Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Franco é pequeno, escuro e gay. Eu o amei.

Franco: Que cabelo bonito! – Ele fala com um escandaloso, provavelmente falso, sotaque italiano. Eu aposto que ele é de Maryland ou em algum lugar, mas seu entusiasmo é contagiante. Christopher nos leva para o banheiro, sai às pressas e volta carregando uma cadeira de seu quarto.

Christopher:  Vou deixar você dois. – Ele resmunga.

Franco: Grazie, Sr. Uckermann. – Franco se vira para mim. – Bene, Dulce, o que devemos fazer com você?

Christopher está sentado em seu sofá, observando folhas que parecem ser de cálculo. Suave, uma música clássica paira através da grande sala. Uma mulher canta apaixonadamente, derramando a sua alma na música. É de tirar o fôlego. Christopher olha para cima e sorri, me distraindo da música.

Franco: Veja! Eu disse a você que ele gostaria. – Se entusiasma Franco.

Christopher:  Você está linda, Dul. – Diz apreciativo.

Franco: Meu trabalho “está feito”. – Exclama. Christopher levanta e vem em nossa direção.

Christopher:  Obrigado, Franco. – Franco se vira, me agarra em um enorme abraço de urso, e me dá dois beijos nas minhas bochechas.

Franco: Nunca deixe mais ninguém cortar o seu cabelo, bellissima Dulce! – Eu rio, um pouco envergonhada por sua familiaridade. Christopher o acompanha até a porta de entrada e retorna momentos depois.

Christopher:  Estou feliz que você manteve longo. – Ele diz, enquanto caminha em minha direção, com os olhos brilhantes. Ele pega um fio entre os dedos. – Tão suave. – Murmura, olhando para mim. – Você ainda está brava comigo? – Concordo com a cabeça e ele sorri. – Com o que exatamente você está brava comigo? – Eu reviro os olhos.

Dulce:  Você quer a lista?

Christopher:  Há uma lista?

Dulce:  Uma longa.

Christopher:  Podemos discutir isso na cama?

Dulce:  Não. – Eu faço beicinho para ele, infantilmente.

Christopher:  Durante o almoço, então. Estou com fome, e não apenas de comida. – Ele me dá um sorriso travesso.

Dulce:  Eu não vou deixar você me deslumbrar com a sua pericia sexual. – Ele sufoca um sorriso.

Christopher:  O que está incomodando você, especificamente, Srta. Saviñón? Desabafe.

Dulce:  O que está me incomodando? Bem, aí está a sua brutal invasão a minha privacidade, o fato de que você me levou a um lugar onde sua ex-amante trabalha e que você costumava levar todas as suas amantes para ter seus corpos depilados, você me tratou na rua como se eu tivesse seis anos de idade e para coroar tudo, você deixou a sua Sra. Robinson tocar você! – Minha voz elevou-se. Ele levanta as sobrancelhas, e seu bom humor desaparece.

Christopher:  É uma lista muito grande. Mas só pra esclarecer mais uma vez, ela não é a minha Sra. Robinson.

Dulce:  Ela pode tocar você. – Eu repito. Ele aperta seus lábios.

Christopher:  Ela sabe onde.

Dulce:  O que isso significa? – Ele corre as duas mãos pelo seu cabelo e fecha os olhos brevemente, como se estivesse em busca de uma orientação divina. Ele engole em seco.

Christopher:  Você e eu não temos nenhuma regra. Eu nunca tive uma relação sem regras, e eu nunca sei onde você vai me tocar. Me deixa nervoso. Seu toque completamente... – Ele para, procurando as palavras. – Significa apenas mais... muito mais.

Mais? Sua resposta é completamente inesperada, me chocando, me abalando, e há essa palavrinha com o grande significado pendurada entre nós novamente. Meu toque significa... mais. Cara/lho. Como eu devo resistir quando ele diz isso? Os olhos de Uckermann buscam os meus, observando, apreensivo. Timidamente eu estendo a mão e a apreensão muda para alarme. Christopher se move para trás e eu solto a minha mão.

Christopher:  Limite duro. – Ele sussurra urgentemente, com um doloroso olhar de pânico em seu rosto. Eu não posso evitar, mas sinto uma decepção esmagadora.

Dulce:  Como você se sentiria se você não pudesse me tocar?