Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Maite:  Lily, comporte-se. É óbvio que ele tem bom gosto para mulheres. Ele estava esperando a pessoa certa, e essa não era você! – Lily cora ao mesmo tom de sua máscara, assim como eu. Poderia ser mais desconfortável?

Christopher:  Senhoras, eu poderia pegar a minha acompanhante de volta, por favor? – Christopher passa o braço em volta da minha cintura, me puxa para o seu lado. Todas as quatro mulheres sorriem, nivelando as suas inquietações, seu sorriso deslumbrante faz o que sempre faz. Maite olha para mim e revira os olhos, e eu tenho que rir.

Dulce:  Foi adorável conhecê-las. – Eu digo, enquanto ele me arrasta para longe. – Obrigada. – Eu mumuro para Christopher quando estamos a alguma distância.

Christopher:  Eu vi que Lily estava com Maite. Ela é um pedaço desagradável de pessoa.

Dulce:  Ela gosta de você. – Eu murmuro secamente. Ele estremece.

Christopher:  Bem, o sentimento não é recíproco. Venha, me deixa apresentá-la para algumas pessoas.

Passei a meia hora seguinte em um turbilhão de apresentações. Eu conheci dois atores de Hollywood, mais dois empresários executivos, e vários médicos. Pu/ta merda... de forma alguma vou lembrar o nome de todos. Christopher me mantém perto, ao seu lado, e eu lhe sou grata. Francamente, a riqueza, o glamour e o próprio evento luxuoso me intimida. Eu nunca fui a qualquer coisa deste tipo em minha vida. Os garçons de terno branco, se movem sem esforço por entre a multidão crescente de clientes, com garrafas de champanhe, trocando o meu copo com uma regularidade preocupante. Eu não devo beber demais. Eu não devo beber demais, repito para mim mesma, mas eu estou começando a me sentir tonta, e eu não sei se é o champanhe, ou as bolas de prata secretas. A dor abaixo de minha cintura está se tornando impossível de ignorar.

Sr. Eccles: Então você trabalha na SIP? – Pergunta um senhor careca, com uma meia máscara de urso ou será um cão? – Ouvi rumores de uma mudança na direção. – Eu coro. Existe uma mudança de um homem que tem mais dinheiro que eu posso imaginar e é um caçador por excelência.

Dulce:  Eu sou apenas uma humilde assistente, Sr. Eccles. Eu não sei nada sobre essas coisas. – Christopher não diz nada e sorri suavemente para Eccles.

– Senhoras e senhores! – O mestre de cerimônias, vestindo uma máscara impressionante de arlequim em preto em branco, interrompe-nos. – Por favor, tomem seus lugares. O jantar será servido. 

Christopher pega a minha mão, e nós seguimos a multidão vibrante para uma grande tenda. O interior é deslumbrante. Três enormes, lustres jogam brilhos de arco-íris sobre o ferro de seda marfim do teto e paredes. Deve haver, pelo menos, trinta mesas, e elas me lembram a sala de jantar privada do Heathman (hotel que Christopher tirou as fotos), com copos de cristal, linhos branco cobrindo as mesas e cadeiras, e no centro, uma exposição primorosa de peônias rosa pálido, reunidas em torno de um candelabro de prata. Envolta em gaze de seda ao lado é uma cesta de guloseimas.

Christopher consulta o plano de lugares e me leva a uma mesa no centro. Maite e Alexandra já estão sentadas, em profunda conversa com um rapaz que eu não conheço. Alexandra está usando um vestido verde hortelã brilhante, com uma máscara veneziana para combinar. Ela parece radiante, sem sinal de estresse, e ela me cumprimenta cordialmente.

Alexandra:  Dulce, que delícia ver você de novo! E, está tão bonita, também.

Christopher:  Mãe. – Ele cumprimenta-a com firmeza e a beija em ambas as fazes.

Alexandra:  Oh, Christopher, que formalidade! – Ela o repreende provocadoramente. Os pais de Alexandra, Sr. E Sra. Uckermann, se juntam a nós, em nossa mesa. Eles parecem exuberantes e jovens, mas é difícil dizer sob suas máscaras de bronze. Eles estão muito satisfeitos por ver Christopher.

Christopher:  Vovó, vovô, eu apresento-lhes Dulce Maria Saviñón. – A Sra. Uckermann avança sobre mim como uma erupção cutânea.

Sra. Uckermann: Oh, ele finalmente encontrou alguém, que maravilhoso, e ela é tão bonita! Bem, eu espero que você faça dele um homem honesto. – Ela diz, apertando minha mão. Cara/lho. Agradeço aos céus por minha máscaras.

Alexandra:  Mãe, não embarace a Dulce. – Alexandra vem em meu socorro.

Sr. Uckermann: Ignorem esta velha tola, meus queridos. – Ele aperta minha mão. – Ela acha que porque é tão velha, tem o direito dado por Deus de dizer qualquer absurdo que apareça em sua cabeça oca.

Maite:  Dulce, este é meu acompanhante, Jack Duarte. – Maite timidamente apresenta um homem jovem. Ele me dá um sorriso perverso, e seus olhos azuis dançam com diversão, enquanto nós apertamos as mãos.

Dulce:  Prazer em conhecê-lo, Jack.  – Christopher aperta a mão de Jack, enquanto o considera com esperteza. Não me diga que a pobre Maite sofre com seu irmão arrogante também. Eu sorrio para Maite com simpatia.

Lance e Janine, amigos de Alexandra, são o último par na nossa mesa, mas não há ainda nenhum sinal do Sr. Uckermann. De repente, há som do microfone, e a voz de Victor ecoa fazendo o murmúrio de vozes morrer. Victor está em um pequeno palco em uma extremidade do local, vestindo uma impressionante máscara dourada de Punchinello.