Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Dulce: Va..valeu – O susto me despertou cruelmente de meu sonho erótico. Saio da ducha e me enxugo com duas toalhas. As roupas compradas por Taylor, são do meu tamanho exato. Meu cabelo não colabora e não tenho nenhum secador. Respiro fundo e é hora de enfrentar o senhor Pertubador. Fico aliviada ao ver o quarto vazio, procuro minha bolsa e não encontro. Vou até a enorme e luxuosa sala de estar da suíte, onde Christopher está sentado lendo o jornal. A sala era enorme como uma quadra de tênis, já fui jogar com Anahi algumas vezes. – Merda Anahi! – Digo com voz rouca, ele me olha.

   Uckermann: Anahi sabe que esta aqui e está viva. Mandei uma mensagem pelo Poncho. – Ele diz com certa ironia. Christopher me olha impaciente. – Sente-se – Ordena, apontando a mesa. Cruzo a sala e sento em frente a ele, como me indicou. A mesa está cheia de comida. – Não sabia do que você gosta, então pedi um pouco de tudo. – Me dando um meio sorriso, como desculpa.

   Dulce: É exagerado. – Murmuro atrapalhada pela quantidade de comida, embora esteja com fome.

   Uckermann: Eu sou. – Diz em tom culpado. Opto por muitas variedades e Christopher tenta ocultar um sorriso, enquanto volta a olhar sua panqueca. Estava uma delícia. – Chá? – Me pergunta.

   Dulce: Sim, por favor. – Estende um pequeno bule com água quente, e uma xícara com o saquinho do meu chá favorito, ele lembrou.

    Uckermann: Seu cabelo está muito molhado.

   Dulce: Não encontrei o secador. – sussurro, nem o procurei. Christopher aperta os lábios, mas não diz nada. – Obrigada pela roupa.

   Uckermann: É um prazer, Dulce. Esta cor te cai muito bem. – Coro e olho meus dedos fixamente – Sabe, deveria aprender a receber elogios. – Ele me diz.

   Dulce: Deveria te pagar pela roupa. – Ele me olha como se eu o estivesse ofendendo. Prossigo – Já me deu os livros, que não posso aceitar, é óbvio. Mas a roupa.. por favor, me deixe pagar por ela. – Digo tentando convencê-lo com um sorriso.

   Uckermann: Dulce, eu posso fazer isso, acredite.

   Dulce: Não se trata disso. Por que teria que comprar esta roupa?

   Uckermann:  Porque posso. – Seus olhos despedem um sorriso malicioso.

   Dulce: O fato de que possa não significa que deva. – Respondo tranquilamente. Ele me olha elevando uma sobrancelha, com olhos brilhantes, e de repente me dá a sensação de que estamos falando de outra coisa, mas não sei do que. E isso me lembra. – Por que me mandou os livros, Christopher? – Perguntou suavemente. Deixa os talheres e me olha fixamente, com uma insondável emoção ardendo em seus olhos. Maldito, ele seca a boca.

   Uckermann:  Bom, quando o ciclista quase te atropelou e eu te segurava em meus braços, seus olhos me diziam para te beijar. – Ele encolhe os ombros. – Bom, acreditei que te devia uma desculpa e uma advertência. – Passou a mão pelos cabelos. – Dulce, eu não sou um homem de flores e corações. Histórias de amor não me interessam e meus gostos são peculiares. Deveria te manter afastada de mim. – Fecha os olhos, como se negasse a aceitá-lo. – Mas há algo em ti que me impede de me afastar. Suponho que já tenha imaginado. – De repente, não sinto mais fome, ele não pode se afastar de mim!