Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Eu apenas preciso disso. – Ele pausa, me olhando com angústia, fecha os olhos e balança a cabeça. – Eu não posso dizer a você, o porque. – Ele sussurra.

Dulce:  Não pode ou não vai?

Christopher:  Não vou.

Dulce:  Então você sabe o por que.

Christopher:  Sim.

Dulce:  Mas você não vai me dizer.

Christopher:  Se eu disser, você irá sair correndo e gritando dessa sala, e nunca vai querer voltar. – Ele me olha com cautela. – Eu não posso correr esse risco, Dulce.

Dulce:  Você quer que eu fique.

Christopher:  Mais do que você pode imaginar. Eu não suportaria perder você. – Oh meu Deus. Ele olha para baixo para mim, e repentinamente, me puxa para seus braços e está me beijando, me beijando apaixonadamente. Isso me pega completamente de surpresa, e eu sinto seu pânico e necessidade desesperada em seu beijo. – Não me deixe. Você me disse em sonhos que nunca me deixaria, e implorou para eu não deixá-la. – Ele murmura contra meus lábios. Oh... minhas confissões noturnas.

Dulce:  Eu não quero ir. – E meu coração fica apertado, como se ficasse do avesso. Esse é um homem com necessidades. Seu medo é nu e óbvio, mas ele está perdido... em algum lugar em sua escuridão. Seus olhos arregalados, desolados e torturados. Eu posso acalmá-lo. Acompanho-o brevemente na escuridão para trazê-lo para a luz. – Me mostra. – Sussurro.

Christopher:  Mostrar a você?

Dulce:  Me mostre o quanto isso pode me machucar.

Christopher:  O que?

Dulce:  Me punir. Eu quero saber o quão ruim isso pode ficar. – Christopher dá um passo para longe de mim, completamente confuso.

Christopher:  Você tentaria?

Dulce:  Sim. Eu disse que faria. – Mas eu tenho uma segunda intenção. Se eu faço isso por ele, talvez ele me deixe tocá-lo. Ele pisca confuso.

Christopher: Dul, você é tão confusa.

Dulce:  Estou confusa demais. Estou tentando trabalhar nisso. E você e eu vamos saber, de uma vez por todas, se eu posso fazer isso. Se eu posso lidar com isso, então talvez você... – minhas palavras me faltam, e ele me olha espantado. Ele sabe que estou me referindo à coisa do toque. Por um momento, ele parece aflito, mas de repente seu rosto ganhar um ar de determinação, e ele aperta os olhos, olhando para mim especulativamente como se examinasse as alternativas.

Rapidamente, ele agarra meu braço em um aperto firme e se vira, me tirando da sala grande, subindo os degraus, e para a sala de jogos. Prazer e dor, recompensa e castigo, as palavras dele de muito tempo ecoam em minha mente.

Christopher:  Eu vou mostrar a você o quão ruim isso pode ser, e você pode decidir o que fazer. – Ele para na porta. - Você está pronta para isso? – Eu balanço a cabeça, decidida, me sinto um pouco tonta e fraca enquanto fico pálida. Ele abre a porta, e ainda apertando meu braço, agarra o que parece ser um cinto da prateleira ao lado da porta, então me leva até o banco de couro vermelho no canto afastado do quarto. – Se incline sobre o banco. – Ele murmura baixinho.