Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Dulce narrando.

O batimento emocionado em meu peito começava a se transformar em algo bem mais acelerado, fazendo um calor subir por todo o meu corpo. As mãos agéis de Ucker apertaram minha cintura e ele começou a me guiar, sem desgrudar nossos lábios, para algum lugar que eu não sabia onde era e nem queria saber. Em meio aos beijos calorosos e não interrompidos, com passos atrapalhados e desesperados, percebi onde estávamos somente quando me vi no final de uma rua sem saída, um beco escondido.

Senti minhas costas baterem contra a parede úmida assim que fui ali empurrada. Sorri de modo malicioso para Ucker e ele retribuiu com o sorriso mais canalha que eu já tinha visto naquele rostinho safado. Imediatamente, uniu nossos corpos de forma possessiva, tomando meu cabelo entre suas mãos com força. Ele permaneceu a me olhar nos olhos por alguns segundos, depois abaixou o rosto e segurou meu lábio inferior entre seus dentes, mordendo de leve.

- Se você soubesse quantas noites eu passei sonhando com essa tua boquinha na minha frente, amor. – Ele suspirou e me beijou logo depois.

Eu estava derretida, completamente maleável em suas mãos quando senti as mesmas descerem por minhas costas e apertarem minha bun/da com desejo. Deixei um gemido escapar de leve enquanto Ucker deslizava seus lábios molhados por meu colo e decote.

- Eu te amo. – Arfou o mesmo, dando uma mordidinha de leve em um dos meus seios.

- Eu também te amo, amor. – Respondi, fechando os olhos.

- É tão gostoso dizer isso e ouvir você dizendo. Po/rra, é o melhor som que a sua voz faz. – Ele subiu o rosto e me beijou de leve. – Fala de novo, gostosa.

- Eu te amo. – Murmurei, rindo e ele fechou os olhos, gemendo.

- De novo. – Pediu.

- Eu te amo. – Disse entredentes, dessa vez segurei seu rosto e o obriguei a olhar em meus olhos. – Eu te amo, entende? Te amo muito.

- Eu sei. – Respondeu, com uma expressão inocente e contente ao mesmo tempo. – Como você consegue ser tão perfeita, hein? – Murmurou Ucker, acariciando meu rosto. – Pu/ta que pa/riu, tu veio do céu, na moral.

Sorri e neguei com a cabeça.

- Tem certeza? – Perguntei, deslizando os dedos por seu peito, até achar a barra da camisa. Colocando as duas mãos frias por baixo do tecido escuro e encontrando aquela pele quente, vibrante, soltei um gemido baixo, arranhando sua barriga.

Ucker umedeceu os lábios e sorriu de lado.

- Depois tu não aguenta. – Ele riu me provocando, porém fiz questão de entrar em seu joguinho, apertando suas costas. Ucker negou com a cabeça, então segurei a barra de sua calça jeans, puxando-o com violência para mim. – Dulce, Dulce. Olha o que você tá fazendo, não quero ouvir reclamação depois não, hein.

A ameaça dele levantou em mim um instinto selvagem que fez meus dedos deslizarem até o zíper de sua bermuda, puxando pra baixo e depois, deslizando-a até que sua cueca preta fosse revelada. Feito isso, deixei a palma da mão acariciar sua ereção, agora coberta apenas pelo tecido fino da cueca.

- Chega de brincadeirinha. – Disse convicto e seus olhos estavam negros de desejo. Ucker segurou meu cabelo com força e me virou de costas, me colando de rosto na parede. Eu gemi involuntariamente, sentindo-o pressionar seu corpo contra mim e roçar seu membro excitado contra minha bun/da. – Tu é uma safada, né. – Sussurrou no meu ouvido e depois estalou a boca. – Muito safada, cara.

- Você que é, seu canalha. – Rebati, rindo e Ucker soltou uma risadinha sexy.

- Safada. – Sussurrou, agora entredentes e com uma voz rouca, muito gostosa, pu/ta merda.

- Vagabundo. – Rebati, fechando os olhos e gemendo quando ele apertou sua mão em meu cabelo com mais força e puxou minha cabeça pra trás, beijando meu pescoço.

- Adoro quando tu me chama de vagabundo, sabia?

Assenti, sentindo minha legging, junto a calcinha serem abaixadas. Ele ergueu meu cabelo e beijou minha nuca, fazendo cada átomo em meu corpo se arrepiar. Fechei os olhos e Ucker deu um passo pra trás, mexendo no bolso. Segundos depois, senti o cheiro do preservativo e seu dedo tocou minha intimidade. Ele começou a mexer o dedo, penetrando. Quando uma sensação gostosa começou a incendiar entre minhas pernas, ele tirou o dedo e o colocou na boca, e seu membro deslizou pra dentro de mim.

Todos os movimentos, do início até o fim foram intensos. Nossos corpos estavam tão colados que chegamos a suar e o medo de sermos vistos aumentava a vontade, o desejo. Tudo que é perigoso é bem melhor, certo?

Quando Ucker apertou com força minha cintura, mordeu meu ombro e gemeu com aquela voz rouca no meu ouvido, meu corpo ainda estava estremecendo devido ao orgasmo violento que tinha me atingido do dedinho do pé até a cabeça. Permanecemos na mesma posição por alguns segundos, ofegantes e silenciosos. Eu podia ouvir seu coração acelerado bater e seu hálito quente tocar minha pele.

- Quando vamos aprender a fazer sexo romântico? – Perguntei, rindo e Ucker deu uma risadinha.

Ele se afastou e ouvi o barulho que fez enquanto se livrava da camisinha. Subi a calcinha e depois a legging, passando os dedos pelo cabelo. Foi quando me surpreendi ao sentir os braços de Ucker me envolverem quando ele me ergueu do chão. Ucker me deitou em seu colo e começou a caminhar na direção que eu imaginava ser sua casa, só não tinha certeza devido a escuridão.

- Vamos fazer sexo romântico agora, amor. – Murmurou com um sorrisinho de lado e abaixou para beijar de leve minha boca.

Eu duvidava muito.

sher_vondy: Não chegou mensagem nenhuma aqui, querida :/ Tente de novo ... Beijinho.