Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Quando foi a última vez que esteve em um supermecado? – Christopher parece fora do lugar, mas ele me segue obedientemente, segurando uma cesta de compras.

Christopher:  Eu não me lembro.

Dulce:  A Sra. Jones faz todas as compras?

Christopher:  Eu acho que Taylor a ajuda. Eu não tenho certeza.

Dulce:  Você gosta de batata frita? É rápido.

Christopher:  Fritas, isso soa bem. – Sorri, sem dúvida, descobriu meu motivo oculto para uma refeição rápida.

Dulce:  Eles vêm trabalhando para você por muito tempo?

Christopher:  Taylor, quatro anos, eu acho. A Sra. Jones, talvez o mesmo. Por que você não tem comida no seu apartamento?

Dulce:  Você sabe por que. – Murmuro, corando.

Christopher:  Foi você quem me deixou. – Ele resmunga desaprovador.

Dulce:  Eu sei. – Respondo em voz baixa, não querendo lembrar. Nós fomos para o caixa e silenciosamente ficamos na fila. Se eu não o tivesse deixado, ele teria me oferecido a alternativa de baunilha? Me pergunto à toa.

Christopher:  Você tem alguma coisa para beber? – Ele me puxa de volta para o presente.

Dulce:  Cerveja... Eu acho.

Christopher:  Vou pegar um vinho. – Oh querido. Eu não tenho certeza que tipo de vinho está disponível nesse supermecado. Christopher voltou de mãos vazias, fazendo uma careta e com um olhar de desgosto.

Dulce:  Há uma boa loja de bebidas na porta ao lado. – Eu digo rapidamente.

Christopher:  Vou ver o que eles têm.

Talvez devêssemos ter ido para sua casa, então não teríamos todos esses problemas. Eu vejo como ele sai determinado, com seu jeito elegante, para fora da porta. Duas mulheres que estavam entrando, o olham fixamente. Oh sim, olhem meu Cinquenta Tons, eu penso desanimada. Eu quero a memória dele na minha cama, mas ele está jogando duro comigo. Talvez eu devesse fazer o mesmo. Minha deusa interior acena freneticamente em acordo. E como eu estou na fila, deparamos-nos com um plano. Hum...

Christopher carrega as sacolas de compras para o apartamento. Ele levou-as desde que saímos da loja, retornando para o apartamento. Ele parece estranho. Não é o seu comportamento habitual de CEO (Chefe Executivo).

Dulce:  Você parece muito doméstico.

Christopher:  Ninguém nunca me acusou disso antes. – Ele diz secamente. Ele coloca as sacolas no balcão da cozinha. Enquanto eu começo a descarregá-las, ele pega uma garrafa de vinho branco e procura por um saca-rolhas.

Dulce:  Este lugar ainda é novo para mim. Eu acho que o saca-rolhas está naquela gaveta. – Eu aponto com o meu queixo. Isso parece tão... normal. Deus pessoas, conhecendo um ao outro, fazendo uma refeição. No entanto, é tão estranho. O medo que eu sempre senti em sua presença passou. Nós já fizemos tantas coisas juntos, eu coro só de pensar nisso, e ainda assim eu mal o conheço.

Christopher:  O que você está pensando? – Interrompe meu devaneio, enquanto ele encolhe os ombros para fora do paletó de risca de giz e coloca-o no sofá.

Dulce:  Quão pouco eu sei de você. – Ele olha para mim e seus olhos amolecem.

Christopher:  Você me conhece melhor do que ninguém.

Dulce:  Eu não acho que isso seja verdade. – A Sra. Robinson vem sem ser chamada a minha mente, o que é muito desagradável.

Christopher: É isso, Dulce. Eu sou uma pessoa muito, muito particular. – Ele me dá um copo de vinho branco. – Saúde. 

Dulce:  Saúde. – Respondo, tomando um gole, enquanto ele coloca a garrafa na geladeira.

Christopher:  Posso te ajudar com isso?

Dulce:  Não, está tudo bem... sente-se.

Christopher:  Eu gostaria de ajudar. – Sua expressão é sincera.

Dulce:  Você pode cortar os legumes.

Christopher:  Eu não cozinho. – Ele diz, olhando com desconfiança para a faca que estou lhe entregando.

Dulce:  Eu imagino que você não precisa. – Eu coloco uma tábua de cortar e alguns pimentões vermelhos na frente dele. Ele fica sentado, olhando confuso. – Você nunca cortou um vegetal?