Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce: Eu pensei que estava.

Uckermann: Dulce, você não pode me dizer o que você pensa que eu quero ouvir. Isto não é muito honrado. Como posso confiar em qualquer coisa que você me disser? – Olho para ele, ele franze a testa, com o olhar sombrio. Passa ambas as mãos por seu cabelo. – Como você se sentiu enquanto eu estava batendo em você e depois?

Dulce: Eu não gostei disto. Eu prefiro que você não faça de novo.

Uckermann: Isto não foi para você gostar.

Dulce: Por que você gosta disto? – Olho fixamente para ele e minha pergunta o surpreende.

Uckermann: Você realmente quer saber?

Dulce: Oh, confie em mim, estou encantada. – Não posso evitar o sarcasmo. Ele aperta os olhos.

Uckermann: Cuidado. – Ele adverte e eu empalideço.

Dulce: Você vai me bater novamente? – Eu desafio.

Uckermann: Não, não hoje à noite. – Dou um suspiro mudo de alívio.

Dulce: Então. 

Uckermann: Eu gosto do que o controle me traz, Dulce. Eu quero que você se comporte de um modo, e se você não fizer isso, eu devo puni-la, e você aprenderá a se comportar da maneira que eu desejar. Eu gosto castigar você. Eu quis espancar você desde que você me perguntou se eu era gay. – Eu coro com a lembrança. Droga, até eu quis me espancar depois daquela pergunta. Anahi é culpada, se ela fosse naquela entrevista ela estaria aqui com o traseiro dolorido. Eu não gosto desse pensamento, como isso é confuso.

Dulce: Então você não gosta do modo que eu sou. – Ele olha para mim, espantado novamente.

Uckermann: Eu acho que você é adorável do modo que é.

Dulce: Então por que você está tentando me mudar?

Uckermann: Eu não quero mudar você. Quero que seja gentil e siga o conjunto de regras que eu dei a você e não me desafiar. Simples.

Dulce: Mas você quer me punir?

Uckermann: Sim eu quero.

Dulce: Isso é o que eu não entendo. – Ele suspira e passa as mãos pelos cabelos.

Uckermann: É o jeito que eu sou feito, Dulce. Eu preciso controlar você. Eu preciso que você se comporte de um certo modo, e se você não o fizer, gosto de ver sua bonita pele rosa se aquecendo em baixo das minhas mãos. Me excita.

Dulce: Então, não é a dor que você está me fazendo passar? – Ele engole em seco.

Uckermann: Um pouco, para ver se você pode suportar isso, mas isto não é toda a razão. É o fato de que você é minha para fazer o que eu achar melhor, o controle total sobre outra pessoa. Isso me excita muito, Dulce. Olhe, eu não estou explicando muito bem... eu nunca tive que fazer isso antes. Eu nunca tinha realmente pensado sobre isso  profundamente. Eu sempre estive com pessoas da mesma opinião. – Ele encolhe os ombros se desculpando. – E você não respondeu minha pergunta, como você se sentiu depois?

Dulce: Confusa.

Uckermann: Você estava sexualmente excitada por isto, Dulce. – Ele fecha os olhos brevemente, e quando abre olha para mim, estão queimando brasas esfumaçadas, que acordam a parte mais escura de mim. – Não me olhe desse jeito. – Franzo a testa. Droga o que eu fiz? – Eu não tenho nenhum preservativo, Dulce e você está chateada. Ao contrário do que sua companheira de quarto acredita, eu não sou um monstro depravado. Então, você se sentiu confusa? – Eu encolho sob o seu olhar intenso. – Você não tem nenhum problema em ser honesta comigo. Seus emails sempre dizem exatamente como você se sente. Por que não pode fazer isso em uma conversa? Eu intimido tanto você? – Olho para um ponto fixo na colcha.

Dulce: Você me seduz, Christopher. Me sinto como Ícaro voando muito perto do Sol. – Sussurro e ele suspira.

Uckermann: Bem, eu penso que você vai da maneira errada por aí. – Ele sussurra.

Dulce: O que?