Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Nós deitamos olhando fixamente um para o outro, cara a cara, na cama, ambos segurando os travesseiros em nossas frentes. Nus. Sem tocar. Só olhando e admirando, cobertos por um lençol.

Christopher:  Você quer dormir? – Sua voz é suave. Ele é bonito. A mistura de cores em seu cabelo vívido contra o algodão branco, olhos castanhos, queimando sem chama, expressivo. Ele parece preocupado.

Dulce: Não. Eu não estou cansada. – Eu me sinto estranhamente energinazada. Tem sido tão bom conversar, eu não quero parar.

Christopher: O que você quer fazer?

Dulce: Conversar. – Ele sorri.

Christopher: Sobre o que?

Dulce: Coisas.

Christopher: Que coisas?

Dulce: Você.

Christopher: O que tem eu?

Dulce: Qual seu filme favorito? – Ele sorri.

Christopher: Hoje, é “O Piano”. – Seu sorriso é contagiante.

Dulce: Claro. Bobagem a minha. Tão triste, excitante, que sem nenhuma dúvida você pode tocar. Tantas realizações, Sr. Uckermann.

Christopher: E você é a maior, Senhorita Saviñón.

Dulce: Então eu sou o número dezessete. – Ele franze a testa para mim não compreendendo.

Christopher:  Dezessete?

Dulce: Número de mulheres que você teve... fez sexo. – Seus lábios se curvam, seus olhos brilham com incredulidade.

Christopher: Não exatamente.

Dulce: Você disse quinze. – Minha confusão é óbvia.

Christopher: Eu estava me referindo ao número de mulheres em meu quarto de jogos. Eu pensei que era isso que você quis dizer. Você não perguntou a mim quantas mulheres com que eu fiz sexo.

Dulce: Oh. – Merda... existe mais.. Quantas? Estou pasma. – Baunilha?

Christopher: Não. Você é minha conquista baunilha. – Ele agita sua cabeça, ainda rindo para mim. Por que ele acha isto engraçado? E por que eu estou rindo de volta para ele como uma idiota? – Eu não posso dar a você um número. Eu não coloquei notas na minha cama ou qualquer coisa.

Dulce: De quantas estamos falando... dezenas, milhares de centenas? – Meus olhos crescem mais selvagem quando os números ficam maiores.

Christopher: Dezenas. Nós estamos nas dezenas, pelo amor.

Dulce: Todas submissas?

Christopher: Sim.

Dulce: Pare de rir de mim. – Eu repreendo-o, tentando e falando em manter um rosto sério.

Christopher: Eu não posso. Você é engraçada.

Dulce: Engraçada no sentido bobona ou graciosa?

Christopher: Um pouco de ambos eu acho. – Suas palavras espelham as minhas.

Dulce: Isto é um maldito descaramento, vindo de você. – Ele se debruça e beija a ponta do meu nariz.

Christopher: Isto chocará você, Dulce. Pronta? – Eu afirmo com a cabeça, alargo os olhos, ainda com o sorriso estúpido em meu rosto. – Todas eram submissas em treinamento, quando eu estava treinando. Existem lugares ao redor de Seattle que se pode ir e praticar. Aprender a fazer o que eu faço.

Dulce: Oh. – Eu pisco meus olhos.