Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Há luz em toda parte, eu quero me esconder, somento por mais alguns minutos. Mas o brilho é muito forte, é penetrante e quente. É uma manhã gloriosa em Seattle, o sol se derrama através da altas janelas e inunda o quarto. Por que não fechamos as persianas ontem à noite? Estou na enorme cama de Christopher, mas sem ele. Eu me deito por um momento encarando a vista da cidade pelas janelas e de repente, estou pensando pelo o que ele passou quando criança. Eu entendo o motivo para ele viver aqui, isolado, cercado por lindas e preciosas obras de arte, tão distante de onde ele começou... tudo. Estremeço e faço uma careta, mas ainda não explica porque não posso tocá-lo. Ironicamente, me sinto assim. Estou nesse apartamento fantástico, fazendo um sexo fantástico com meu fantástico namorado, quando a realidade é que ele quer um arranjo especial, apesar dele ter dito que tentaria mais. O que isso realmente significa?

Saiu da cama me sentindo dura, e por falta de uma melhor expressão, bem amassada. Isso deve ser o efeito do sexo. Reviro os olhos para me subconsciente que não aprova isso, estou grata que um certo dominador de mãos inquietas não está no quarto, e resolvo perguntar a ele sobre o treinador, isso se eu assinar. Depois de uma rápida ida ao banheiro, vou atrás de Christopher. Uma elegante mulher de meia idade está limpando a cozinha, a visão dela me para no meio do caminho. Ela tem cabelo loiro e olhos azuis claros, quando me vê ela me sorri amplamente.

 – Bom dia senhorita Saviñón. Você gostaria de tomar café da manhã? – Seu tom é quente mas sério, quem é essa atraente loira na cozinha de Christopher? Estou apenas com a camisa de Christopher. E me sinto envergonhada pela falta de roupas.

Dulce: Eu sinto que nós nos conhecemos em desvantagem. – Minha voz é baixa, incapaz de esconder a ansiedade.

Sra. Jones: Ah, eu sinto muitíssimo, eu sou a Sra. Jones, sou a empregada do Sr. Uckermann.

Dulce: Como você está? – Consigo falar.

Sra. Jones: Você gostaria de tomar café da manhã, senhora? – Senhora!

Dulce: Só um pouco de chá está ótimo, obrigada. Você sabe onde o Sr. Uckermann está?

Sra. Jones: Em seu escritório.

Dulce: Obrigada.

Fujo para o escritório, entorpecida. Por que Christopher só tem loiras atraentes trabalhando para ele? E um pensamento invade minha mente, todas elas são ex-submissas? Me recuso a pensar nessa ideia horrível. Coloco minha cabeça timidamente para dentro do escritório, ele está no telefone, em frente a janela, com uma calça preta e uma camisa branca. Seu cabelo ainda está molhado do banho, e eu estou completamente distraída dos meus pensamentos negativos.

Christopher: A menos que a companhia P&L melhore, eu não estou interessado, Ros. Nós não vamos carregar peso morto... eu não preciso de mais desculpas esfarrapadas... Fale para Marco me ligar, ou ele caga ou desocupa a moita... sim, diga para Barney que o protótipo parece bom, apesar de que eu não estou certo sobre a interface... não, está apenas faltando algo... eu quero encontrar com ele esta tarde para discutir... na verdade, ele e a equipe dele, nós podemos trocar uma avalanche de ideias... ok. Tranfira-me de volta para Andrea... – Ele espera, encarando para fora da janela, o mestre do universo, encarando as pequenas pessoas abaixo de seu castelo. – Andrea...

Olhando para cima, ele me nota na porta. Um sorriso lento e sexy se espalha em seu lindo rosto, e eu estou sem palavras enquanto minhas entranhas se derretem. Ele é sem dúvidas o homem mais lindo do planeta, muito lindo para as pessoa lá em baixo, muito lindo para mim. Não, minha deusa faz uma careta para mim, não é muito lindo para mim. Ele é meio que meu, por enquanto. A ideia cria uma insegurança irracional dentro de mim. Ele continua sua conversa, seus olhos nunca deixa os meus.

Christopher: Limpe a minha agenda esta manhã, mas fale para Bill me ligar. Eu estarei aí às duas. Eu preciso falar com Marco esta tarde, isso precisará de pelo menos meia hora... marque com Barney e a equipe dele depois de Marco ou talvez amanhã, e encontre tempo para eu ver Claude todos os dias esta semana... Diga para ele esperar... Oh... Não, eu não quero publicidade para Darfur... Diga para Sam lidar com isso... Não... Que evento?... Neste sábado agora?... Espera. Quando você volta de Geórgia? – Ele me pergunta.