Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Dez mil dólares. – Ouço Lily suspirar totalmente incrédula. Oh por/ra.

–Quinze. – O quê? Nós todos nos viramos para um homem alto, impecavelmente vestido, parado à esquerda do palco. Eu pisco para o Cinquenta. Merda, o que ele fará sobre isso? Mas ele está coçando o queixo e dando um estranho sorriso irônico. É óbvio que Christopher o conhece. O estranho acena educadamente a Christopher.

MC: Bem, senhores! Temos grandes jogadores na casa esta noite. – A excitação do MC emana através de sua máscara enquanto ele se vira para Christopher. Este é um grande show, mas é às minhas custas. Eu quero protestar.

Christopher:  Vinte. – Responde tranquilamente. O murmúrio da multidão morreu. Todo mundo está olhando para mim, Christopher, e o Senhor Mistério.

– Vinte e cinco. – Poderia isto ser mais embaraçoso? Christopher olha para ele impassível, mas ele está se divertindo. Todos os olhos estão em Christopher. O que vai fazer? Meu coração está na minha boca. Me sinto mal.

Christopher:  Cem mil dólares. – Ele diz, sua voz soando alta e clara através da marquise.

Lily: Mas que por/ra? – Sibila audivelmente atrás de mim, e um suspiro geral de indignação e diversão ondulam atráves da multidão. O estranho levanta suas mãos em derrota, rindo, e Christopher sorri para ele com superioridade. Pelo canto do meu olho, eu posso ver Maite saltando, subindo e descendo com alegria. Meu subconsciente está olhando para Christopher, completamente desanimado.

MC: Cem mil dólares para a linda Dulce! Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... – O MC olha para o estranho que balança a cabeça com simulado pesar e acena cavalheiresco. – Vendido! – Grita triunfante.

Em uma rodada ensurdecedora de aplausos e saudações, Christopher se adianta para tomar minha mão e me ajudar a sair do palco. Ele olha para mim com um sorriso divertido enquanto eu faço o meu caminho para baixo, beija as costas da minha mão, então a coloca na curva de seu braço e me leva em direção a saída da marquise.

Dulce:  Quem era? – Ele olha para mim.

Christopher:  Alguém que você pode encontrar mais tarde. Agora, eu quero lhe mostrar uma coisa. Temos cerca de 30 minutos até a conclusão do leilão da Primeira Dança. Então nós temos que estar de volta na pista de dança para que eu possa desfrutar da dança pela qual eu paguei.

Dulce:  Uma dança muito cara. – Resmungo em desaprovação.

Christopher:  Eu tenho certeza que vai valor a pena cada centavo. – Ele sorri para mim maliciosamente. Ah, ele tem um sorriso glorioso, e a excitação está de volta, desabrochando no meu corpo.

Estamos fora, sobre o gramado. Pensei que estávamos indo a cobertura, mas lamentavelmente parece que nos dirigimos para a pista de dança onde a grande banda está se preparando. Há pelo menos vinte músicos e alguns convidados andando e disfarçadamente fumando, mas uma vez que a maioria das ações está atrás da marquise, não atraímos muita atenção. Christopher me leva para a parte traseira da casa e abre uma janela francesa que conduz a uma sala de estar grande e confortável que eu não tinha visto antes. Ele caminha pelo corredor deserto em direção à escadaria, que possui um elegante corrimão de madeira polida. Pegando minha mão na curva do braço, ele me leva até o segundo andar onde há um outro lance de escadas para o terceiro. Abrindo uma porta branca, me faz passar para um dos quartos.

Christopher:  Este era meu quarto. – Ele diz calmamente, parando na porta e trancando-a.

É grande, simples e escassamente mobiliado. As paredes são brancas, assim como a mobília, há uma espaçosa cama de casal, uma mesa e cadeira, prateleiras repletas de livros e painéis com vários troféus de boxe. As paredes estão decoradas com cartazes de filmes: The Matrix, Clube da Luta, O Show de Truman, e dois cartazes emoldurados apresentando lutadores de boxes. Um deles se chama Guiseppe DeNatale. Eu nunca ouvi falar dele.

Mas o que me chama a atenção é a placa branca com alfinetes sobre a mesa, repleta de uma infinidade de fotografias, bandeirinhas de Marinheiros e recados. É um pedaço do jovem Christopher. Meus olhos se voltam para o homem magnífico, bonito agora em pé no centro do quarto. Ele vem até a mim sombriamente, chocante e sexy.

Christopher:  Eu nunca trouxe uma garota aqui.

Dulce:  Nunca? – Sussurro.

Ele balança a cabeça. Eu engulo seco, a ânsia que vem me incomodando no último par de hora está rugindo agora, crua e desejosa. Vendo-o ali no tapete azul royal naquela máscara... Está além do erótico. Eu o quero. Agora. De qualquer maneira que eu possa tê-lo. Eu tenho que resistir em lançar-me para ele e rasgar suas roupas. Ele caminha para mim, como uma valsa, lentamente.