Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Eu não quero sua boca inteligente agora. Me responda. – Seus olhos ardem. Pu/ta merda.

Dulce:  Hum... Eu tomei um iorgute na hora do almoço. Oh, e uma banana.

Christopher:  Quando foi a última vez que fez uma boa refeição? – Pergunta com azedume. Taylor desliza para o banco do motorista, liga o carro, e puxa para o tráfego. Olho para cima e Derrick está acenando para mim, como se pudesse me ver através do vidro escuro, bem não sei. Aceno de volta. – Quem é esse? – Dispara.

Dulce:  Meu chefe. – Eu olho para o belo homem ao meu lado, e sua boca está apertada.

Christopher:  Bem? Sua última refeição?

Dulce:  Christopher, realmente isso não é da sua conta. – Murmuro, me sentindo extraordinariamente corajosa.

Christopher:  Aconteça o que acontecer, sempre será da minha conta. Me diga. – Não, não é. Eu gemo de frustração, desvio meu olhar para o céu enquanto Christopher aperta os olhos. E pela primeira vez em muito tempo, eu quero rir. Eu sofro para suforcar o riso que ameaça borbulhar. O rosto de Christopher amolece enquanto eu me esforço para manter uma cara séria, e vejo um traço de um sorriso atravessar seus lábios maravilhosamente esculpidos. – Bem? – Pergunta, com sua voz suave.

Dulce:  Massa, sexta-feira passada. – Sussurro. Ele fecha os olhos enquanto a fúria e, eventualmente, o arrependimento varrem todo o seu rosto.

Christopher:  Eu vejo. – Diz, com sua voz inexpressiva. – Parece que você perdeu pelo menos cinco quilos, possivelmente mais, desde então. Por favor, coma Dulce. – Ele me repreende. Olho para baixo, para os dedos entrelaçados no meu colo. Por que ele sempre me faz sentir como uma criança errante? Ele muda de posição e se dirige em minha direção.  – Como você está? – Pergunta ele, sua voz bem suave. Bem, eu estou realmente na merda... Eu engulo.

Dulce:  Se eu te dissesse que eu estou bem, eu estaria mentindo. – Ele inala drasticamente.

Christopher:  Eu também. – Ele murmura. Estende o braço e aperta minha mão. – Eu sinto sua falta. – Acrescenta. Ah não, pele contra pele.

Dulce:  Christopher, eu...

Christopher:  Dul, por favor. Nós precisamos conversar. – Eu vou chorar. Não.

Dulce:  Christopher, eu... por favor... Eu chorei muito. – Eu sussurro, tentando manter minhas emoções sob controle.

Christopher:  Oh, querida não. – Ele puxa a minha mão, e antes que eu perceba estou em seu colo. Ele tem seus braços em volta de mim, e seu nariz está no meu cabelo. – Eu senti demais sua falta, Dulce. – Ele respira.

Eu quero lutar para sair dos seus domínios, para manter alguma distância, mas seus braços estão ao meu redor. Ele está me pressionando contra seu peito. Eu derreto. Oh, este é o lugar onde eu quero estar. Eu descanso minha cabeça contra ele, e ele beija meus cabelos repetidamente. Este é o meu lar. Ele tem cheiro de linho. Amaciante de roupas, corpo limpo e o meu favorito, cheiro de Christopher. Por um momento, me permito a ilusão de que tudo ficará bem, e isso alivia a minha alma devastada. Poucos minutos depois, Taylor para o carro na calçada, mesmo que ainda estejamos na cidade.

Christopher:  Vem. – Me tira de seu colo. – Nós ficamos aqui. – O quê? – O heliporto é no topo deste edifício. – Christopher olha em direção ao prédio como meio de explicação. Claro. Charlie Tango. Taylor abre a porta e eu deslizo para fora. Ele me dá um sorriso quente e paternal que me faz sentir segura. Eu sorrio de volta.

Dulce:  Eu deveria lhe devolver seu lenço.

Taylor:  Mantenha-o, Srta. Saviñón, com os meu melhores cumprimentos. – Eu coro, enquanto Christopher vem ao redor do carro e pega a minha mão. Ele olha intrigado para Taylor que olha impassível de volta para ele, não revelando nada.

Christopher:  Às nove?

Taylor:  Sim, senhor.