Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Lá fora, o Audi está esperando. Christopher abre a minha porta. Entrando, eu afundo no couro macio. Ele vai para o lado do motorista, Taylor sai do carro e eles falam brevemente. Este não é o seu protocolo habitual. Estou curiosa. O que eles estão falando? Momentos depois, ambos entram no carro, e eu olho para Christopher que está com sua expressão impassível, quando ele olha para frente. Me permito um breve momento analisar o seu divino perfil: nariz reto, lábios carnudos esculpidos, cabelo caindo deliciosamente sobre a testa. Este homem divino não é, certamente, para mim. Uma música suave se infiltra na parte traseira do carro, uma peça orquestral que não conheço, Taylor liga o carro e o conduz pelo o tráfego leve, em direção a Seattle. Christopher se move e me encara.

Christopher:  Como eu estava dizendo, Dulce, eu tenho uma proposta para você. – Olho nervosamente para Taylor. – Taylor não pode ouvir. – Me tranquiliza.

Dulce:  Como?

Christopher:  Taylor. – Christopher chama, e Taylor não responde. Ele chama de novo, ainda sem resposta. Christopher se inclina e toca seu ombro. Taylor remove um protetor de ouvido. Eu não tinha notado isso.

Taylor:  Sim, Senhor?

Christopher:  Obrigado, Taylor. Tudo bem, retome a sua escuta. – Taylor concorda. – Feliz agora? Ele está ouvindo seu iPod. Esqueça que ele está aqui. Eu esqueço.

Dulce:  Será que você decidiu pedir para ele fazer isso?

Christopher:  Sim. – Oh.

Dulce:  Ok, sua proposta? – Christopher se vê repentinamente determinado. Pu/ta merda. Estamos negociando um acordo. Eu escuto com atenção.

Christopher:  Me deixe lhe perguntar algo primeiro. Você quer uma relação baunilha regular, sem nenhuma foda depravada afinal? – Minha boca cai.

Dulce:  Foda depravada? – Eu chio.

Christopher:  Foda depravada.

Dulce:  Eu não posso acreditar que você disse isso. – Olho nervosamente para Taylor.

Christopher:  Bem, eu disse. Me responda. – Ele diz calmamente. Eu fico passada. Minha deusa interior está de joelhos, implorando.

Dulce:  Eu gosto da sua foda depravada. – Eu sussurro.

Christopher:  Foi isso o que pensei. Então do que você não gosta? – Não poder tocá-lo. Você curtindo minha dor, apanhar com cinto..

Dulce:  A ameaça de punição cruel e incomum.

Christopher:  O que significa isso?

Dulce:  Bem, você tem todos esses bastões e chicotes e outras coisas na sua sala de jogos,  eles me apavoram. Eu não quero que você use isso comigo.

Christopher:  Ok, então nada de chicotes, ou bastões, ou cintos, por qualquer motivo. – Ele diz sarcasticamente. Eu olho para ele perplexa.

Dulce:  Você está tentando redefinir os limites rígidos?

Christopher:  Não como tal, eu só estou tentando entendê-la, obter uma imagem mais clara do que você gosta ou não gosta.

Dulce:  Fundamentalmente, Christopher, sua alegria em me causar dor é difícil de aguentar. E a ideia de que você vai fazer isso, por eu ter cruzado alguma linha arbitrária.

Christopher:  Mas não é arbitrária, as regras estão escritas.

Dulce:  Eu não quero um conjunto de regras.

Christopher:  Nenhuma?

Dulce:  Não, sem regras. – Eu sacudo a cabeça, mas meu coração está na minha boca. Aonde ele quer chegar com isso?

Christopher:  Mas você não se importou quando eu bati em você?

Dulce:  Bateu com o quê?

Christopher:  Isso. – Ele levanta sua mão. Eu me mexo desconfortavelmente.

Dulce:  Não, não realmente. Especialmente com aquelas bolas de prata... – Graças a Deus está escuro, meu rosto está ardendo e minha voz queima quando me lembro daquela noite. Sim... Eu faria isso de novo. Ele sorri para mim.

Christopher:  Sim, foi divertido.

Dulce:  Mais do que divertido.

Christopher:  Então, você pode lidar com alguma dor. – Eu dou os ombros.