Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Eu vou querer isso. – Eu pego a conta do café da manhã antes que ele pague. Ele franze a testa para mim. – Você tem que ser rápido por aqui, Uckermann.

Christopher:  Você está certa, eu serei. – Ele diz amargamente, embora eu ache que ele está me provocando.

Dulce:  Não me olhe atravessado. Eu estou vinte e quatro mil dólares mais rica esta manhã. Eu posso pagar. – Eu olho para a conta, vinte e dois dólares e sessenta e sete centavos pelo café da manhã.

Christopher:  Obrigado. – Ele diz a contragosto. Ah, o garoto mal-humorado está de volta.

Dulce:  Onde agora?

Christopher:  Você realmente quer cortar seu cabelo?

Dulce:  Sim. – Eu olho para ele.

Christopher:  Você está linda para mim. Você sempre está. – Eu coro e olho para os meus dedos entrelaçados no meu colo.

Dulce:  É a festa do seu pai esta noite.

Christopher:  Lembre-se, é com roupa à rigor. – Oh meu Deus.

Dulce:  Onde será?

Christopher:  Na casa dos meus pais. Eles têm uma marquise (alpendre). Você sabe, as obras.

Dulce:  Qual é a caridade? – Christopher esfrega as mãos em suas coxas, parecendo desconfortável.

Christopher:  É um programa de reabilitação de drogas para pais com crianças pequenas chamado Coping Together.

Dulce:  Soa como uma boa causa. – Eu digo baixinho.

Christopher:  Vem, vamos embora. – Ele se levanta, parando o tema de nossa conversa e me oferece a mão. Quando eu a pego, ele aperta os dedos em torno de mim. É estranho. Ele demonstra tanto afeto em algumas vezes, e em outras é tão fechado. Ele me leva para fora do restaurante, e caminhamos pela rua. É uma manhã linda, leve. O sol está brilhando, e o ar cheira a café e pão acabado de sair do forno.

Dulce:  Aonde vamos?

Christopher:  Surpresa? – Ah, ok. Eu realmente não gosto de surpresas.

Andamos por dois quarteirões, e as lojas tornam-se decididamente mais exclusivas. Eu ainda não tive a oportunidade de explorar, mas isso realmente é ao virar a esquina de onde eu moro. Annie vai ficar satisfeita. Há uma abundância de pequenas lojas para alimentar a sua paixão por moda. Na verdade, eu preciso comprar algumas saias para o trabalho. Christopher para na frente de um grande salão de beleza, de aparência chique e abre a porta para mim. Chama-se Esclava. O interior é todo branco e de couro. Na recepção de um branco puro se senta uma jovem loira com um uniforme branco. Ela olha para cima à medida que entramos.

– Bom dia, Sr. Uckermann. – Ela diz com brilho, a cor crescendo em seu rosto, enquanto ela pisca seus cílios para ele. É o efeito Uckermann, mas ela o conhece! Como?

Christopher:  Olá Greta. – E ele a conhece. O que é isso?

Greta: É o de costume, senhor? – Ela pede educadamente. Ela está usando batom rosa pink.

Christopher:  Não. – Ele diz rapidamente, com um olhar nervoso para mim.

O que de sempre? O que significa isso? Cara/lho! É a Regra n° 6, e o maldito salão de beleza. Todas as regras sobre depilação a cera... merda! Este é o lugar onde ele trouxe todas as suas subs? Talvez Belinda, também? O que diabos eu vou fazer com isso?

Christopher:  A Srta. Saviñón vai dizer o que ela quer. – Eu olho para ele. Ele está introduzindo as regras com discrição. Eu já concordei com o personal trainer, agora isso?

Dulce:  Por que isso? – O acuso.

Christopher:  Sou dono deste lugar, e de mais três como este.

Dulce:  Você é dono? – Eu suspiro de surpresa. Bem, isso é inesperado.

Christopher:  Sim. É uma linha alternativa. Enfim, o que você quiser, você pode tê-lo aqui, por conta da casa. Todos os tipos de massagens: suecas, shiatsu, pedras quentes, reflexologia, algas, tratamento facil, todas essas coisas para as mulheres, tudo. Tudo isso é feito aqui. – Ele acena a mão com dedos longos, com desdém.

Dulce:  Depilação? – Ele ri.

Christopher:  Sim, depilação também. Em todos os lugares. – Ele sussurra conspirador, curtindo meu desconforto. Eu coro e olho para Greta, que está olhando para mim com expectativa.

Dulce:  Eu gostaria de um corte de cabelo, por favor.