Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

    – Aqui está seu plano de vôo, Sr. Uckermann. Revisamos tudo. Está preparado, lhe esperando ,senhor. Pode decolar quando quiser.

   Uckermann: Obrigado Joe. – Disse com um sorriso nos lábios. Ora, alguém que merece educação de Christopher. Observei o ancião assombrada. – Vamos. – De perto o helicóptero era maior do que eu pensava, Christopher abriu a porta e me indicou o assento. – Sente-se e não toque em nada. – Entrou atrás de mim, fechou a porta e se inclinou para prender meu sinto de segurança. Era um cinto de quatro pontos com todas as tirar se conectando a um fecho central. Apertou tanto as tiras superiores que eu não podia me mover. Ele estava tão próximo e tão concentrado, levantou seu olhar e sorriu, como se lhe divertisse essa brincadeira que apenas ele entendia. Seus olhos brilhavam, contive a respiração enquanto ele apertava as tiras superiores. – Está segura, não pode escapar. Respira, Dulce. – Sussurrou docemente. Aproximou e acariciou meu rosto e segurou meu queixo me dando um rápido beijo. Fiquei suspresa com o inesperado contato. – Eu gosto deste cinto. – Acomodou-se ao meu lado e em seguida começou a verificar o painel. – Ponha o fone. Estou fazendo todas as comprovações prévias ao vôo. – Ouvi sua voz pelos fones, virou-se para mim e sorriu.

   Dulce: Você sabe o que faz né? – Voltou-se para mim e sorriu

   Uckermann: Fui piloto por quatro anos, Dulce. Está a salvo comigo. –  Disse sorrindo de orelha a orelha. – Bom, pelo menos enquanto estivermos voando. – Acrescentou com uma piscadela. – Pronta? – Concordei com os olhos arregalados. – De acordo, torre de controle. Aeroporto de Portlando, aqui é Charlie Tango Golfe-Golf Echo Hotel, preparado para decolar. Espero confirmação, câmbio.

  - Charlie Tango, adiante. Aqui é aeroporto de Portland, avance por um-quatro-mil, direção zero-um-zero, câmbio.

   Uckermann: Entendido, torre, aqui é Charlie Tango. Câmbio e desligo. Em marcha. – Acrescentou dirigindo-se a mim. O helicóptero subiu devagar  e Portland foi desaparecendo. Estava muito escuro, nem a lua iluminava. Uau. – Inquietante, não é?

   Dulce: Como você sabe qual a direção certa?

   Uckermann: Quando voa de noite, e não vê nada. Tem que confiar nos aparelhos. – Disse com um sorriso. – Em meu edifício há um heliporto, vamos até lá. – Óbvio que ele tem um heliporto.

   Dulce: Quanto tempo durará o vôo? – Disse quase sem fôlego.

   Uckermann: Menos de uma hora.. Temos o vento a favor. – Menos de uma hora para a grande revelação, sinto as mariposas no meu estômago. – Está bem Dulce?

   Dulce: Sim. – Disse breve porque meus nervos me oprimiam. Acho que sorriu, mas é difícil ter certeza na escuridão. Ele trocava informações com a torre, tão profissional. 

   Uckermann: Olhe. Aquilo é Seattle. – Apontou um pequeno ponto de luz à distância.

   Dulce: Sempre impressiona assim às mulheres? "Venha dar uma volta em meu helicóptero"? – Perguntei interessada.

   Uckermann: Nunca trouxe uma mulher ao meu helicóptero, Dulce. Também isto é novidade. – Respondeu tranquilo, porém sério. Ora, não espera essa resposta dele. Também uma novidade? Ah, referia-se a dormir com uma mulher? – Está impressionada?