Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Eu não posso imaginar o por que. – Eu agarro sua mão, tirando-o de seu escritório, e o levo para seu quarto. O quarto está frio.

Christopher:  Você abriu a porta da varanda? – Pergunta, franzindo a testa para mim quando chegamos a seu quarto.

Dulce:  Não. – Eu não me lembro de fazer isso. Me lembro de olhar por todo o quarto quando eu acordei e a porta estava definitivamente fechada. Oh merda... Todo o sangue do meu rosto sumiu, e eu olho para Christopher com a minha boca aberta.

Christopher:  O quê? – Ele para me encarando.

Dulce:  Quando eu acordei... Havia alguém aqui. – Eu sussurro. – Eu pensei que fosse a minha imaginação.

Christopher:  O quê? – Ele olha horrorizado e corre para a porta da varanda, olha lá fora, e então volta para dentro do quarto e tranca a porta atrás dele. – Você tem certeza? Quem? – Pergunta com a voz firme.

Dulce:  Uma mulher, eu acho. Estava escuro. Eu tinha acabado de acordar.

Christopher:  Se vista. – Ele rosna pra mim no seu caminho de volta. – Agora!

Dulce:  Minhas roupas estão lá em cima. – Eu choramingo. Ele abre uma das gavetas e puxa um par de calças de moletom.

Christopher:  Coloque estas. – Elas são muito grandes, mas eu não quis discutir com ele. Ele tira uma camiseta para ele também, e rapidamente a vestiu. Agarrando o telefone da cabeceira, aperta dois botões. – Ela ainda está aqui, por/ra. – Ele sussurra ao telefone. Aproximadamente três segundos depois, Taylor e um dos caras da segurança, entram no quarto de Christopher. Ele fala brevemente o que aconteceu.

Taylor:  Quanto tempo atrás? – Questiona, me encarando todo profissional. Ele ainda está usando sua jaqueta. Será que este homem nunca dorme?

Dulce:  Cerca de dez minutos atrás. – Eu murmuro, e por algum motivo me sinto culpada.

Christopher:  Ela conhece o apartamente como a palma de sua mão. Eu estou levando Dulce para fora agora. Ela está se escondendo aqui em algum lugar. Encontre-a. Quando Gail voltará?

Taylor:  Amanhã à noite, senhor.

Christopher:  Ela não vai voltar até que este lugar esteja seguro. Entendeu?

Taylor:  Sim, senhor. Você irá para Bellevue?

Christopher:  Eu não vou levar este problema para os meus pais. Me reserve algum lugar.

Taylor:  Sim. Eu te ligo.

Dulce:  Não estamos todos exagerando um pouco? – Christopher me olha furioso.

Christopher:  Ela pode ter uma arma. – Ele rosna.

Dulce:  Christopher, ela estava de pé no final da cama. Ela poderia ter atirado em mim, se era isso que ela queria fazer. – Ele faz uma pausa por um momento para conter seu temperamento, eu acho.

Christopher:  Eu não estou preparado para assumir o risco. Taylor, Dulce precisa de sapatos. – Diz com uma voz ameaçadoramente suave. Ele desaparece em seu armário enquanto o cara da segurança me observa. Eu não consigo lembrar seu nome, Ryan talvez. Ele olha alternadamente para o hall e as janelas da sacada. Christopher surge alguns minutos depois, com uma bolsa de couro, vestindo jeans e blazer listrado. Ele coloca uma jaqueta jeans em torno de meus ombros. – Venha. – Ele aperta minha mão com força, e eu tive praticamente que correr para acompanhar seus passos largos.

Dulce:  Eu não posso acreditar que ela poderia se esconder em algum lugar aqui. – Eu resmungo, olhando para as portas da varanda.

Christopher:  É um lugar grande. Você não viu tudo ainda.

Dulce:  Por que você não liga para ela... Diga-lhe que quero falar com ela?

Christopher:  Dulce, ela é instável, e ela pode estar armada. – Ele disse, irritado.

Dulce:  Então nós só vamos fugir?

Christopher:  Por enquanto, sim.

Dulce:  Suponho que ela tente atirar em Taylor?

Christopher:  Taylor sabe e entende de armas. – Ele diz com desgosto. – Ele é mais rápido com uma arma que ela.

Dulce:  Ray esteve no exército. Ele me ensinou a atirar. – Ele levanta as sobrancelhas e por um momento parece totalmente confuso.

Christopher:   Você, com uma arma? – Ele disse, incrédulo.

Dulce:  Sim. – Eu fico ofendida. – Eu posso atirar Sr. Uckermann, então é melhor você tomar cuidado. Não é apenas com sua ex-louca que você precisa se preocupar.

Christopher:  Eu vou ter isso em mente, Srta. Saviñón. – Ele responde secamente, divertido, e é bom saber que mesmo nesta situação ridiculamente tensa, posso fazê-lo sorrir.