Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Pu/ta merda. Como isso se tornou uma conversa intensa e significativa? Foi jogado para cima de mim, como uma prova que eu não estou preparada para fazer. O que eu falo? Porque eu acho que te amo e você apenas me vê como um brinquedo. Porque eu não posso te tocar, porque eu estou muito assustada para te mostrar qualquer tipo de afeição no caso de você recusar ou me dizer para ir embora ou pior... me bater? O que eu posso dizer? Eu olho para fora da janela por um momento, estamos envolvidos na escuridão, mascarando nossos sentimentos e sentimentos, mas não precisamos da noite para isso.

Christopher: Por que Dulce? – Me pressiona por uma resposta.

Eu dou os ombros, presa. Eu não quero perdê-lo, apesar de todas as suas exigências, sua necessidade de controle, seus vícios assustadores. Eu nunca me senti tão viva como eu sinto agora, é uma emoção estar ao seu lado. Ele é tão imprevisível, sexy, inteligente e engraçado. Mas seus humores... e ele quer me machucar. Ele diz que vai pensar sobre minhas reservas, mas isso ainda me assusta. Eu fecho meus olhos, o que eu posso dizer? Bem lá no fundo eu apenas gostaria de mais, mais carinho, mais do Christopher brincalhão, mais... amor. Ele aperta minha mão.

Christopher: Fale comigo, Dulce. Eu não quero te perder. Esta última semana... – Ele vai parando de falar.

Este homem, que eu pensei ser como um herói romântico... um cavaleiro branco, ou um negro, como ele diz. Ele não é um herói, ele é um homem com falhas emocionais e profundas, e ele está me arrastando para a escuridão. Será que eu consigo trazê-lo para a luz?

Dulce: Eu ainda quero mais. – Eu sussurro.

Christopher: Eu sei. – Ele diz. – Eu vou tentar. – Eu pisco para ele e ele abandona minha mão, puxa meu queixo liberando meu lábio. – Por você Dulce, eu vou tentar. – Ele está radiando sinceridade.

E esse é o meu sinal. Eu solto meu cinto de segurança, vou para o outro lado e sento em seu colo, o pegando totalmente de surpresa. Coloco meus braços ao redor de seu pescoço e o beijo, por um longo tempo e com força, ele está respondendo.

Christopher: Fique comigo esta noite. – Ele sussurra. – Se você for embora, eu não te a verei a semana inteira. Por favor.

Dulce: Sim. – Eu cedo. – E eu vou tentar também. Eu vou assinar o seu contrato. – E é uma decisão feita no calor do momento. Ele me olha.

Christopher: Assine depois de Georgia. Pense sobre isso. Pense bem, bebê.

Dulce: Eu vou. – E nós ficamos em silêncio por um tempo.

Christopher: Você realmente deveria usar o seu cinto de segurança. – Sussurra desaprovadoramente no meu cabelo, mas não faz nada para me tirar de seu colo.

Eu me aconchego nele, de olhos fechados, meu nariz está em seu pescoço e minha cabeça em seu ombro. Eu deixo minha mente flutuar e me permito fantasiar que ele me ama. Oh, e é tão real, e uma parte pequena e desagradável do meu subconsciente ousa ter esperança. Eu tomo cuidado para não tocar em seu peito, mas apenas me acomodo em seus braços enquanto ele me abraça apertado. Logo, sou tirada de meu sonho impossível.

Christopher: Estamos em casa. – É uma fantasia tão provocada, em casa, com Christopher. Exceto que seu apartamento é uma galeria de arte, não um lar.

Taylor abre a porta para nós, e eu agradeço timidamente, sabendo que ele escutou nossa conversa, mas seu sorriso gentil é confortante e não entrega nada. Quando saímos do carro, Christopher me observa criticamente. Ah não.. o que eu fiz agora?

Christopher: Por que você não está com um casaco? – Ele franze a testa para mim enquanto tira o seu e coloca em meus ombros. Um alívio me inunda.