Fanfic: A escrava | Tema: vondy
Ele olha para mim ansiosamente.
Christopher: Sim. Ela disse alguma coisa?
Dulce: Ela disse, “ O que você tem que eu não tenho?” E quando eu perguntei quem era, ela disse, “ninguém.” – Christopher fecha os olhos como se tivesse com dor. Ah, não. O que aconteceu? O que ela quis dizer para ele?
Meu couro cabeludo se arrepia com o pico de adrenalina que passa pelo meu corpo. E se ela significar muito para ele? Talvez ele sinta falta dela? Eu sei tão pouco sobre seu passado... hum, seus relacionamentos. Ela deve ter tido um contrato, e ela teria feito o que ele queria, deu-lhe o que ele precisava de bom grado. Oh não, quando eu não posso. O pensamento me faz ter náuseas.
Pulando para fora da cama, Christopher veste seu jeans e se dirige para a sala principal. Um olhar sobre o meu despertador mostra que é cinco da manhã. Eu rolo para fora da cama, colocando sua camisa branca, e o sigo. Pu/ta merda, ele está no telefone.
Christopher: Sim, no lado de fora da SIP, ontem... no início da noite. – Ele diz calmamente. Ele se vira para mim, enquanto eu vou em direção à cozinha e me pergunta diretamente. – A que hora exatamente?
Dulce: Cerca de 5:50? – Eu resmungo. Quem na terra está acordado há esta hora? O que Belinda fez? Ele transmite a informação para quem está na linha, sem tirar os olhos de cima de mim, sua expressão é escura e séria.
Christopher: Saiba como... Sim... Eu não teria dito isso, mas então, eu não teria pensado que ela poderia fazer isso. – Ele fecha os olhos como se estivesse com dor. – Eu não sei como vai ficar... Sim, eu vou falar com ela... Sim... Eu sei... Siga-a e me informe. Basta encontrá-la, Welch, ela está em apuros. Encontre-a. – Ele desliga.
Dulce: Você quer chá? – Eu pergunto. Chá, a resposta de Ray para todas as crises e a única coisa que ele faz muito bem na cozinha. Eu encho a chaleira com água.
Christopher: Na verdade, eu gostaria de ir para a cama. – Seu olhar me diz que não é para dormir.
Dulce: Bem, eu preciso de um pouco de chá. Gostaria de se juntar a mim para uma xícara? – Eu quero saber o que está acontecendo. Eu não vou ser distraída por sexo. Ele passa a mão pelos cabelos, irritado.
Christopher: Sim, por favor. – Ele diz, mas posso dizer que ele está irritado.
Eu coloco a chaleira no fogo e me ocupo com as xícaras e o bule de chá. O meu nível de ansiedade disparou para um alerta máximo. Será que ele vai me dizer qual o problema? Ou eu vou ter que me aventurar? Eu sinto seus olhos em mim, sinto sua incerteza, e sua raiva é quase palpável. Eu olho para ele, e seus olhos brilham com apreensão.
Dulce: O que está acontecendo? – Peço baixinho. Ele balança a cabeça. – Você não vai me dizer? – Ele suspira e fecha os olhos.
Christopher: Não.
Dulce: Por quê?
Christopher: Porque não é seu problema. Eu não quero você envolvida nisso.
Dulce: Não deve ser meu problema, mas é. Ela me encontrou e me abordou fora do meu trabalho. Como ela sabe sobre mim? Como ela sabe onde eu trabalho? Eu acho que tenho o direito de saber o que está acontecendo. – Ele passa a mão pelos cabelos novamente, irradiando frustração, como se travasse uma batalha interna. – Por favor? – Peço baixinho. Sua boca se aperta em uma linha dura, e ele revira os olhos para mim.
Christopher: Tudo bem. – Ele diz, conformado. – Eu não tenho ideia de como ela encontrou você. Talvez pela nossa fotografia em Portlando, eu não sei. – Ele suspira de novo, e eu sinto que sua frustação é dirigida a si mesmo. Eu espero pacientemente, derramando água fervente no bule enquanto ele anda de um lado para outro. Após uma batida de coração, ele continua. – Enquanto eu estava com você na Geórgia, Belinda apareceu no meu apartamento sem avisar e fez uma cena na frente de Gail.
Dulce: Gail?
Christopher: A Sra. Jones.
Dulce: O que quer dizer, “fez uma cena”? – Ele olha para mim, avaliando. – Diga-me. Você está escondendo alguma coisa. – Meu tom é mais forte do que eu sinto. Ele pisca para mim, surpreso.
Christopher: Dulce, eu... – Ele para.
Dulce: Por favor? – Ele suspira, derrotado.
Christopher: Ela fez uma tentativa imprevista de cortar os pulsos.
Dulce: Oh não! – Isso explica o curativo em seu pulso.
Autor(a): marianaauckermann
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Christopher: Gail levou-a para o hospital. Mas Belinda fugiu antes que eu pudesse chegar lá. – Droga. O que isso significa? Suicídio? Por quê? – O psiquiatra que a viu, disse que foi um grito típico para obter ajuda. Ele não acredita que ela esteja verdadeiramente em risco, que seja realmente uma suicida. Mas eu não ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 464
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isabellek Postado em 27/06/2017 - 10:33:11
n consigo achar o primeiro capitulo
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samanthavidal2.9 Postado em 25/04/2016 - 14:30:15
Leitora fantasma... Já li essa fanfic 3 vezes ;)!!!! Queria que você continuasse mas com a visão e pensamentos do Ucher... Amo Vondy
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nanda_silva Postado em 17/04/2016 - 09:55:50
Continua , leitora nova
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janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:48:05
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carolinevondyzinha Postado em 05/09/2015 - 13:13:29
Ameiiiiii gatah posta maiss
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juhcunha Postado em 01/09/2015 - 20:28:04
Que foda amei posta mais
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vondyfforever Postado em 01/09/2015 - 13:47:03
Uoooou! Tem mais? Postaaaa
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maryuckermann Postado em 31/08/2015 - 19:39:15
Mas já? Li esses capitulos em segundos kkkkkkkk vai ter mais? Necessito de mais! Kkkk
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luannauckermarn Postado em 06/08/2015 - 16:31:29
perfeita simplimeste perfeita<3 deixa o link da sua nova fanfic please
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letsvondy Postado em 02/08/2015 - 09:59:39
caramba desculpa msm por te sumido n ter comentado mais, vida mt corrida e tbm eu esquecia de comentar rsrs ... awn q final lindo amei amei <3