Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher entra na entrada impressionantemente arborizada do Hotel Fairmont Olympic e para perto da porta da frente, ao lado de uma fonte de pedra singular.

Christopher:  Venha. – Ele sai do carro e recupera nossa bagagem. Um manobrista correu em nossa direção, olhando surpreso, sem dúvida a nossa chegada tardia. Christopher atira-lhe as chaves do carro. – Em nome de Taylor. – Ele diz. O manobrista acena com a cabeça e não pode conter sua felicidade quando salta para dentro do carro e vai embora. Christopher pega a minha mão e vamos para o saguão.

Quando estou ao lado dele no balcão da recepção, me sinto completamente e totalmente ridícula. Aqui estou eu, no mais prestigiado hotel de Seattle, vestindo uma jaqueta jeans grande demais, usando um moletom grande demais, e uma velha camiseta, ao lado deste elegante e bonito deus grego. Não é de admirar que a recepcionista esteja olhando para mim e para Christopher como se a equação não tivesse sentido. Claro, ela está super impressionada pelo Christopher. Eu reviro meus olhos enquanto ela fica corada e guagueja. Caramba, até mesmo suas mãos estão tremendo.

– Você... Você precisa de ajuda... Com as suas malas, Sr. Taylor? – Ela pergunta, ficando corada novamente.

Christopher:  Não, a Sra. Taylor e eu podemos levar. – A Sra. Taylor! Mas eu não estou usando um anel. Eu coloco minhas mãos atrás das costas.

– Você está na Suíte Cascata, Sr. Taylor, décimo primeiro andar. O nosso funcionário irá ajudar com as malas.

Christopher:  Nós estamos bem. – Diz secamente. – Onde estão os elevadores?

A Senhorita corada explica, e Christopher pega minha mão mais uma vez. Olha brevemente ao redor, impressinante o luxo, cheio de cadeiras estofadas, que está deserto, exceto por uma mulher de cabelos escuros sentada em um sofá aconchegante, alimentando seu cachorro. Ela olhou para cima e sorriu para nós, nós nos encaminhamos para o elevador. Assim, o hotel permite animais de estimação? Estranho para um lugar tão grandioso! A suíte tem dois quartos, uma sala de jantar formal, e se completa com um piano. A lareira arde na sala principal enorme. Eita... Esta suíte é maior que meu apartamento.

Christopher:  Bem, Srta. Taylor, eu não sei sobre você, mas eu realmente gostaria de uma bebida. – Murmura, fechando a porta da frente de forma segura. No quarto, ele coloca meu casaco e sua mochila sobre a poltrona ao pé da enorme cama e me leva pela mão até a sala principal, onde o fogo estava queimando brilhantemente. É uma visão bem-vinda. Eu paro para aquecer minhas mãos, enquanto Christopher pega uma bebida. – Conhaque?

Dulce:  Por favor. – Depois de um momento, ele se junta a mim a beira do fogo e me dá um copo de conhaque de cristal.

Christopher:  Foi um longo, hein? – Concordo com a cabeça e seus olhos castanhos olham para mim minunciosamente preocupados.

Dulce:  Eu estou bem. – Eu sussurro de forma tranquilizadora. – E você?

Christopher:  Bem, agora eu gostaria de beber isso e, então se você não estiver muito cansada, levá-la para a cama e me perder em você.

Dulce:  Eu acho que isso pode ser arranjado, Sr. Taylor. – Eu sorrio timidamente, enquanto ele retira seus sapatos e meias.

Christopher:  Sra. Taylor, pare de morder o lábio. – Ele sussurra. Eu coro. O conhaque é delicioso, deixando um calor queimante enquanto desliza suavemente em minha garganta. Quando eu olho para Christopher, ele está tomando seu conhaque, me olhando, com seus olhos escuros com fome. – Você nunca deixa de me surpreender, Dulce. Depois de um dia como hoje ou ontem, você não se lamentou ou fugiu para as montanhas gritando. Eu a respeito. Você é muito forte.

Dulce:  Você é um bom motivo para ficar. Eu disse a você, Christopher, eu não vou a lugar nenhum, não importa o que você fez. Você sabe como me sinto sobre você. – Sua boca se torce enquanto ele duvida de minhas palavras, e sua testa franze como se o que eu estava dizendo fosse doloroso para ele ouvir. Oh, Christopher, o que eu tenho que fazer para você perceber como me sinto? O deixe bater em você, meu subconsciente tira onde com minha cara. Eu faço uma cara feia interiormente para ele. – Onde você vai pendurar os retratos que José tirou de mim? – Digo tentando aliviar o clima.

Christopher:  Isso depente. – Ele contrai os lábios demonstrando que, obviamente, este é um tema de conversa muito mais saboroso para ele.

Dulce:  De quê?

Christopher:  Das circunstâncias. – Ele diz misteriosamente. – A exposição dele ainda não acabou. Então eu não tenho que decidir logo. – Eu tombo minha cabeça para o lado e estreito os olhos. – Você pode me olhar com a severidade que quiser Sra. Taylor. Eu não estou dizendo nada. – Ele brinca.

Dulce:  Eu posso conseguir a verdade torturando você. – Ele levanta a sobrancelha.

Christopher:  Realmente, Dulce, eu não acho que você deve fazer promessas que não pode cumprir. – Oh meu Deus, é isso que ele acha? Eu coloco meu copo em cima da lareira, chego mais perto, e para a surpresa de Christopher, tomo o seu copo e coloco ao meu lado.