Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Gostei que você me apresentou a Mark como sua namorada.

Christopher:  Não é o que você é? – Ele levanta uma sobrancelha.

Dulce:  Eu sou? Eu pensei que você queria uma submissa.

Christopher:  Assim como eu fiz, Dulce, e faço. Mas eu já lhe disse, eu quero mais, também. – Oh meu Deus. Ele está chegando lá, e a esperança surge através de mim, me deixando sem ar.

Dulce:  Estou muito feliz que você quer mais. – Eu sussurro.

Christopher:  Nosso objetivo é agradar, Senhorita Saviñón. – Ele sorri enquanto vira para a International House of Pancakes.

Dulce:  Casa das panquecas. – Eu sorrio de volta. Eu não acredito nisso. Quem teria pensado... Christopher Uckermann aqui. É 8:30 da manhã, mas está tudo calmo no restaurante. Está com cheiro de massa doce, frituras e desinfetante. Hum... Christopher me leva a uma mesa. – Eu nunca teria imaginado que você viesse aqui. – Eu digo enquanto deslizo na cadeira.

Christopher:  Meu pai costumava nos trazer a um desses sempre que minha mãe saia para uma conferência médica. Era o nosso segredo. – Ele sorri para mim, seus olhos castanhos dançam, então pega um menu, passando a mão pelo cabelo rebelde enquanto olha para o cardápio. Oh, eu quero passar minhas mãos por aquele cabelo. Eu pego um menu e examino. Percebo que estou morrendo de fome. – Eu sei o que quero. – Ele respira, sua voz é baixa e rouca.

Olho para ele, e ele está me olhando daquele jeiro que aperta todos os meus músculos da barriga e me tira o meu fôlego, seus olhos escuros e calorosos. Pu/ta merda. Eu olho para ele, minha voz como o sangue em minhas veias, responde à sua chamada.

Dulce:  Eu quero o que você quiser. – Eu sussurro. Ele inala drasticamente.

Christopher:  Aqui? – Pergunta ele sugestivamente, levantando uma sobrancelha para mim, sorrindo maliciosamente, seus dentes prendendo a ponta de sua língua. Oh meus Deus... sexo aqui. Suas mudanças de expressão, crescem mais obscuras. – Não morda seu lábio. – Ele ordena. – Não aqui, não agora. – Seus olhos endurecem momentaneamente, e por um momento, ele parece tão deliciosamente perigoso. – Se eu não puder te ter aqui, não me tente.

– Olá, meu nome é Leandra, o que posso fazer por vocês... er... gente... er... hoje, esta manhã...? – Sua voz perde o foco, tropeçando em suas palavras, enquanto ela fica de olho no Sr. Belíssimo à minha frente. Ela fica vermelha como um tomate, e no fundo eu até que a entendo, porque ele ainda tem esse efeito em mim. Sua presença me permite fugir rapidamente de seu olhar sensual.

 Christopher:  Dulce? – Ele me pede, ignorando-a, e eu duvido que alguém pode pronunciar meu nome de forma mais carnal como ele neste momento. Eu engulo, rezando para que eu não fique da mesma cor que a pobre Leandra.

Dulce:  Eu te disse, eu quero o que você quiser. – Eu mantenho a minha voz suave, baixa, e ele olha para mim faminto. Caramba, minha deusa interior desmaia. Eu estou até aonde neste jogo? Leandra olha de mim para ele e vive-versa. Ela está praticamente da mesma cor que meu cabelo.

– Devo lhes dar mais um minuto para decidir?

Christopher:  Não. Sabemos o que queremos. – A boca de Christopher se abre em um pequeno sorriso sexy. – Queremos duas porções das panquecas originais com xarope e bacon ao lado, dois copos de suco de laranja, um café preto com leite desnatado, e um chá Inglês, se você tiver. – Christopher diz, sem tirar os olhos de mim.

– Obrigada, senhor. Isso é tudo? – Sussurra Leandra, olhando para qualquer lugar, menos para nós dois. Nós dois por sua vez, olhamos para ela, e ela cora mais um pouquinho e se distancia.

Dulce:  Você sabe que não é realmente justo. – Olho para a mesa, traçando um padrão com o meu dedo indicador, tentando parecer indiferente.

Christopher: O que não é justo?

Dulce:  O jeito que você desarma as pessoas. Mulheres. Eu.

Christopher: Eu te desarmo? – Eu bufo.

Dulce:  O tempo todo.

Christopher: É só algo físico, Dulce. – Ele diz suavemente.

Dulce:  Não, Christopher, é muito mais do que isso. – Ele franze a testa.