Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Enquanto subo para o trigésimo andar, sinto milhares de borboletas batendo suas asas e voando pelo meu estômago. Por que estou tão nervosa? Sei que é porque não tenho nem ideia de como  vai estar o humor de Christopher quando eu chegar. As portas do elevador se abrem e me encontro em seu apartamento. Me parece estranho que Taylor não me receba, está estacionando o carro, claro. No salão,vejo Christopher falando no celular enquanto contempla a cidade de Seattle pela janela. Usa um traje cinza com o casaco desabotoado e está passando a mão pelo cabelo. Está inquieto, tenso inclusive. O que está acontecendo? Inquieto ou não, é sempre um prazer olhá-lo. Como pode ser tão... irresistível?

Christopher:  Nem um pouco... como.. Sim. – Se vira e me vê, sua atitude muda por completo. Passa de tensão ao alívio e logo a outra coisa: um olhar que chama a atenção diretamente da minha deusa interior, um olhar de sensual a carnal, em seus ardentes olhos castanhos. Minha boca seca e o desejo renasce dentro de mim... ui. – Me mantenha informado. – Ele fala decidido e autoritário enquanto avança com passos decididos até mim.

Espero paralisada que termine a distância que nos separa, me devorando com o olhar. Minha nossa, algo está acontecendo.. A tensão de sua mandíbula, a angústia de seus olhos. Tira seu casaco, a gravata e, pelo caminho, os joga no sofá. Logo me envolve com seus braços e me aperta contra seu corpo, com força, rápido, me agarrando pelos ombros para levantar minha cabeça, e me beija como se desse a vida por isso.

Que diabos está acontecendo aqui? Tira com violência o prendedor do meu cabelo, mas pouco me importa. Sua forma de me beijar me parece primária e desesperada. Por isso será que, neste momento me necessita tanto? Eu jamais me senti tão desejada. Parece escuro, sensual, alarmante, tudo de uma vez só. Devolvo o beijo com igual ardor, afundando os dedos em seus cabelos, retorcendo-os. Nossas línguas se entrelaçam, a paixão e o ardor resplandece entre nós. Divino, ardente, sexy e seu cheiro me excitam muito. Separa sua boca da minha e fica me olhando, me prende em uma emoção inexplicável.

Dulce:  O que aconteceu?

Christopher:  Me alegra muito que tenha voltado. Tome banho comigo. Agora. – Não sei se me pede isso ou me ordena isso.

Dulce:  Sim. – Sussurro e, me agarrando pela mão, me tira do salão e me leva a seu quarto, ao banheiro. Ele me solta e abre a torneira da banheira super espaçosa. Vira devagar e me olha, excitado.

Christopher: Eu gosto de sua saia. É muito curta. – Diz com voz grave. – Tem pernas lindas.

Tira os sapatos e se abaixa para tirar também as meias, sem afastar os olhos de mim. Seu olhar voraz me deixa muda. Uau, eu desejo tanto este deus grego... Imito-o e tiro as sapatilhas negras. De repente, me agarra e me empurra contra a parece. Me beija o rosto, o pescoço, os lábios... Me agarra os cabelos. Sinto os azulejos frios e suavez nas minhas costas quando se aproxima tanto de mim que me deixa emparedada entre seu calor e a fria porcelana. Timidamente, me prendo em seus braços e ele grunhe quando aperto com força.

Christopher: Quero fazer isso agora. Aqui, rápido, duro. – Diz e põe as mãos nas minhas coxas e sobe a saia. – Ainda está menstruada?

Dulce:  Não. – Respondo corando.

Christopher: Bom.

Desliza os dedos pela minha calcinha branca de algodão e, de repente, se agacha para arrancá-la de uma vez só. Tenho a saia totalmente levantada e enrugada, dessa forma estou nua da cintura para baixo, ofegando, excitada. Me agarra pelos quadris. Me empurrando de novo contra a parede, e me beija no ponto onde se encontram minhas pernas. Me agarra pela parte superior de ambas as coxas, separa minhas pernas. Grito com força ao notar que sua língua acaricia meu clitóris. Deus... Jogo a cabeça para trás sem querer e gemo, me agarrando a seu cabelo. Sua língua é desumana, forte e persistente, me melando, dando voltas e voltas sem parar. É deliciosa a sensação, é tão intensa que quase é dolorosa. Começa a acelerar, então, para. O que? Não! Ofego com a respiração entrecortada, e o olho impaciente. Pega meu rosto com ambas as mãos, me segura com firmeza e me beija com violência, colocando a língua na minha boca até que eu saboreie minha própria excitação. Logo abaixa sua cueca e libera sua ereção, me agarra pelas coxas por trás e me levanta.