Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

Passar a noite toda provocando Ucker me deu um sono imenso. E ele foi bem mais forte do que eu pensei. Apaguei quinze minutos depois de tentar levá-lo a loucura e com certeza isso deve ter deixado ele mais pu/to ainda.

Me mexi na cama, sentindo o braço pesado de Ucker em minha cintura. Virei-me de frente para ele, vendo o rosto sereno do meu amor dormindo tranquilamente. Sorri e depositei um selinho carinhoso em sua boca e o mesmo nem se mexeu. Passei a mão pelos seus cabelos, então Ucker franziu a testa e gemeu.

Peraí, gemeu? Isso verdadeiramente me surpreendeu. Arregalei os olhos e continuei a ouvir, Ucker abriu a boca de leve e soltou mais um gemido rouco, unindo as sobrancelhas da mesma forma que fazia quando transávamos. Coloquei a mão em seus ombros e o balancei, fazendo-o acordar assustado.

- Ai, cara/lho! – Ele sentou-se rapidamente na cama, olhando a sua volta. – Tá pegando fogo!

- Calma amor, não tem nada pegando fogo. – Puxei seu rosto pra mim, tentando controlar seu desespero. Ele me olhou com os olhos ainda assustados e demorou alguns segundos pra se convencer que eu estava dizendo a verdade.

- Po/rra, Dul. – Ucker suspirou aliviado e coçou os olhos. – Por que me acordou assim? Sonhei que tava tudo pegando fogo, aí vem você e faz isso.

- Por que você estava gemendo num sonho onde tudo estava pegando fogo? – Ergui as sobrancelhas, colocando a mão na cintura.

- Eu estava gemendo? – Perguntou surpreso ao me encarar, assenti com a cabeça. – Sei lá, eu devia tá queimando, gemendo de dor. Não me lembro.

- Não pareceram gemidos de dor, amor. – Mordi o lábio, controlando a risada e ele engoliu em seco. – Ucker, você estava tendo sonhos eróticos?

Ele fechou os olhos.

- Ai amor, cê tava peladinha me chamando. – Murmurou ainda de olhos fechados. – Essa sua boquinha, essa sua bun/dinha, você tava me levando a loucura, Dul.

Senti meu corpo estremecer ao ver Ucker morder o lábio e me desejar em seus sonhos e fantasias.

- Pu/ta merda, você tava gostosa pra cara/lho, amor. – Ele umedeceu os lábios e arfou.

Desenrolei as pernas do cobertor e sentei em seu colo, fazendo nossas partes se encontrarem. Ucker abriu os olhos e me encarou, segundos depois sua mão estava presa em meu cabelo com força enquanto sua língua deslizava na minha. Um calor nasceu em cada parte de mim e era fácil sentir o membro de Ucker extremamente rígido pressionado contra minha intimidade.

- Você já tá assim? – Perguntei ofegante, referindo-me ao tamanho de sua excitação.

- De manhã é fo/da, amor. – Respondeu, escorregando suas mãos pelas minhas costas. Ucker trouxe suas mãos até minha barriga e desamarrou a fita que provavelmente, foi alvo de seu desejo durante boa parte da noite. – Você não tinha aula?

- Eu ainda tenho um tempinho. Faça bom proveito dele. – Pisquei, vendo-o girar na cama e me deitar de costas no colchão.

- Pode deixar comigo, gata. – Ucker também piscou com aquela cara de safado que fazia meu corpo inteiro estremecer.

Ele tirou a ereção pra fora enquanto eu pegava a camisinha na gaveta. Entreguei a Ucker, que rasgou o pacote com o dente e o colocou rapidamente, deitando em cima de mim depois.

Ele me penetrou de uma vez só, fazendo-me gemer sem me controlar. Belisquei seu braço como forma de repreensão e Ucker sorriu.

- Isso que você recebe por provocar o cara errado. – Murmurou, abaixando para me beijar. Sua boca estava mais possessiva do que em qualquer outro dia, assim como suas mãos e seus movimentos, rápidos e intensos.

Ele apertou minha bun/da com força e continuou a investir contra mim, enquanto abafava o som de meus gemidos com sua própria boca.

Nosso sexo continuou intenso até o fim, quando nós dois explodimos em sintonia, fazendo nossos corpos estremerecem em sincronia. Não ficamos juntos nem cinco minutos depois disso, mesmo que ele quisesse uma segunda, terceira, milésima vez. Por fim, ainda tive que convencer Ucker a não tomarmos banho juntos, ou nenhum de nós dois conseguiríamos sair daquele quarto tão cedo.

Eu queria ficar o resto do dia, da noite e da madrugada trancafiada naquele quarto com ele. Mas havia uma vida nada interessante me esperando e atrasando meus planos paradisíacos.