Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Dulce: Por que não morde? – Desafio em voz baixa.

  Uckermann: Porque não vou te tocar, Dulce.. não até que tenha seu consentimento por escrito. – Diz esboçando um ligeiro sorriso. 

   Dulce:  O que quer dizer?

  Uckermann: Exatamente o que falei. – Sussurra e move a cabeça divertido, mas também impaciente. – Tenho que lhe mostrar isso Dulce. A que hora sai do trabalho esta tarde?

   Dulce: Às oito.

  Uckermann: Bem, poderíamos ir jantar na minha casa em Seattle, esta noite ou no sábado que vem, onde lhe explicaria isso. Você decide.

   Dulce: Por que não pode me dizer isso agora?

  Uckermann: Porque estou desfrutando o meu café da manhã e de sua companhia. Quando você souber, certamente não vai querer voltar a me ver.

   Dulce: O que significa tudo isto? Trafica meninos de algum secreto fundão de mundo para prostituí-los? Faz parte de alguma perigosa gangue mafiosa? – Isso explicaria por que é tão rico. É profundamente religioso? É impotente? Seguro que não.. Poderia me demonstrar isso agora mesmo. Gostaria de resolver o enigma de Christopher Uckermann, o quanto antes. Se isso implicar que seu segredo é tão grave que não vou querer voltar ou ter nada com ele, então a verdade será um alívio. Não te engane!, meu subconsciente grita.

  Uckermann: Esta noite.

   Dulce: Esta noite. – Levanta uma sobrancelha.

  Uckermann: Como eva, quer provar quanto antes o fruto da árvore da ciência. – Solta uma risada maliciosa.

   Dulce: Está rindo de mim, Senhor Uckermann? – Pergunto-lhe em tom suave. Olha-me apertando os olhos e saca seu blackberry, tecla um número.

  Uckermann: Taylor, vou necessitar do Charlie Tango. – Quem é esse? – Desde Portland. A.. digamos às oito e meia.. Não, fica na escala.. Toda a noite. – Toda a noite! – Sim. Até amanhã pela manhã. Pilotarei de Portland a Seattle. – Pilotará? – Piloto disponível ás dez e meia. – deixa o telefone na mesa. Nem por favor, nem obrigado.