Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Sawyer fala em sua manga novamente.

Sawyer: Taylor, Sr. Uckermann entrou no apartamento. – Ele recua e pega o fone de ouvido, puxando-o para fora de sua orelha, provavelmente recebendo alguns insultos poderosos de Taylor. Oh não, se Taylor está preocupado...

Dulce:  Por favor, me deixe entrar. – Eu imploro.

Sawyer: Desculpe senhorita Saviñón. Isto não vai demorar muito. – Ele tinha as duas mãos em um gesto defesivo. – Taylor e sua equipe estão entrando no apartamento agora.

Oh. Eu me sinto tão impotente. Parada e imóvel, eu espero egoistamente pelo menor ruído, mas tudo o que ouço é minha respiração. É alta e rasa, sinto meu couro cabeludo se arrepiar, minha boca está seca, e eu me sinto fraca. Por favor, Christopher, esteja bem, eu oro em silêncio. Eu não tenho ideia de quanto tempo passou, e ainda não ouvimos nada. Certamente, nenhum som é bom, pois não há tiros. Eu começo a andar ao redor da mesa na casa e examino as pinturas nas paredes para me distrair. Eu realmente nunca olhei para ela antes. Todas as pinturas figurativas, todas religiosas, a Madonna e a criança, todos os 16. O quão raro é isso? Christopher não é religioso, não é? Todos os quadros na sala grande são abstratas. Estas são tão diferentes. Elas não me distraem por muito tempo. Onde está Christopher? Eu olho para Sawyer e ele me observa impassível.

Dulce:  O que está acontecendo?

Sawyer: Sem notícias, Srta. Saviñón. – De repente, a maçaneta se moveu. Sawyer gira e pega uma arma. Eu congelo. Christopher aparece na porta.

Christopher:  Tudo certo. – Ele diz, franzindo a testa para Sawyer, que abaixa a  arma imediatamente e recua para trás para deixar ele entrar. – Taylor está exagerando. – Christopher resmunga enquanto estende a mão para mim. Eu fico o olhando boquiaberta, incapaz de me mover, devorando cada pequeno detalhe. Seu cabelo rebelde, seus olhos apertados, a mandíbula tensa, os dois primeiros botões de sua camisa desfeita. Acho que ele envelheceu dez anos. Christopher ficou carrancudo ante a minha preocupação, seus olhos escuros. – Está tudo bem, bebê. – Ele se move em minha direção, me envolvendo em seus braços, e beijando meu cabelo. – Vamos lá, você está cansada. Cama.

Dulce:  Eu estava tão preocupada. – Murmuro contente com seu abraço e inalando seu cheiro doce, com minha cabeça contra seu peito.

Christopher:  Eu sei. Estamos todos nervosos. – Sawyer desapareceu, provavelmente foi para o interior do apartamento.

Dulce:  Honestamente, suas ex-namoradas estão provando ser muito desafiadoras, Sr. Uckermann. – Eu murmuro ironicamente. Christopher relaxa.

Christopher:  Sim. Elas estão. – Ele me libera e toma minha mão, me leva pelo corredor ao quarto grande. – Taylor e sua equipe estão verificando todos os armários. Eu não acho que ela está aqui.

Dulce:  Por que ela estaria aqui? Não faz nenhum sentido.

Christopher:  Exatamente.

Dulce:  Ela poderia entrar?

Christopher:  Eu não vejo como. Mas Taylor é cauteloso demais, às vezes.

Dulce:  Você já procurou no seu quarto de brinquedos? – Eu sussurro. Christopher olha rapidamente para mim com a testa enrugada.

Christopher:  Sim, ele é bloqueado, mas Taylor e eu verificamos. – Eu respiro profundamente. – Você quer uma bebida ou qualquer coisa?

Dulce:  Não. – A fadiga percorre meu corpo, eu só quero ir para a cama.

Christopher:  Venha. Me deixe colocá-la na cama. Você parece exausta. – A expressão de Christopher abranda. Eu franzo a testa. Ele não está vindo também? Será que ele quer dormir sozinho? Fico aliviada quando ele me leva para seu quarto. Eu coloco minha bolsa na cômoda e abro para esvaziar o conteúdo. Olho a carta de Sra. Robinson.

Dulce:  Aqui. – Eu entrego para Christopher. – Eu não sei se você quer ler isso. Eu quero ignorá-la. – Ele verifica brevemente apertando sua mandíbula.

Christopher:  Eu não tenho certeza de que ela possa preencher os espaços em branco. – Ele diz com desdém. – Eu preciso falar com Taylor. – Ele olha para mim. – Me deixe abrir seu vestido.

Dulce:  Você vai chamar a polícia sobre o carro? – Pergunto enquanto me virava. Ele coloca meu cabelo de lado, passa os dedos suavemente nas minhas costas nuas, e puxa o zíper para baixo.