Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

  Uckermann: Bom, se você fosse minha, depois do que fez ontem, não se sentaria durante uma semana. Não jantou, se embebedou e se pôs em perigo. – Ele fecha os olhos, por um instante o terror reflete em seu rosto e ele estremece. Quando abre, me olha fixamente. – Não quero nem pensar no que poderia ter acontecido. – Não sei por ele se importa, não sou dele. Se bem que eu gostaria de ser, só de pensar já coro.

  Dulce: Não teria acontecido nada. Eu estava com Anahi.

  Uckermann:  E o fotógrafo? – Pergunta bruscamente. Hm josé, terei que conversar com ele.

  Dulce: José apenas passou da conta. – Encolho os ombros.

  Uckermann: Bem, na próxima vez que ele passar da conta, alguém deveria lhe ensinar algumas maneiras.

  Dulce: É muito aliado a disciplina. – Digo entre dentes.

  Uckermann: Oh, Dulce, não sabe o quanto. – Fecha os olhos e ri pervesamente. De repente estou confusa e zangada, e ao mesmo tempo contemplando seu precioso sorriso. Uau. Quando esqueço o que estava me dizendo. – Vou tomar banho. Se você não preferir tomar primeiro. – Ele inclina a cabeça, ainda sorrindo. Meu coração acelera e meu cérebro se recusa a comandar que eu respire. Seu sorriso se alarga e aproxima de mim, inclinando-se e passa seu polegar por meu rosto e lábio inferior. – Respire, Dulce. – sussurra e logo se afasta. – Em quinze minutos trarão seu café da manhã. Deve estar morta de fome. – Ele entra no banheiro e fecha a porta. Solto o ar que ainda estava segurando, por que tão atraente? Me meteria na ducha com ele, ele ativa meus hormônios, me arde por onde ele passou o dedo. Uma incômoda e dolorosa sensação me faz retorcer, desejo... Assim se sente alguém quando se deseja.

   Me deixo cair sobre os travesseiros macios. Se fosse minha.. Ai, o que estaria disposta a fazer para ser dele? O único que consegue acelerar meu sangue em minhas veias, que põe meus nervos a flor da pele. É complexo, me rejeita e depois me manda livros caríssimos, depois me segue no bar como um perseguidor. E no fim, passo a noite na suíte de seu hotel e me sinto protegida. É ainda um cavaleiro. Um herói romântico. Levanto da cama e procuro meus jeans, a porta do banheiro se abre e ele aparece molhado com a toalha em volta da cintura, ainda sem barbear. E eu ali de calcinha, olhando-o boquiaberta e ele se surpreende em me ver em pé.

  Uckermann: Se está procurando seu jeans, mandei-o à lavandeira. – Ele fala com um olhar impenetrável. – Estava sujo de vômito.

  Dulce: Ah!. – Fico vermelha.

  Uckermann:  Mandei Taylor comprar outro e umas roupas. Estão nessa bolsa. – Isso era inesperado.

  Dulce: Bom.. vou tomar banho. – Murmuro. – Obrigada. – Entro com a bolsa apressadamente no banheiro, era tentação demais ver Christopher nu. Entro na ducha quente, que me relaxa. Pela primeira vez em minha vida quero ir para cama com um homem, sentir suas mãos e boca em meu corpo. Ele disse que gosta que suas mulher estejam conscientes. Então, certamente ele se deita com mulheres. Mas ele não tentou me beijar, pareço-lhe repulsiva? Mas estou aqui, ele me trouxe. Não entendo seu jogo. Pego o gel de banho e passo pelo meu corpo imaginando que Christopher quem o faz, meu coração dispara, é uma sensação muito prazerosa. Ele bate na porta me dando um susto.

  Uckermann: Chegou o café da manhã.