Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Greta: Certamente, Srta. Saviñón. – Greta é toda batom pink e eficiência germânica em movimento, ela verifica a tela do seu computador. – Franco estará livre em cinco minutos.

Christopher:  Franco é bom. – Diz para mim, me tranquilizando. Eu estou tentando absorver tudo isso em minha cabeça. Christopher Uckermann, é Chefe Executivo de uma cadeira de salões de beleza.

Eu olho para ele, e de repente ele empalidece com algo, ou alguém, que chamou sua atenção. Me viro para ver para onde ele está olhando, e à direita, na parte de trás do salão, uma loira platinado e elegante apareceu, fechando a porta atrás dela e está falando com um dos cabeleireiros. A loira platinada é alta, bronzeada, encantadora, e na casa dos trinta ou quarenta anos ou mais, é difícil dizer. Ela está usando o mesmo uniforme que Greta, mas em preto. Ela prece impressionante. Seu cabelo brilha como uma áurea, cortado no estilo chanel. Quando ela se vira, ela avista Christopher e sorri para ele, um sorriso deslumbrante de reconhecimento quente.

Christopher:  Desculpe-me. – Murmura às pressas.

Ele anda rapidamente pelo salão, passando pelos cabeleireiros todos vestindo brancos, além dos estagiários nas pias, e se aproxima dela, longe demais para que eu possa ouvir a conversa. A loira platinada o cumprimenta com carinho óbvio, beijando suas duas faces, as mãos descansando em seus braços, e ele conversam animadamente juntos.

Greta: Srta. Saviñón? – A recepcionista está tentando chamar a minha atenção.

Dulce:  Espere um momento, por favor. – Eu assisto Christopher, fascinada.

A loira platinada se vira e olha para mim, e me dá o mesmo sorriso deslumbrante, como se ela me conhecesse. Eu sorrio de volta educadamente. Christopher parece chateado com alguma coisa. Ele fala com ela, e ela concorda, segurando suas mãos e sorrindo para ele. Ele está sorrindo para ela, é evidente que eles se conhecem bem. Talvez eles tenham trabalhando juntos por muito tempo? Talvez ela dirigisse o lugar, afina, ela tem um olhar de autoridade. Em seguida, algo me bate como uma avalanche, e bem no fundo do meu coração, eu sei quem ela é. Deslumbrante, mais velha e bonita.

É a Sra. Robinson.

Dulce:  Greta, com quem o Sr. Uckermann está falando? – Meu couro cabeludo está tentando deixar minha cabeça. Estou toda arrepiada pela apreensão, e o meu subconsciente está gritando para mim segui-lo. Mas eu pareço indiferente o suficiente.

Greta: Oh, é a Sra. Lincoln. Ela é proprietária do lugar com o Sr. Uckermann. – Greta parece mais do que feliz em compartilhar.

Dulce:  Sra. Lincoln? – Eu pensei que a Sra. Robinson tinha se divorciado. Talvez ela tenha se casado com algum pobre coitado.

Greta: Sim. Ela normalmente não está aqui, mas um dos nossos técnicos está doente hoje, então ela está no lugar.

Dulce:  Você sabe o primeiro nome da Sra. Lincoln? – Greta olha para mim, franzindo a testa e franze os lábios brilhantes de rosa pink, questionando a minha curiosidade. Merda, talvez este seja um passo longo demais.

Greta: Elena. – Ela diz, quase relutante.

Estou inundada por uma estranha sensação de alívio, minha intuição não me deixou na mão. Sentido de aranha? Meu subconsciente bufa, sentido contra pedófilos. Eles então no fundo, discutindo. Christopher está falando rapidamente com Elena, e ela parece preocupada, balançando a cabeça, faz caretas,  e balança a cabeça. Estende a mão, ela esfrega o braço dele suavemente enquanto morde o lábio. Outro aceno de cabeça, e ela olha para mim e me oferece um pequeno sorriso tranquilizador. Eu só posso olhar para ela com o rosto impassível. Eu acho que estou em choque. Como ele pode me trazer aqui?

Ela murmura algo para Christopher, e ele olha em minha direção, brevemente, em seguida, se volta para ela e responde. Ela balança a cabeça, e eu acho que ela está desejando-lhe sorte, mas minhas habilidades em leituras de lábios não são altamente desenvolvidas. Cinquenta caminha de volta para mim, com ansiedade em seu rosto. Caramba. A Sra. Robinson retorna para a sala dos fundos, fechando a porta atrás dela. Christopher faz uma careta.

Christopher:  Você está bem? – Ele pergunta, mas sua voz é tensa, cautelosa.

Dulce:  Não realmente. Você não queria me apresentar? – Minha voz soa fria, dura. Sua boca abre, ele olha como se eu tivesse puxado o tapete debaixo dos seus pés.

Christopher:  Mas eu pensei...

Dulce:  Para um homem brilhante, às vezes... – Me faltam palavras. – Eu gostaria de ir, por favor.

Christopher:  Por quê?