Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce: O que? – Eu respiro. Eu daria a você qualquer coisa.

Uckermann: Você deve aceitar o meu presente de graduação.

Dulce: Oh. – Sei o que era e o medo me invadiu. Ele está olhando fixamente para mim, medindo minha reação.

Uckermann: Vamos. – Levanta, me arrastando. Bota sua jaqueta por cima de meus ombros e se dirige para a porta. Estacionado do lado de fora está um Audi compacto vermelho. – É para você. Feliz graduação. – Me puxa em seus braços e beija meu cabelo.

Ele me comprou um maldito carro, novo em folha. Eu olhei fixamente para isto, desesperadamente tentando determinar como eu me sinto sobre isto. Eu estou intimidada, agradecida, chocada, mas não anulava a raiva. Sim, eu estou brava, depois de tudo que eu disse dos livros... entretanto, ele já tinha comprado isto. Tomando minha mão, me leva em direção ao carro.

Uckermann: Dulce, seu velho fusca é perigoso. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com você, quando seria tão fácil para mim, fazer isto direito. – Ele diminuiu, me olhando. Mas não posso olhar para ele, estou calada e olhando fixamente para sua novidade vermelha. – Eu falei isto para seu padrasto. Ele concordou comigo. – Giro, olhando com a boca aberta com horror.

Dulce: Você falou isto para Ray. Como você pôde? – Só pude cuspiar as palavras, como ele ousa? Pobre Ray, tenho náuseas.

Uckermann: É um presente, Dulce. Você não pode apenas dizer obrigado?

Dulce: Mas você sabe que é demais.

Uckermann: Não para mim, não para minha paz de espírito. – Eu faço cara feia, por não saber o que falar. Ele não entende! Ele tem dinheiro para toda vida. Certo, não em toda vida, não quando era criança. O pensamento é muito decepcionante e eu suavizo, e olho para o carro culpada. Suas intenções são boas, exageradas, mas boas.

Dulce: Eu tenho muito prazer por você me emprestar o carro, como o notebook. – Ele suspira fortemente.

Uckermann: Certo. Emprestado por tempo indeterminado. – Ele olha cuidadosamente para mim.

Dulce: Não, mas no momento serve. Obrigada. – Ele franze a testa, me estico e beijo brevemente sua bochecha. – Obrigada pelo carro, senhor. – Digo em tom mais doce que consigo. Ele me agarra de repente, me puxando contra ele, uma mão em minhas costas me segurando e a outra em meus cabelos.

Uckermann: Você é uma mulher desafiadora, Dulce Maria Saviñón. – Me beija apaixonadamente, forçando meus lábios a separar com a sua língua. Me sangue imediatamente se aquece, e eu correspondo o seu beijo com minha própria paixão. Eu o quero tanto, apesar do carro, dos livros, dos limites suaves... das surras... eu o quero. – Estou usando todo meu autocontrole para não foder você no capô deste carro agora mesmo, só para mostrar que você é minha, que se eu quiser lhe comprar a merda de um carro, eu comprarei para você esta merda. – Ele rosna. – Agora vamos entrar que eu quero você nua. – Ele me dá um beijo rápido e áspero.  Merda, ele está bravo. Me agarra pela mão e me leva de volta para o apartamento, diretamente para meu quarto. Ele liga a luz lateral e para, olhando fixamente para mim.

Dulce: Por favor, não fique bravo comigo. – Sussurro, seu olhar é frio como vidro. – Eu sinto muito sobre o carro e os livros. – Falo quase sem voz, ele permanece mudo e pensativo. – Você me assusta quando está bravo. – Eu respiro, olhando para ele. Ele fecha os olhos e agita a cabeça, quando os abre sua expressão se suavizou. Ele respira fundo e eu engulo em seco.