Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Uma vez que você pediu tão bem, senhor, eu vou fazer logo. – Quando eu me esforço para fora da cama, eu desalojo o meu travesseiro, revelando o balão vazio de helicóptero debaixo dele. Christopher o pega e olha para mim, perplexo. – Esse é o meu balão. – Eu digo, me sentindo proprietária, enquanto eu visto o meu roupão e enrolo-o em volta de mim mesma. Oh caramba... por que ele tinha que encontrar isso? 

Christopher:  Em sua cama?

Dulce:  Sim. – Eu coro. – Ele me tem feito companhia.

Christopher:  Charlie Tango sortudo. – Ele diz, com supresa. Sim, eu sou sentimental, Uckermann, porque eu te amo.

Dulce:  É o meu balão. – Eu digo novamente e giro nos calcanhares e vou para a cozinha, deixando-lhe com um sorriso de orelha a orelha.

Christopher eu nos sentamos no tapete persa de Annie, comemos frango assado e macarrão, em tigelas de porcelana branca, com pauzinhos e bebendo vinho branco gelado. Christopher se encosta no sofá, as longas pernas esticadas para frente. Ele está vestindo calça jeans e sua camisa com seu cabelo pós-foda, e isso é tudo. Uma música toca suavemente no fundo, no iPod de Christopher.

Christopher:  Isso é bom. – Ele diz agradecido, escavando sua comida. Eu estou sentada de pernas cruzadas ao seu lado, comendo avidamente, além da fome, e admirando seus pés nus.

Dulce:  Eu geralmente faço todas as refeições. Annie não é uma grande cozinheira.

Christopher:  Foi sua mãe que ensinou você?

Dulce:  Não realmente.– Eu zombo. – Quando eu estava interessada em aprender, minha mãe estava morando com o terceiro marido no Texas. E Ray, bem, ele teria vivido de torrada e comida congelada, se não fosse eu. – Christopher olha para mim.

Christopher:  Você não ficou no Texas com sua mãe?

Dulce:  Não. Steve, seu marido e eu, não nos dávamos bem. E eu sentia falta de Ray. Seu casamento com Steve não durou muito. Ela voltou à razão, eu acho. Ela nunca fala sobre ele. – Eu acrescento. Eu acho que é uma parte obscura de sua vida, que nós não discutimos.

Christopher:  Então, você voltou para Washington para viver com seu padrasto?

Dulce:  Sim.

Christopher:  Parece que você cuidou dele. – Ele diz em voz baixa.

Dulce:  Eu suponho. – Eu dou de ombros. O tom da sua voz me chama a atenção, e eu olho para ele. – O que foi? – Eu pergunto, espantada pela sua expressão.

Christopher:  Eu quero cuidar de você. – Seus olhos brilham, iluminados com alguma emoção sem nome. Meu coração dispara.

Dulce:  Eu percebi. – Eu sussurro. – Só que você faz isso de uma forma estranha. Sua testa enruga.

Christopher:  É a única maneira que eu sei. – Diz calmamente.

Dulce:  Eu ainda estou brava com você pela compra da SIP. – Ele sorri.

Christopher:  Eu sei, mas mesmo você ficando brava, querida, isso não iria me impedir.

Dulce:  O que eu vou dizer para meus colegas de trabalho, e para Derrick? – Ele aperta os olhos.

Christopher:  Esse fodido pode cuidar bem de si mesmo.

Dulce:  Christopher. – Eu aconselho. – Ele é meu chefe. – Ele aperta a boca em uma linha dura. Ele parece um menino rebelde de escola.

Christopher:  Não diga a eles.

Dulce:  Não lhes dizer o quê?

Christopher:  Que eu comprei a empresa. Os chefes concordaram e assinaram ontem. A notícia será guardada por quatro semanas, enquanto a administração da SIP faz algumas alterações.

Dulce:  Oh... eu vou perder meu emprego? – Pergunto, alarmada.

Christopher:  Eu sinceramente duvido. – Diz ironicamente, tentando sufocar o seu sorriso. Eu faço uma careta.

Dulce:  E se eu sair e encontrar outro emprego, você vai comprar essa companhia, também?

Christopher:  Você não está pensando em sair, não é? – Ele altera a sua expressão, cauteloso, mais uma vez.