Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Você é do jeito que eu quero que seja. – Diz ele, sua voz é suave e enfática.

Dulce:  Não, Christopher, eu não sou.

Christopher:  Você está chateada por causa do que aconteceu na última vez. Eu me comportei de forma estúpida, e você... bem você. Por que não usou a palavra de segurando, Dulce? – Ele muda o tom, tornando-se acusador. O quê? Nossa que mudança de direção. Eu coro, piscando para ele. – Me responda.

Dulce:  Eu não sei. Fiquei muito sobrecarregada. Eu estava tentando ser o que você queria que eu fosse, tentando lidar com a dor, e a palavra saiu da minha mente. Você sabe... Me esqueci. – Eu sussurro envergonhada, encolhendo os ombros em defesa. Puxa, talvez pudéssemos ter evitado toda essa mágoa.

Christopher:  Você se esqueceu! – Ele suspira com horror, olha para os lados da mesa e volta a olhar para mim. Eu murcho sob seu olhar. Merda! Ele está furioso novamente. Minha deusa interior olha para mim, também. Veja, você é responsável por esta situação! – Como posso confiar em você? – Diz ele, em voz baixa. – Sempre?

O garçom chega com o nosso vinho, enquanto nós estamos olhando um para o outro. Nós dois estamos cheios de recriminações não ditas, enquanto o garçom retira a rolha com um floreio desnecessário e despeja um pouco de vinho no copo de Christopher. Automaticamente ele alcança e toma um gole.

Christopher:  Isso é bom. – Sua voz é breve. Cautelosamente o garçom enche nossos copos, colocando a garrafa sobre a mesa antes de sair. Christopher não tirou os olhos de mim o tempo todo. Eu sou a primeira a quebrar o contato visual, pegando meu copo e tomando um grande gole. Eu mal sinto o gosto.

Dulce:  Sinto muito. – Eu sussurro, de repente, nos sentimos estúpidos. Saí porque eu achei que éramos incompatíveis, mas ele está dizendo que eu poderia tê-lo detido?

Christopher:  Desculpa, por quê? – Diz ele alarmado.

Dulce:  Por não usar a palavra de segurança. – Ele fecha os olhos, como se ficasse aliviado.

Christopher:  Poderíamos ter evitado todo esse sofrimento. – Ele resmunga.

Dulce:  Você parece bem. – Mais do que bem. Você parece você.

Christopher:  As aparências podem ser enganosas. – Diz ele calmamente. – Eu não estou nada bem. Eu sinto que o sol se pôs e não apareceu durante cinco dias, Dulce. Eu estou em uma noite eterna. – Estou sem fôlego com a sua confissão. Oh meu Deus, assim como eu. – Você disse que nunca iria embora, mas as coisas ficaram difícies e você caiu fora.

Dulce:  Quando eu disse que nunca iria embora?

Christopher:  Em seu sonho. Foi a coisa mais reconfortante que eu ouvi em muito tempo, Dulce. Isso me fez relaxar. – Meu coração aperta e pego o meu vinho. – Você disse que me amava. – Ele sussurra. – E agora é passado? – Sua voz é baixa, cheia de ansiedade.

Dulce:  Não, Christopher, não é. – Ele olha para mim, e parece tão vulnerável.

Christopher:  Bom. – Ele murmura. Estou chocada com a confissão. Ele teve uma mudança no coração. Quando eu disse a ele que o amava, ele ficou horrorizado. O garçom está de volta. Rapidamente ele coloca os pratos na nossa frente e vigia à distância. Santo inferno, comida. – Coma. – Ordena.

No fundo eu sei que estou com fome, mas agora, meu estômago deu um nó. Sentada em frente ao único homem que eu já amei, debatendo o nosso futuro incerto, não promove um apetite saudável. Eu olho com dúvida para minha comida.

Christopher:  Que Deus me ajude, Dulce, se você não comer, eu vou botá-la nos meus joelhos, aqui neste restaurante, e isso não tem nada a ver com a minha satisfação sexual. Coma! – Jesus, se acalme Christopher.

Dulce:  Ok, eu vou comer. Mantenha sua mão recolhida, por favor. – Ele não sorri, mas continua a me encarar. Relutantemente eu elevo meu garfo e faca e corto a minha carne. Ah, isto está bom, de dar água na boca. Eu estou com fome, muita fome. Eu mastigo e ele relaxa visivelmente. Nós comemos o jantar em silêncio. A música mudou e uma mulher de voz suave canta ao fundo, seus palavras ecoam em meus pensamentos. Olho para Cinquenta. Ele está comendo e me observando. Fome, desejo e ansiedade, combinados em um olhar quente. – Você sabe quem está cantando? – Tento ter alguma conversa normal. Christopher faz uma pausa e escuta.

Christopher:  Não.. mas ela é boa, quem quer que seja.

Dulce:  Eu gosto dela também. – E finalmente, ele sorri seu sorriso particularmente enigmático. O que ele está planejando? – O quê? – Ele balança a cabeça.

Christopher:  Coma. – Ele diz suavemente. Eu comi metade da comida no meu prato. E não posso comer mais nada. Como posso negociar isso?