Fanfic: O príncipe vagabundo (Vondy) | Tema: Hot + Romance

Não foram necessários mais de trinta minutos para estarmos estacionando em frente à praia. Dei graças a Deus ao ver o mar, já sentia a blusa colada nas costas devido ao suór, apesar da boca seca devido ao vento que batia em meu rosto durante o caminho. Tinha perdido as contas de quantas vezes tinha batido em Ucker por ele correr como um louco, porém o mesmo só dava risada, se divertindo às minhas custas. Tive que ouvir o albúm todo de Linkin Park e mesmo não sendo muito fã dos caras, eu assumia que algumas músicas eram bem maneiras, apesar de não se encaixaram no meu estilo.

- Bom, está meio cheia. – Murmurou ele e olhei para frente. Estava exatamente do jeito que eu gosto, pessoas para ver, mas não a ponto de ficarem coladas em você. A julgar pela cara de Ucker, ele era como Henry, fã de praias desertas.

- Você não esperava que estivesse vazia com o sol de hoje, né? – Brinquei, ele abriu a porta e desceu do carro, correndo pra abrir a minha.

- Me diz, como eu vou te assediar na frente de toda essa gente? – Ele segurou minha bolsa, me ajudando a sair e bateu a porta.

- Você... – Abri a boca em sinal de surpresa enquanto ele gargalhava. – Que menino safado.

Ucker riu e me puxou para perto, dando um calmo beijo em meus lábios.

- Você não presta. – Murmurei, cerrando os olhos de forma divertida.

- E você gosta. – Completou ele, dando uma piscadinha de lado.

Fomos de mãos dadas até a areia, sentindo alguns olhares na gente. Sentir a areia da praia em meus dedos era maravilhoso, a última vez que tinha estado na praia foi com Annie, no verão passado e mesmo assim não passamos sequer duas horas no sol antes de cair uma tempestade repentina de verão, nos obrigando a correr em busca de abrigo.

Comecei a sentir um pouco de vergonha em ver as mulheres altas, loiras e esguias que ali estavam, parecendo as Angels da Victoria Secret’s. E eu, com minha ascendência latina, era cheia de curvas e muito baixa perto daquelas mulheres compridas. A situação só piorou quando percebi que elas olhavam para Ucker de forma maliciosa, como se ignorassem completamente o fato de estarmos de mãos dadas. Todos aqueles olhares femininos e meu namorado sequer tinha tirado a camisa...

- Agora concordo com você, prefiria mil vezes que estivesse vazia. – Murmurei entredentes e Ucker riu.

- Para de graça. – Ele inclinou o rosto e sussurrou em meu ouvido com sua voz rouca e sexy. – Você é de longe a mulher mais gostosa daqui. No fundo, os olhares delas não estão só em mim, mas em você também.

Isso fez meus ombros relaxarem um pouco. Por mais que ele fosse suspeito pra falar, a única opinião que me importava era a dele.

Quando escolhemos o lugar onde ficaríamos, coloquei a bolsa apoiada na areia e estendi minha canga florida no chão. Ucker começou a se despir rapidamente, tirou o óculos e colocou em meu rosto, tirou a camisa, revelando aquele corpo maravilhoso, por fim, chutou os chinelos perto da minha bolsa e me deu um selinho.

- Vou cair de peito rapidinho, já volto! – Informou, já correndo em direção ao mar. Dei uma risada e acenei, abaixando pra procurar as coisas que ia precisar para a praia.

Achei meu protetor e depois de revirar tudo, meu bronzeador. Antes mesmo de sentar na canga, senti um corpo molhado me abraçar por trás e Ucker estava de volta.

- A água tá uma delícia. Não quer dar um mergulho comigo, hein? – Perguntou ele, deixando sua mão maldosamente escorregar por minhas costas até parar na curva de minha bun/da.

- Ei, estamos em um lugar público, para agora com essa safadeza! – Resmunguei rindo e ele suspirou.

 - Ok, prometo que vou ser um menino bom. – Ucker beijou a curva do meu pescoço e mal sabia ele que aquilo tinha me arrepiado por inteiro e não era nada parecido com tentar ser bom. Ou talvez... Ele soubesse.

Levei a mão até a barra da regata, tirando-a num movimento só. Ucker bufou e eu lhe entreguei o tecido para poder tirar o short e assim que desci o jeans pelas pernas e coloquei sobre a bolsa, Ucker cobriu minha bun/da com a blusa.

- Ah, não. Assim não da né, Dul. Que po/rra de biquíni é esse? – Ele uniu as sobrancelhas e prendeu a blusa na minha cintura. – Tinha o seu tamanho, não?

- Para de ciúmes. – Murmurei rindo e tirei o pano. Ele escorregou os olhos por todo o meu corpo e fez uma carinha de sofrimento. Avaliei-me de cima a baixo, não vendo nada demais no biquíni rosa bebê.

- Marmanjo nenhum vai olhar pra minha mulher. Vou ficar aqui. – Ucker cruzou os braços sobre o peito e balançou o cabelo, espirrando água para todos os lados. Dei uma risada, revirando os olhos e achando uma graça todo aquele ciúmes dele.