Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

– Oh, é você, Dulce. Nós queremos a sua opinião sobre tudo isto, também. – Sorrindo, ela me entrega um folheto e se dirige a uma mesa com bebidas e lanches. Como ela sabe meu nome?

Christopher:  Você a conhece? – Faz uma cara feia. Sacudo a cabeça, igualmente intrigada. Ele dá os ombros, distraído. – O que você gostaria de beber?

Dulce:  Eu vou tomar um copo de vinho branco, obrigada. – Sua testa enruga, mas ele mantém sua língua e vai para o bar.

José: Dulce! – José aparece através de uma multidão de pessoas. Caramba! Ele está usando terno. Ele parece estar bem e está sorrindo para mim, me envolve em seus braços, me abraçando com força. E faço de tudo para não chorar. Meu amigo, meu único amigo, enquanto Annie está fora. Lágrimas dançam em meus olhos. – Dul, eu estou tão feliz que você veio. – Ele sussurra em meu ouvido, em seguida, faz uma pausa e de repente me segura no comprimento do braço, me encarando.

Dulce:  O quê?

José: Ei, você está bem? Você parece, assim, estranha. Deus meu, você perdeu peso? – Eu pisco afastando as lágrimas.

Dulce:  José eu estou bem. Estou tão feliz por você. – Droga, não ele, também. – Parabéns pela exposição. – Minha voz oscila enquanto vejo a sua preocupação em seu rosto tão familiar, mas eu tenho que que me segurar.

José: Como você chegou aqui? – Ele pergunta.

Dulce:  Christopher me trouxe. – Digo, e de repente, fico apreensiva.

José: Oh. – Seu rosto muda e ele me libera. – Onde ele está? – Sua expressão escurece.

Dulce:  Ali, foi buscar bebidas. – Aceno com a cabeça na direção de Christopher e vejo que ele troca gentilezas com alguém que está esperando na fila. Nossos olhares, o meu e de Christopher, se cruzam, e se fixam um no outro. E naquele breve momento, estou paralisada, olhando para um homem incrivelmente bonito, que olha para mim com alguma emoção insondável. Seu olhar quente, queima em mim, e estamos perdidos por um momento, olhando um para o outro. Deus... Este belo homem me quer de volta, e no fundo, dentro de mim, uma doce alegria se desenrola lentamente como uma gloriosa manhã no ínicio da madrugada.

José: Dul! – José me arrasta de volta a realidade. – Estou tão feliz que você veio a exposição, devo avisá-la... – De repente, a Senhorita de cabelo muito curto e batom vermelho corta-o.

– José, o jornalista do Portland Printz está aqui para vê-lo. Vamos. – Ela me dá um sorriso educado.

José: Viu como isso é legal? A fama. – Ele sorri, e eu não posso deixar de sorrir de volta, ele está tão feliz. – Vejo-a mais tarde, Dul. – Ele beija minha bochecha, e eu o vejo sair com a mulher jovem, ao lado de um fotógrafo alto e magro.

As fotografias de José estão em toda parte, e em alguns casos, explodindo em telas enormes. Há fotos em preto e branco, e coloridas. Há uma beleza universal em muitas das paisagens. Em uma tela está o lago de Vancouver, retratando o início da noite e as nuvens cor de rosa são refletidas na quietude da água. Resumidamente, eu estou transportada pela tranquilidade e paz. É impressionante. Christopher se junta a mim, e eu respiro fundo e engulo, tentando recuperar um pouco do meu equilíbrio anterior. Ele me dá meu copo de vinho branco.

Dulce:  Será que está a altura? – Minha voz soa mais que normal. Ele olha intrigado para mim. – O vinho.

Christopher: Não. Raramente estão nestes tipos de eventos. O menino é muito talentoso, não é? – Ele está admirando a foto do lago.

Dulce:  Por que outra razão você acha que eu lhe pedi para tirar suas fotos? – Eu não posso disfarçar orgulho em minha voz. Seus olhos deslizam impassíveis da fotografia para mim.

– Christopher Uckermann? – O fotógrafo de Portland Printz se aproxima de Christopher. – Posso tirar uma foto sua, senhor?

Christopher:  Claro. – Ele esconde sua cara de desagrado. Eu dou um passo para trás, mas ele pega minha mão e me puxa para o seu lado. O fotógrafo olha para nós dois e não pode esconder a sua surpresa.

– Sr. Uckermann, obrigado. – Ele tira um par de fotos. – Senhorita...?

Dulce:  Saviñón.

– Obrigado, Srta. Saviñón. – Ele vai embora.

Dulce:  Eu procurei por fotos suas com garotas, na Internet. Não há ninguém. É por isso que Annie achou que você era gay. – Os músculos da boca de Christopher se contraem e mostram um sorriso.

Christopher:  Isso explica a sua pergunta imprópria. Não, eu não tenho encontros, Dulce, somente com você. Mas você sabe disso. – Seus olhos ardem com sinceridade.

Dulce:  Então, você nunca teve um... – Olho em volta nervosamente para verificar que ninguém pode nos ouvir. – Encontro com suas submissas?