Fanfic: A escrava | Tema: vondy
Ao examinar a porta de minha habitação, descubro que tem fechadura, mas não tem chave. Digo a mim mesma que possivelmente a senhora Jones tenha uma cópia. Perguntarei a ela. Abro a porta do guarda roupas e volto a fechar rapidamente. Pu/ta merda... ele gastou uma fortuna. Lembrei de Annie, com toda essa roupa perfeitamente alinhada e pendurada. No fundo, sei que tudo vai ficar bem, mas não tenho tempo para isso agora: esta noite tenho que ir até o quarto vermelho da dor... ou do prazer, espero.
Estou só de calcinha, encostada junto à porta. Meu coração está na boca. Minha nossa, pensei que o sexo no banheiro teria sido o bastante. Este homem é insaciável, ou possivelmente todos os homens sejam. Não sei, não tenho com quem comparar. Fecho os olhos e procuro me acalmar, conectar com tudo que há em meu interior. Em alguma parte escondida, atrás da minha deusa. A espera faz meu sangue borbulhar pelas veias. O que ele irá fazer comigo? Respiro fundo, devagar, mas não posso negar: estou nervosa, excitada e já estou molhada. Isto é tão... quero pensar que é errado, mas de algum modo sei que não é assim. É certo com Christopher. É o que ele quer e, depois destes últimos dias... depois de tudo o que tem feito, tenho que lhe dar valor e aceitar o que me diz que precisa, seja o que for. Lembro do seu olhar quando cheguei hoje, sua expressão ofegante, a forma resolvida que se dirigiu para mim, como se eu fosse um oásis no deserto. Faria quase tudo para voltar a ver essas expressão. Aperto as coxas de prazer ao pensar nele, e isso me recorda que devo separar as pernas. Faço. Quanto me fará esperar? A espera está me matando, me mata de desejo agitado e provocante. Dou uma olhada no quarto que está iluminado: a cruz, a mesa, o sofá, o banco... a cama. Vejo-a imensa, e está coberta com lençóis vermelhos de cetim. Que objeto usará hoje?
A porta se abre e Christopher entra como um sopro, me ignorando por completo. Abaixo a cabeça em seguida, olho as minhas mãos e separo com cuidado as pernas. Christopher deixa algo sobre a enorme cômoda que existe junto à porta e se aproxima devagar da cama. Me permito olhá-lo por um instante e quase meu coração para. Está descalço, sem camisa e com um desses jeans gastos com o botão superior desabotoado. Deus, está tão gostoso... Umedeço os lábios instintivamente. O sangue corre mais rápido por todo o meu corpo, carregado de luxúria. O que vai fazer comigo? Dá meia volta e se dirige tranquilamente até a cômoda. Abre uma das gavetas e começa a tirar coisas e às coloca em cima. Minha curiosidade me mata, mas resisto à necessidade de dar uma olhada. Quando termina o que está fazendo, se coloca diante de mim. Vejo seus pés descalços e quero beijar até o último centímetro deles, passar a língua pela pele, chupar cada um dos seus dedos.
Christopher: Está linda. – Mantenho a cabeça abaixada, consciente de seu olhar fixo e de que estou nua. Noto que coro devagar. Ele se inclina e pega meu queixo, me obrigando a olhar para ele. – É um mulher linda, Dulce. E é toda minha. Levante-se. – Ordena em voz baixa, transbordando de promessas sensuais. Tremendo, fico de pé. – Olhe para mim. – Diz, e elevo meus olhos a seus olhos ardentes. É seu olhar de amo: frio, duro e sexy, com sombras de pecado inimagináveis em um só olhar provocador. Seca minha boca e sei que em seguido vou fazer o que me pedir. Um sorriso quase cruel se desenha em seus lábios. – Não assinamos o contrato, Dulce, mas já falamos sobre os limites. Além disso, recordo que temos as palavras de segurança, certo? – Minha Nossa... o que terá planejado para que eu vá precisar das palavras de segurança? – Quais são? – Pergunta de maneira autoritária. Franzo um pouco a testa para ouvir a pergunta e seu gesto se endurece visivelmente. – Quais são as palavras de segurança, Dulce? – Diz muito devagar.
Dulce: Amarelo.
Christopher: E? – Insiste, apertando os lábios.
Dulce: Vermelho.
Christopher: Não as esqueça. – E não posso evitar... arqueio uma sobrancelha e estou a ponto de recordar a ele minha nota media, mas o repentino olhar gélido me detém em seco. – Cuidado com essa boquinha, senhorita Saviñón, se não quer que eu a corte em rodelas. Entendeu? – Trago a saliva instintivamente. Certo. Pisco muito rápido, arrependida. Na realidade, me intimida mais seu tom de voz que a ameaça em si. – Entendeu?
Autor(a): marianaauckermann
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Dulce: Sim, senhor. – Falo atropeladamente. Christopher: Boa garota. – Faz uma pausa e me olha. – Não é que vai precisar das palavras de segurança porque vai doer em você, mas sim porque o que vou fazer vai ser intenso, muito intenso, e preciso que me guie. Entendeu? – Na verdade não. Intenso? Uau. &ndash ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 464
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isabellek Postado em 27/06/2017 - 10:33:11
n consigo achar o primeiro capitulo
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samanthavidal2.9 Postado em 25/04/2016 - 14:30:15
Leitora fantasma... Já li essa fanfic 3 vezes ;)!!!! Queria que você continuasse mas com a visão e pensamentos do Ucher... Amo Vondy
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nanda_silva Postado em 17/04/2016 - 09:55:50
Continua , leitora nova
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janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:48:05
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carolinevondyzinha Postado em 05/09/2015 - 13:13:29
Ameiiiiii gatah posta maiss
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juhcunha Postado em 01/09/2015 - 20:28:04
Que foda amei posta mais
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vondyfforever Postado em 01/09/2015 - 13:47:03
Uoooou! Tem mais? Postaaaa
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maryuckermann Postado em 31/08/2015 - 19:39:15
Mas já? Li esses capitulos em segundos kkkkkkkk vai ter mais? Necessito de mais! Kkkk
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luannauckermarn Postado em 06/08/2015 - 16:31:29
perfeita simplimeste perfeita<3 deixa o link da sua nova fanfic please
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letsvondy Postado em 02/08/2015 - 09:59:39
caramba desculpa msm por te sumido n ter comentado mais, vida mt corrida e tbm eu esquecia de comentar rsrs ... awn q final lindo amei amei <3