Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Dulce:  Limpo minha garganta e tento controlar meus nervos – Ok, vamos tomar café. – murmuro corando e ele sorri.

   Uckermann: Depois de você Senhorita Saviñón. – Ele se ergue, levantando a mão para que eu vá primeiro. O caminho até o elevador é em silêncio. – Há quanto tempo você e a Anahi Portilla se conhecem?

   Dulce: Desde nosso primeiro ano. Ela é uma boa amiga.

   Uckermann: Hum. - Ele responde reservado. O que deve estar pensando? O elevador se abre e releva um casal aos amassos, ao nos ver separam imediatamente constrangidos.  O caminho até o térreo foi em um silêncio constrangedor. As portas se abrem e para minha surpresa, Uckermann toma minha mão, apertando-a com seus dedos longos e frios. Quando ele me leva para fora, ouvimos as risadinhas do casal que estoura atrás de nós. Uckermann sorri. – O que tem os elevadores? – ele murmura. Chegamos a cafeteria mais próxima,  conversamos bastante e acabei descobrindo poucas coisas sobre ele, como disse muito reservado. Ele realmente me fez um interrogatório, sinto como se eu tivesse sido entrevistada para uma posição, mas não estou certa para que. Mas eu realmente adorei,pena que foi rápido já que precisava muito estudar para meus exames.

   Dulce: Obrigada pelo chá, Sr Uckermann. – Ele sorri com seu estranho sorriso “Eu tenho um grande segredro."

   Uckermann: Você é sempre bem-vinda Dulce. O prazer é todo meu. – Ele estende a mão e resolvemos voltar para o hotel onde está o carro de Anahi. Andamos em um silêncio sociável. – Você sempre usa calça jeans? – me pergunta inesperadamente.

  Dulce: Geralmente. – Ele apenas movimenta a cabeça, minha mente está se recuperando. Que pergunta  estranha.. Estou ciente que nosso tempo é limitado. É isto. Isto é tudo, e eu estraguei tudo completamente, eu sei. Talvez ele tenha alguém. – Você namora? – Eu deixo escapar. Puta merda, eu disse isso em voz alta?

   Uckermann: Não, Dulce. Eu não sou do tipo que namora. – ele diz suavemente. Oh.. o que isso quer dizer? Ele é gay? Talvez ele seja, m/erda! Ele deve ter mentindo para mim na entrevista. E por um momento eu preciso organizar meus pensamentos, preciso ficar longe dele. Ando com mais pressa e tropeço, tropeço de cabeça. – Merda Dulce! – ele grita. E me puxa pela mão com tanta força que caio para trás contra ele, enquanto um ciclista que passa a toda velocidade na contra mão, quase me acerta, foi tão rápido que tento voltar a realidade. Ele me segura firmemente entre seus braços, ele tem um cheiro delicioso, Oh Deus. – Você está bem? – ele sussurra me olhando nos olhos profundamente. Nossas respirações estão agitadas e pela primeira vez em meus vinte e um anos quero ser beijada. Quero sua boca na minha. Ele fecha os olhos e sacode a cabeça como se respondesse minnha pergunta muda. Quando ele abre seus olhos novamente, é com um novo propósito. – Dulce, você deveria me evitar. Eu não sou homem para você. – ele sussurra. Ele diz e logo me lembro de Anahi também me dizer que ele não era homem para alguém como eu, franzo a testa e balanço minha cabeça diante a rejeição. – Respire Dulce, respire. Eu vou ficar ao seu lado e irei te soltar agora. – Ele quietamente diz e se afasta suavemente. Sua mão está em meu ombro me analisando, ele não me quer. Ele realmente não me quer. 

   Dulce: Eu estou bem. – Respiro, achando minha voz. – Obrigada. – murmuro cheia de humilhação. Como eu poderia ter interpretado tão mal a situação? Preciso me afastar dele.

  Uckermann: Pelo que? – Ele franze a testa, sua mão ainda permanece em meu ombro.

  Dulce: Por me salvar. – Eu sussurro.

  Uckermann: Aquele idiota estava indo na direção errada. Eu estou contente que eu estava aqui. Eu estremeço só de pensar no que poderia ter acontecido com você. Você quer se sentar no hotel um pouco? – Ele me solta, e me sinto uma idiota em sua frente. Atravessamos a rua e não tenho coragem de o encarar.

  Dulce: Obrigada pelo chá e por ter concordado com as fotos. – Eu murmuro.

  Uckermann: Dulce... eu.. – Ele para e a angústia em sua voz chama minha atenção, o olho de má vontade. Seus olhos castanhos são como deserto, enquanto passa a mão pelos cabelos. Ele parece destruído, frustado e todo o seu controle evaporou.

  Dulce: O quê, Christopher? – Eu fico irritada porque ele não fala.