minhas costas, depois de gemer rouco algumas vezes, sua mão deslizou pela parte da frente da minha coxa e entrou no meio das minhas pernas. Um tremor percorreu minha espinha quando seu dedo tocou em meu clitóris, esfregando.

- Go/za pra mim. – Murmurou e eu quase lhe disse que não precisava pedir duas vezes. A sensação começou pequena e foi subindo até chegar em uma completa explosão. Eu literalmente vi o céu. Ele não parou em nenhum momento, mesmo sentindo meus espasmos, afinal, os seus vieram logo depois.

Quase não acreditei o quanto tinha sido rápido, mas delicioso e intenso. Como se daquela vez fosse apenas para acabar com todo aquele desespero depois de tantos dias de abstinência. A palavra certa seria “aquecimento”, pois o que vinha por aí... Isso sim seria o máximo do prazer.