Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Mais? Ai está essa palavra novamente. E ele quer respostas... respostas para o que? Eu não tenho um passado secreto... eu não tenho uma infância horripilante. O que ele possivelmente podia querer saber sobre mim que ele já não saiba? Eu suspiro, paciente.

Dulce: O que você quer saber?

Christopher: Bem, como você se sente sobre nosso acordo, para começar. – Eu pisco para ele. Hora da verdade. Meu subconsciente e a deusa interior olham nervosamente um para o outro. Inferno, vamos com a verdade.

Dulce: Eu penso que eu não posso fazer isto por um período estendido de tempo. Um fim de semana inteiro sendo alguém que eu não sou. – Eu coro e olho fixamente para as minhas mãos. Ele levanta meu queixo, e está sorrindo para mim, divertido.

Christopher: Não, eu também penso que você não poderia. – E parte de mim se sente ligeiramente afrontada e desafiada.

Dulce: Você está rindo de mim?

Christopher: Sim, mas em um bom modo. – Ele diz com um pequeno sorriso. Se debruça e me beija suavemente, brevemente. – Você não é uma grande submissa. – Ele respira enquanto segura meu queixo, seus olhos dançam de humor. Eu olho fixamente para ele chocada, então eu desato a rir, e ele se junta a mim.

Dulce:  Talvez eu não tenha um bom professor. – Ele bufa.

Christopher: Talvez. Talvez eu devesse ser mais rígido com você. – Ele deita sua cabeça para um lado e dá a mim um sorriso astuto. Eu trago. Jesus, não. Mas ao mesmo tempo, meus músculos se apertam deliciosamente bem no fundo. É seu modo de exibir o quanto ele se importa. Talvez o único modo que ele pode mostrar que se importa, eu percebo isto. Ele está olhando fixamente para mim, medindo minha reação. – Foi tão ruim quando eu espanquei você a primeira vez?

Eu olho de volta para ele, piscando. Foi tão ruim? Eu lembro de parecer confusa com minha reação. Machuca, mas não tanto. Ele disse inúmeras vezes que está mais em minha cabeça. E a segunda vez... Bem, isso foi bem... quente.

Dulce: Não, para falar a verdade não. – Eu sussurro.

Christopher: Foi mais a ideia disto? – Ele inicia.

Dulce: Eu suponho. Sentir prazer, quando supostamente não se é para ter.

Christopher: Eu lembro de sentir o mesmo. Leva um tempo para conseguir que sua cabeça trabalhe ao redor disto. – Santo inferno. Isto foi quando ele era criança. – Você pode sempre usar as palavras de segurança, Dulce. Não esqueça isto. E, desde que você siga as regras, o que preenche uma profunda necessidade em mim pelo controle, você se mantém segura, então talvez nós podemos achar um modo.

Dulce: Por que você precisa me controlar?

Christopher: Porque isso satisfaz uma necessidade em mim que eu não encontrava em meus anos de formação.

Dulce: Então isso é uma forma de terapia?

Christopher: Eu nunca pensei sobre isso desse modo, mas sim, eu suponho que é. – Isto eu posso entender. Isto ajudará.

Dulce: Mas, aqui tem uma coisa... um momento você diz não me desafie, e no outro você diz que gosta de ser desafiado. Isto é uma linha muito fina para andar com sucesso. – Ele olha por uma momento, então franze a testa.

Christopher: Eu posso ver isto. Mas você parece estar se dando bem até agora.

Dulce: Mas a que custo pessoal? Você me deixou de braços e pernas atadas.

Christopher: Eu gosto disso, atar pernas e braços. – Ele sorri.

Dulce: Não é isso que eu quis dizer! – Eu espirro água em irritação. Ele olha para mim, arqueando uma sobrancelha.

Christopher: Você acabou de espirrar água em mim?