Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Christopher acena, enquanto se vira e me leva pelas portas duplas para o hall de entrada grandioso. Eu me derreto com a sensação de sua mão grande, seus dedos longos e hábeis enrolados em torno dos meus. Eu sinto aquela pressão familiar. Estou distraída como Ícaro indo para o seu sol. Eu já fui queimada e aqui estou eu novamente. Alcançando o elevador, ele aperta o botão de chamada. Eu olho para ele, e ele está usando seu meio sorriso enigmático. Quando as portas se abrem, ele solta minha mão e me convida para entrar. As portas se fecham e eu arrisco uma segunda olhada. Ele olha para mim, com seus olhos castanhos vivos, e a eletricidade está lá, no ar, entre nós. É palpável. Eu quase posso tocá-la, pulsando entre nós, atraindo-nos um para o outro.

Dulce:  Oh meu Deus. – Eu ofego enquanto me derreto brevemente na intensidade desta atração.

Christopher:  Eu sinto isso também. – Diz ele, seus olhos estão nublados e intensos. O desejo pulsa de forma obscura e mortal em minha virilha. Ele aperta a minha mão e roça meus dedos com o polegar, todos os meus músculos se apertam, deliciosamente, dentro de mim. Como ele ainda pode fazer isso comigo? – Por favor, não morda o lábio, Dulce. – Ele sussurra. Eu olho para ele, liberando o meu lábio. Eu o quero. Aqui, agora, no elevador. Como eu não poderia querer? – Você sabe o que isso faz comigo.

Oh, eu ainda o afeto. Minha deusa interior despertar de seu mau humor de cinco dias. De repente, as portas se abrem, quebrando o feitiço, e estamos no telhado. Está ventando, e apesar de usar a minha jaqueta preta, eu estou com frio. Christopher coloca o braço em volta de mim, me puxando para o seu lado, e nos apressamos para onde está Charlie Tango, no centro do heliporto, com as pás do motor girando lentamente. Um homem alto, loiro, de queixo quadrado, vestindo um terno escuro salta e, se abaixando, corre em nossa direção. Troca um aperto de mão com Christopher e ele grita por cima do ruído.

– Pronto para ir, senhor. Ela é toda sua!

Christopher:  Toda a checagem foi feita?

–Sim, senhor.

Christopher: Você vem buscá-la em torno de oito e meia?

– Sim, senhor.

Christopher:  Taylor está esperando por você lá na frente.

– Obrigado, Sr. Uckermann. Tenha um vôo seguro para Portland. Senhora. – Ele me saúda. Sem me soltar, Christopher acena, se abaixa e me leva à porta do helicóptero. Uma vez lá dentro, ele me afivelha firmemente no meu acento e aperta com força os cintos. Ele me joga um olhar astuto e um sorriso secreto.

Christopher:  Isso deve mantê-la em seu lugar. Devo dizer que gosto deste cinto em você. Não toque em nada.

Eu fico totalmente corada, e ele corre o dedo indicador por minha bochecha, antes de me entregar os fones de ouvido. Eu gostaria de tocar em você também, mas você não vai deixar. Eu faço uma careta para ele. Além disso, ele pôs as tiras tão apertadas que eu mal consigo me mover. Ele senta em sua cadeira e afivela o si mesmo, em seguida, começa a executar a checagem de pré-vôo. Ele é tão competente. É muito sedutor. Ele coloca seus fones de ouvido e aciona um interruptor e a velocidade dos motores aumenta, me ensurdecendo. Se vira para mim, e me olha.

Christopher:  Pronta, querida? – Sua voz ecoa através dos fones.