Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

    Eu olho com frustação para mim mesma no espelho. Maldito cabelo, ele simplismente não se comporta, e maldita Anahi por estar doente e me sujeitar a esta provação. Eu devia estar estudando para meus exames finais, que será na semana que vem, mas estou aqui tentando escovar meus cabelos até que eles se submetam. Eu não devo dormir com ele molhado. Eu não devo dormir com ele molhado. Recitando esta ladainha várias vezes, eu tento, mais uma vez, deixa-los sob controle com a escova. Eu reviro meus olhos em exasperação e olho para a pálida menina de cabelos loiros e olhos azuis muito grandes para seu rosto, olhando fixamente de volta pra mim, e desisto. Minha única opção é conter meu cabelo rebelde em um rabo-de-cavalo e esperar que eu pareça meio apresentável.

    Anahi é minha companheira de quarto, e ela escolheu justamente hoje para ficar gripada. Então ela não podia comparecer a entrevista que ela agendou, com algum magnata mega industrial que eu nunca ouvi falar, para o jornal estudantil. Então eu tive que me voluntariar. Eu tenho exames finais para estudar, uma redação para terminar, e eu devia estar trabalhando esta tarde, mas não, hoje eu tenho que dirigir duzentos e sessenta e cinco quilômetros para o centro de Seattle a fim de encontrar o enigmático diretor executivo da Uckermann`s Enterprises. Como um empresário excepcional e benfeitor importante de nossa Universidade, seu tempo é extraordinariamente precioso, muito mais precioso que o meu, mas, ele concedeu a Anahi uma entrevista. Um verdadeiro golpe de sorte, ela me disse. Maldita atividades extracurriculares dela.

    Anahi está encolhida no sofá na sala de estar.

    Anahi: Dulce, eu sinto muito. Demorei nove meses para conseguir esta entrevista. Levará outros seis para reagendar, e nós duas vamos estar formadas até lá. Como editora, eu não posso estragar isto. Por favor, - Anahi me implora em sua voz rouca, de garganta inflamada. Como ela faz isto? Mesmo doente ela parecia atrevida e magnífica, com cabelos dourados e olhos azuis brilhantes, embora agora avermelhados e com coriza nasal. Eu ignoro minha pontada de simpatia indesejada.

    Dulce: Claro que eu vou Annie. Você deve voltar para a cama. Você gostaria de um pouco de analgésico?

    Anahi: Sim, por favor. Aqui estão às perguntas e meu mini-gravador. Apenas aperte gravar aqui. Faça anotações e eu transcreverei tudo.

    Dulce: Eu não sei nada sobre ele, - eu murmuro, tentando e falhando em esconder o pânico que aumentava.

    Anahi: As perguntas virão ao seu encontro. Vá. É uma longa viagem. Eu não quero que você se atrase.

    Dulce: Ok, eu estou indo. Volte para a cama. Eu fiz uma sopa para você aquecer mais tarde. - Eu olho para ela ternamente. Só por você, Annie, eu farei isso.

    Anahi: Eu sei. Boa sorte. E obrigada Dul, como sempre, você é minha salvadora.

    Juntando minha mochila, eu sorrio ironicamente para ela, então me dirijo porta afora para o carro. Eu não posso acreditar que deixei Anahi me convencer disso. Entretanto, Annie pode convencer qualquer um de qualquer coisa. Vai ser uma jornalista expecional. É articulada, forte, persuasiva, argumentativa, bonita e ela é minha mais querida amiga.

    As estradas estão vazias, é cedo, e eu não tenho que estar em Seattle até às duas da tarde. Felizmente, Annie me emprestou sua mercedes, o que é uma diversão dirigir, e piso no pedal até o fundo. Meu destino é a sede global da empresa do Sr.Uckermann, um edifício enorme todo de vidro curvo e aço, uma estrutura fantástica com Uckermann`s escrito discretamente em aço. O ponteiro marca uma e quarenta e cindo quando chego, estou aliviada de não estar atrasada quando entro na enorme e intimidadora portaria de vidro.