Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

    Entramos e a música estava muito alta, minha cabeça está latejando. Procuro Anahi e não a vejo, me falam que ela está dançando. Fico na ponta do pé e falo em seu ouvido que ela está dançando, só de sentir aquele cheiro todas as emoções voltam a tona, ele revira os olhos e pega minha mão novamente me levando até o bar onde é atendido imediatamente. Nada de esperar para o Senhor do controle Uckermann. Será que tudo vem tão facilmente assim para ele? Eu não consigo ouvir o que ele pediu, mas logo o entregam um copo. Ele me entrega um copo grande de água com gelo.

  Uckermann: Beba. — Ele grita sua ordem para mim e me olha intensamente. – Todo ele.

  Ele é tão arrogante. Passa uma mão pelos cabelos despenteados. Ele parece frustrado, zangado. Qual é o problema? Tirando uma garota boba e bêbada ligando para ele no meio da noite, que o faz pensar que ela precisa ser resgatada. E acontece que ela acaba precisando ser resgatada de seu amigo amoroso. Então vê-la vomitar violentamente aos seus pés. Oh Dulce...será que você descer tão baixo? Eu balanço levemente e ele coloca sua mão em meus ombros me firmando. Eu faço como me foi mandado e bebo o copo inteiro de água. Me sinto enjoada. Tira o copo da minha mão, ele o coloca no bar. Pega minha mão mais uma vez. P/uta merda! Ele está me levando para a pista de dança. Merda. Eu não danço. Ele pode sentir minha relutância e sobre as luzes coloridas ele parece divertido, sorrindo sardonicamente. Ele aperta e me puxa pela mão e eu estou em seus braços novamente, então ele começa a se mexer, me levando com ele. No fundo da minha mente, o mantra de minha mãe ressoa: nunca confie em um homem que sabe dançar. Ele nos leva através da pista lotada até o outro lado, perto de Anahi e Poncho, se reclina e grita nos ouvidos de Poncho  algo que não  consigo ouvir. Poncho é alto, com ombros largos, cabelos pretos, um sorriso aberto e olhos brincalhões. Ele apenas concorda e puxa Anahi cochichando em seu ouvido, ela apenas me acena e volta a dançar como louca. Minhaa cabeça começa a rodar, e eu sinto o chão subindo para encontrar meu rosto, quando eu caio. A última coisa de que me lembro antes de desmaiar nos braços de Christopher é um – Porra!

    Está tudo em silêncio, e as luzes apagadas. Estou aquecida na cama, abro os olhos e não reconheço aonda estou, nem faço ideia de onde estou. Mas o lugar me é familiar, Oh sim! É o hotel onde fizemos a fotos e onde... Christopher está hospedado. Droga como cheguei ali? De repente me recordo da noite anterior, que vergonha. Estou vestindo uma camiseta, calcinha e sutiã. Sem minhas meiss e minha calça. Droga. Observo na mesinha dois comprimidos e um suco, ele e sua mania de controlar tudo. Sento na cama e tomo os comprimidos, estou me sentindo muito mal. Ouço batidas na porta, e meu coração bate forte, não consigo achar minha voz mas mesmo assim, Christopher abre a porte e entra. Ele estava fazendo exercícios, estava suado e lindo como sempre.

  Uckermann: Bom dia, Dulce. Como se sente?

  Dulce: Melhor do que mereço. – Eu murmuro. – Como cheguei até aqui? – Perguntou-lhe em voz baixa. Ele senta ao meu lado na cama.

  Uckermann: Depois que você desmaiou não quis pôr em perigo o tapete do meu carro e te trouxe para cá. – Respondeu sem alterar.

  Dulce: Você me colocou na cama?

  Uckermann: Sim. – Respondeu impassível.

  Dulce:  Voltei a vomitar? – Pergunto-lhe em voz mais baixa.

  Uckermann: Não.

  Dulce: Tirou minha roupa? – Eu sussurro