Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Sim, você está. – Ele pausa, e sua testa enruga ligeiramente. De repente, ele dá o bote em mim, me fazendo gritar e correr para a mesa. Eu consigo escapar, colocando a mesa entre nós. Meu coração está martelando e a adrenalina disparou pelo meu corpo... cara... isso é tão excitante. Eu sou uma criança de novo, embora isso não esteja certo. Eu o observo cuidadosamente, enquanto ele caminha deliberadamente em minha direção. Eu dou uns centímetros de distância. – Você certamente sabe como distrair um homem, Dulce.

Dulce:  Nosso objetivo é agradar, Senhor Uckermann. Distraí-lo do que?

Christopher:  A vida. O universo. – Ele balança a mão vagamente.

Dulce:  Você realmente parecia muito preocupado enquanto estava tocando. – Ele para e cruza os braços, sua expressão divertida.

Christopher:  Nós podemos fazer isso durante o dia todo, querida, mas eu vou pegá-la, e só será pior para você quando eu fizer.

Dulce:  Não, você não vai. – Eu não devo ser excessivamente confiante. Eu repito isso como um mantra.

Christopher:  Qualquer um poderia pensar que você não quer que eu te pegue.

Dulce:  Eu não quero. Esse é o ponto. Para mim o castigo é como o toque para você. – Toda a sua atitude muda em um segundo. O Christopher brincalhão se foi, e ele fica me olhando como se eu tivesse lhe dado um tapa. Ele está pálido.

Christopher:  É assim que você se sente? – Ele sussurra. Aquelas cinco palavras, e a forma como ele as pronunciou, me falaram muito. Ah não. Elas me dizem muito mais sobre ele e como ele sente. Elas me dizem sobre seu medo e ódio. Eu franzo a testa. Não, eu não me sinto tão mal. De jeito nenhum. Eu sinto?

Dulce:  Não, não me afeta tanto quanto isso, mas isso te dá uma ideia. – Eu murmuro, olhando ansiosamente para ele.

Christopher:  Ah. – Ele diz. Merda. Ele parece completo e totalmente perdido, como se eu tivesse puxado o tapete debaixo dos seus pés. Tomando uma respiração profunda, eu me movo ao redor da mesa até que estou em pé em frente a ele, olhando para seus olhos apreensivos. – Você odeia isso tanto assim? – Ele respira, seus olhos cheios com horror.

Dulce:  Bem... não. – Eu o tranquilizo. Caramba, é assim que ele se sente sobre as pessoas o tocarem? – Não. Eu me sinto incerta sobre isso. Eu não gosto, mas não odeio.

Christopher:  Mas na noite passada, na sala de jogos, você... – Ele diminui.

Dulce:  Eu faço isso para você, Christopher, porque você precisa disso. Eu não. Você não me machucou ontem. Aquilo foi em um contexto diferente, e eu posso racionalizar aquilo internamente, e eu confio em você. Mas quando você quer me punir, eu me preocupo se você vai me machucar. – Seus olhos castanhos brilham como uma tempestade turbulenta. O tempo passa, e se expande e esgota antes dele responder em voz baixa.

Christopher:  Eu quero machucar você. Mas não quero provocar uma dor maior do que você não seja capaz de suportar. – Porra!

Dulce:  Por quê? – Ele passa a mão pelo cabelo, e encolhe os ombros.