Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Percorremos o caminho em silêncio até o elevador. Enquanto esperamos, levanto a cabeça para ele e ele está me olhando. Sorrio e ele franze os lábios. Chega o elevador e entramos. Estamos sozinhos, de repente por alguma razão, a atmosfera entre nós muda e se carrega de elétrica e excitante corrente. Minha respiração acelera e meu coração dispara. Ele me olha um pouco com olhos totalmente impenetráveis. Olha-me o lábio.

   Uckermann: Ah! Foda-se a papelada. – Encosta-se em mim e me empurra contra a parede do elevador. Segura meus dois pulsos com a mão, levanta-os acima da minha cabeça e me imobiliza contra a parece com os quadris. Com a outra mão me agarra pela cabelo, puxa-o para baixo para levantar meu rosto e cola seus lábios aos meus. Gemo o que lhe permite aproveitar a ocasião para colocar a língua e me explorar a boca. Nunca me beijaram assim. Minha língua acaricia timidamente a sua e se une a uma lenta e erótica dança de sensações, de sacudidas e empurradas. Levanta a mão e me agarra a mandíbula para que não me mova. Estou indefesa e imobilizada. Sinto sua ereção contra meu ventre, Meu Deus. Ele me deseja. – É.. tão.. doce.. – Murmura entrecortadamente. 

  O elevador para e a porta se abre, e rapidamente me solta e se separa de mim. Três homens trajados de ternos nos olham e entram sorridentes. Meu coração pulsa a toda pressa, sinto como se estivesse sem ar. Quero me inclinar, mas seria muito óbvio. Eu o olho e ele parece tão tranquilo, como se estivesse fazendo palavras cruzadas. Que injusto. Minha presença não o afeta nada? Me olha de lado e deixa escapar um suspiro, ok, o afeta. E minha deusa inteiror samba para celebrar. Os homens de negócios descem no primeiro andar.

   Uckermann: Você escovou os dentes. – Ele fala me olhando fixamente.

  Dulce: Usei sua escova. – Seus lábios esboçam um meio sorriso.

   Uckermann: Dulce Maria Saviñón, o que vou fazer contigo? – As portas se abrem no térreo, ele agarra minha mão e sai comigo. – O que terão os elevadores? – Murmura para si mesmo, cruzando o estacionamento em grandes passadas. Luto para manter os passos, mas todo meu raciocínio ficou esparramado pelo chão daquele elevador.

   Ele abre a porta do carro para mim, mas não toca no assunto do beijo. Toco meus lábios inchados e me sinto uma mulher mudada. Eu quero este homem desesperadamente, e ele me quer. Ele liga o carro e abandona sua vaga, liga seu MP3 e o carro foi preenchido pela mais doce e mágica música que já ouvi.