Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher: Que inferno você está fazendo comigo? – Ele sussurra enquanto ele funga no meu pescoço. – Você me seduz totalmente, Dulce. Você tece uma poderosa magia. – Ele libera meus pulsos, e eu passo meus dedos pelo cabelo, pressionando minhas pernas com mais força ao redor dele.

Dulce: Sou eu que estou seduzida. – Eu sussurro. Ele olha para cima, me observando, sua expressão está desconcertada, alarmada até. Colocando suas mãos em cada lado do meu rosto, ele segura minha cabeça no lugar.

Christopher:  Você... É... Minha. – Ele diz, cada palavras destacada. – Você entende?

Ele é tão sério, tão apaixonado, um fanático. A força de sua suplica me parece tão inesperada e me deixa desarmada. Eu me pergunto por que ele está se sentindo assim.

Dulce: Sim, sua. – Eu sussurro, totalmente desconcertada com seu fevor.

Christopher:  Você tem certeza que tem ir para Geórgia? – Eu assinto lentamente. E naquele breve momento, eu posso ver sua expressão mudar. E rapidamente ele se fecha, me fazendo estremecer. – Você está dolorida? – Ele pergunta, e se inclina em cima de mim.

Dulce: Um pouco. – Eu confesso.

Christopher: Eu gosto que você esteja dolorida. – Seus olhos ardem. – Isso a faz lembrar que eu estive aí, e somente eu. – Ele pega o meu queixo e me beija com força, então fica de pé e estica sua mão para me ajudar a levantar. Eu olho para o pacote de alumínio ao meu lado.

Dulce: Sempre preparado. – Ele me olha confuso enquanto ele fecha novamente o zíper. Eu ergo o pacote vazio.

Christopher:  Um homem pode esperar Dulce, até sonhar, e algumas vezes os sonhos dele se tornam realidade. – Ele soa tão estranho, seus olhos queimando. Eu apenas não entendo. O meu brilho pós-foda está sumindo rápido. Qual é o problema dele?

Dulce: Então, na sua mesa, isso foi um sonho? – Eu pergunto secamente, tentando dar uma leveza de humor à atmosfera entre nós.

Ele sorri um sorriso enigmático que não alcança seus olhos, e eu sei imediatamente que esta não é a primeira vez que ele fez sexo nessa mesa. O pensamento não é bem vindo e me mexo desconfortavelmente enquanto o meu brilho pós-foda evapora.

Dulce: É melhor eu ir tomar um banho. – Eu fico de pé e passo por ele. Ele faz uma careta e passa a mão no cabelo.

Christopher:  Eu tenho mais umas duas ligações para fazer. Eu me juntarei a você para o café da manhã quando você sair do chuveiro. Eu acho que a Sra. Jones lavou suas roupas de ontem. Elas estão no guarda-roupa. – O quê? Quando diabos ela fez isso? Eita, será que ela podia nos ouvir? Eu coro.

Dulce: Obrigada.

Christopher:  Não foi nada. – Ele responde automaticamente, mas há um tom em sua voz. Eu não vou agradecer por você ter me fodido. Apesar de ter sido bom... – O quê? – Ele pergunta, e eu percebo que estou fazendo careta.

Dulce: O que está errado? – Pergunto baixinho.

Christopher:  O que você quer dizer?

Dulce: Bem... você está mais estranho do que o normal.

Christopher:  Você me acha estranho? – Ele tenta segurar um sorriso. – Vamos apenas dizer que foi um momento inesperado.

Dulce: Nosso objetivo é agradar, Sr. Uckermann. – Eu inclino minha cabeça para um lado como ele frequentemente faz comigo e devolvo suas palavras.

Christopher:  E você me agrada. – Ele diz, mas ele parece desconfortável. – Eu pensei que você iria tomar um banho. – Oh, ele está me dispensando.

Dulce: Sim... hum, eu te vejo em um momento. – Eu corro para fora do escritório atordoada.

Ele parecia confuso, por quê? Eu tenho que dizer que até onde eu sei de experiências, essa foi bem satisfatória. Mas emocionalmente... bem, estou pertubada pela reação dele. Sra. Jones ainda está na cozinha.

Sra. Jones: Você gostaria de um pouco de chá agora, Srta. Saviñón?

Dulce: Eu vou tomar banho primeiro, obrigada. – Eu murmuro e levo meu rosto em brasas rapidamente para fora do cômodo.

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Sem comentários? Assim eu desanimo mores :(