Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Flynn: Circunstâncias felizes.

Dulce:  Você não fala muito, não é?

Flynn: Não há muito o que dizer. Eu sou realmente uma pessoa muito maçante.

Dulce:  Isto é muito auto-depreciativo.

Flynn: É uma característica britânica. Parte do nosso caráter nacional.

Dulce:  Ah.

Flynn: E eu poderia acusá-la do mesmo, Dulce.

Dulce:  Que eu sou uma pessoa tediosa, também, Dr. Flynn? – Ele bufa.

Flynn: Não, Dulce, que você não fala muito.

Dulce:  Não há muito o que dizer. – Eu sorrio.

Flynn: Eu sinceramente duvido. – Ele inesperadamente franze a testa. Eu coro, mas a música acaba e Christopher mais uma vez está ao meu lado. Dr. Flynn me libera. – Foi um prazer conhecê-la, Dulce. – Ele me dá seu sorriso caloroso de novo, e eu sinto que passei em algum tipo de teste oculto.

Christopher:  John. – Acena para ele.

Flynn: Christopher. – Dr. Flynn retorna seu aceno, começa a andar, e desaparece no meio da multidão. Christopher me atrai para seus braços para a próxima dança.

Dulce:  Ele é muito mais jovem do que eu esperava. – Sussurro para ele. – E muito indiscreto. – Christopher vira a cabeça para um lado.

Christopher:  Indiscreto?

Dulce:  Oh sim, ele me contou tudo. – Eu o provoco. Christopher fica tenso.

Christopher:  Bem, nesse caso, eu vou pegar sua mala. Tenho certeza que você não quer mais nada comigo. – Ele diz em voz baixa. Eu paro.

Dulce:  Ele não me disse nada! – Minha voz se enche de pânico. Christopher pisca antes de o alívio inundar seu rosto. Ele me atrai para seus braços novamente.

Christopher:  Então vamos aproveitar essa dança. – Ele sorri radiante, me segura, então me gira. Por que ele disse que eu iria querer ir embora? Não faz nenhum sentido. Nós dançamos mais duas músicas, e eu percebo que preciso ir ao banheiro.

Dulce:  Eu não vou demorar muito. – Enquanto faço meu caminho para o banheiro, eu me lembro que eu deixei minha bolsa na mesa de jantar, então eu vou até a marquise. Quando eu entro, esta ainda está acesa, mas bastante deserta, exceto por um casal do outro lado, que realmente precisa de um quarto! Eu procuro a minha bolsa.

– Dulce? – A voz suave me assusta, e me dirijo para ver uma mulher vestida em um longo e apertado vestido de veludo preto. Sua máscara é única. Ele cobre o seu rosto até a nariz, mas também cobre seus cabelos. Está impressionante, com o elaborado ornamento dourado. – Estou tão feliz por você estar sozinha. – Ela diz em voz baixa. – Eu estava querendo falar com você à noite toda.

Dulce:  Me desculpe, eu não sei quem é você. – Ela puxa a máscara de seu rosto e libera seu cabelo. Merda! É a Sra. Robinson.