Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Uckermann: Há alguns itens que eu preciso. Para começar, eu gostarei de algumas braçadeiras. - Ele murmura, seus olhos castanhos são frios, mas divertidos. Braçadeiras? 

   Dulce: Temos de vários comprimentos. Eu devo te mostrar? - Murmuro, minha voz é suave e trêmula. Controle-se Dulce. Um leve franzir estraga a adorável testa de Uckermann.

   Uckermann: Por favor, vá em frente Senhorita Saviñón. - Ele diz, tento parecer indiferente quando saio detrás do balcão, mas estou concentrada em não tropeçar em meus pés, minhas pernas parecem gelatinas e eu estou feliz por estar com meu melhor jeans.

   Dulce: Elas estão no corredor oito, junto aos bens elétricos. - Minha voz está um pouco resplandecente. Olho para ele e me arrependo imediatamente. Maldição, ele é lindo, eu coro.

   Uckermann: Depois de você. - Ele murmura e gesticula com seus longos dedos de sua mão tão bem cuidada. Meu coração está quase me estrangulando, parece que está passando pela minha garganta e tentando escapar pela boca, começo a caminhar entre os setores. Por que ele está em Portland? Por que ele está aqui na loja? Meu subconsciente diz: Ele está aqui para vê-la. Sem chance! Eu dispenso imediatamente. Por que este belo, poderoso e urbano homem quer me ver? É uma ideia absurda e excluo da minha cabeça.

   Dulce: Está em Portland a negócios? - Pergunto com a voz muito alta, como se meu dedo ficasse preso na porta. Droga, fica fria Dulce!

   Uckermann: Eu estava visitando a divisão agrícola da universidade. Que está localizado em Vancouver. Eu estou atualmente financiando algumas pesquisas lá, sobre rotação de colheita e ciência do solo.- Ele discute o assunto com naturalidade. Viu, ele não está aqui para ver você, meu subconsciente zomba de mim em alto e bom som. Eu coro com meus pensamentos tolos.

   Dulce: Tudo parte do plano de alimentar o mundo? - Provoco.

   Uckermann: Algo assim. - Ele reconhece e seus lábios formam um meio sorriso. Ele olha as seções de braçadeiras e não paro de me perguntar o que ele vai fazer com isso, não consigo ver ele fazendo trabalho manual. Seus dedos deslizam pelos pacotes nas prateleiras e por alguma razão eu tenho que desviar o olhar. Ele se curva e escolhe uma. - Estes servirão. - Ele diz com seu sorriso de que está guardando um segredo, o que me faz corar.

   Dulce: Gostaria de mais alguma coisa? 

   Uckermann: Eu gostaria de algumas fitas adesivas. - Fita adesiva? O que?

   Dulce: Você está redecorando sua casa? - Falo antes de pensar, certamente ele contrata pessoas para decorá-la.

   Uckermann: Não, não estou redecorando. - ele diz depressa e então sorri, tenho a sensação de que ele está rindo de mim. Eu sou tão engraçada assim? Pareço engraçada?

   Dulce: Por aqui. - murmuro envergonhada. - a fita adesiva está no corredor de decoração. - Olho para trás a medida que ele me segue.

   Uckermann: Você trabalha aqui há muito tempo? - sua voz é baixa e ele está olhando para mim, olhos castanhos estão muito concentrados. Eu coro ainda mais. Por que ele tem esse efeito sobre mim? Me sinto uma adolescente desajeitada e fora do lugar. Olhos para frente Saviñón!

   Dulce: Quatro anos. - murmuro quando chegamos ao corredor, escolho duas fitas largas.

   Uckermann: Eu vou levar essa. - ele diz suavemente apontando a fita mais larga, entrego para ele. Nossos dedos se tocam e aquela corrente elétrica me atravessa outra vez. Ofego involuntariamente quando sinto, chegando até o fundo da minha barriga e desesperadamente volto ao meu equilíbrio.

   Dulce: Mais alguma coisa? - minha voz sai rouca e ofegante, seus olhos se arregalam ligeiramente.

   Uckermann: Algumas cordas, eu acho. - sua voz também é rouca.

   Dulce: Por aqui. - abaixo a cabeça para esconder minha bochechas vermelhas e vou ao outro corredor. - Que tipo você está procurando? Nós temos sintéticas e naturais, barbantes, fio de corda... - eu me detenho em sua expressão, seus olhos estão escurecendo. P/uta m/erda.

   Uckermann: Vou levar cinco metros de corda de filamentos naturais, por favor. - Com os dedos trêmulos meço os cinco metros, estou ciente que seu quente olhar castanho está em mim. Não olho para ele, Jesus posso me sentir mais tímida? Corto e enrolo cuidadosamente, por milagre não me arranco o dedo com a faca. - Você é escoteira? - Pergunta divertido, franzindo seus sensuais e desenhados lábios. Não olhe para a boca dele!