Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   É tarde quando volto do bar. Annie e Poncho não estão em lugar nenhum, mas podem ser ouvidos. Puta merda, espero que eu não seja tão barulhenta. Eu sei que Christopher não é e eu coro com o pensamento e fujo para meu quarto. Depois de um abraço apertado e breve, José se foi. Não sei quando o verei novamente, vou sentir sua falta e do seu charme de menino. Não pude lhe contar sobre o Fusca, eu sei que ele vai pirar quando descobrir, mas só posso lidar com um homem de cada vez pirando a minha volta. Em meu quarto, verifico o computador e claro que tem um email de Christopher.

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De: Christopher Uckermann

Assunto: Onde você está?

Data: 27 de maio de 2011 22:14

Para: Dulce Maria Saviñón

“Eu estou no trabalho. Vou enviar um email para você quando eu chegar em casa.”

Você está no trabalho ou você empacotou o telefone, BlackBerry e o notebook?

Me ligue, ou vou ser forçado a ligar para Poncho.

Christopher Uckermann

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Droga... José... merda.

Agarro meu telefone. Cinco chamadas perdidas e uma mensagem de voz. Eu escuto a mensagem de voz, é de Christopher.

“Eu acho que você precisa aprender a administrar minhas expectativas. Eu não sou um homem paciente. Se você disser que vai entrar em contato comigo quando sair do trabalho, então você deve ter a decência de fazê-lo. Caso contrário, eu me preocupo, e não é uma emoção que estou familiarizado, e eu não tolero isto muito bem. Me ligue.”

Merda dupla. Olho de cara feio para o telefone, ele está me sufocando. Com um medo crescendo em meu estômago, procuro seu número e aperto para ligar. Meu coração está na boca enquanto espero ele atender, provavelmente ele gostaria de bater em mim. O pensamente está me deprimindo.

Uckermann: Oi. – Ele diz baixinho, e sua resposta me desequilibra, eu esperava sua raiva, mas que qualquer coisa, ele parece aliviado.

Dulce: Oi.

Uckermann: Eu estava preocupado com você.

Dulce: Eu sei. Eu sinto muito por não responder, mas eu estou bem. – Ele faz uma pausa.

Uckermann: Você teve uma noite agradável? – Pergunta gentilmente.

Dulce: Sim. Nós terminamos de empacotar e Annie e eu compartilhamos comida chinesa com José. – Fecho os olhos firmemente quando digo o nome de José. Christopher não diz nada. – E você? – Pergunto para preencher o abismo ensurdecedor do silêncio repentino. Não vou deixar que ele me faça sentir culpada sobre José. Ele suspira.

Uckermann: Eu fui  a um jantar para atrair fundos. Foi mortalmente maçante. Saí logo que pude. – Ele soava tão triste e calmo. Meu coração apertou, fico imaginando-o todas as noites sentado atrás do piano tocando aquela melancólica música.

Dulce: Eu gostaria que você estivesse aqui. – Sussurro, porque tenho vontade de segurá-lo e acalmá-lo. Embora ele não permita, eu quero sua proximidade.

Uckermann: Gostaria? – Ele murmura suavemente. Maldição, isto não soa como ele, e meu coro cabelo pinica.

Dulce: Sim. – Eu respiro. Depois de uma eternidade, ele suspira.

Uckermann: Verei você domingo?

Dulce: Sim, domingo.

Uckermann: Boa noite.

Dulce: Boa noite, senhor. – Isto o pega de desprevinido, e ele suspira.