Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Não há nada para contar. Eu gostaria de me vestir. – Eu puxo meu queixo para fora de seu alcance. Ele suspira e passa a mão pelos cabelos, franzindo a testa para mim.

Christopher:  Vamos para o chuveiro. – Ele diz finalmente.

Dulce:  Claro. – Eu murmuro, distraída, e ele torce sua boca.

Christopher:  Venha. – Ele diz, desanimado, apertando minha mão com firmeza. Ele vai em direção ao banheiro enquanto eu me arrasto atrás dele. Eu não sou a única de mau humor, aparentemente. Aquecendo a ducha, Christopher rapidamente sai antes de ligar para mim. – Eu não sei o que está chateando você, ou se você está apenas mal-humorada por falta de sono. – Ele diz, enquanto solta meu manto. – Mas eu quero que você me diga. Minha imaginação está fugindo de mim, e eu não gosto disso. – Reviro os olhos para ele, e ele me encara de volta, estreitando os olhos. Merda! Ok... Aqui vai.

Dulce:  Dra. Greene me repreendeu sobre não ter tomado a pílula. Ela disse que eu poderia estar grávida.

Christopher:  O quê? – Ele empalidece, e congela as mãos quando olha para mim, de repente pálido.

Dulce:  Mas eu não estou. Ela fez um teste. Foi um choque, isso é tudo. Eu não posso acreditar que eu fui tão estúpida. – Ele visivelmente relaxa.

Christopher:  Você tem certeza que não está?

Dulce:  Sim. – Ele toma uma respiração profunda.

Christopher:  Ótimo. Sim, eu posso ver que notícias como essa poderia ser muito perturbadoras. – Eu franzo a testa... Pertubador?

Dulce:  Eu estava mais preocupada com sua reação. – Ele enruga a testa para mim, perplexo.

Christopher:  Minha reação? Bem, naturalmente eu estou aliviado... Seria um grande descuido e falta de modos engravidá-la.

Dulce:  Então, talvez devêssemos ficar em abstinência. – Eu desabo. Ele olha para mim por um momento, perplexo, como se eu fosse algum tipo de experimento científico.

Christopher:  Você definitivamente, está de mau humor esta manhã.

Dulce:  Foi apenas um choque, ok. – Repito petulante. Juntando os lados do meu manto, ele me puxa para um abraço, beija meu cabelo e aperta minha cabeça contra seu peito. Fico distraída com os cabelos no seu peito que me fazem cócegas no rosto. Oh, se eu pudesse apenas lhe acariciar!

Christopher:  Dul, eu não estou acostumado a isso. Minha inclinação natural é te dar umas palmadinhas, mas eu duvido seriamente que você queira isso. – Pu/ta merda.

Dulce:  Não, não gostaria. Isso ajuda. – O aperto em um abraço e é estranho estar com Christopher nu e eu envolta em uma manta. Fico mais uma vez afetada pela sua honestidade. Ele não sabe nada sobre relacionamentos, e nem eu, exceto o que eu aprendi com ele. Bem, ele pediu para eu ter fé e paciência, tavez eu devesse fazer o mesmo.

Christopher:  Venha, vamos para o chuveiro. – Diz, eventualmente, me liberando.

Voltando atrás, ele tira minha manta, e eu o sigo até a água que cai em cascata, segurando meu rosto para a torrente. Há espaço para nós dois sob o chuveiro gigantesco. Christopher pega o xampu e começa a lavar o cabelo. Entrega para mim e eu sigo o exemplo. Oh, isso parece bom. Fechando os olhos, eu me rendo à limpeza e à água aquecida. Enquanto enxaguo o cabelo, sinto mãos em mim, ensaboando meu corpo, meus ombros, meus braços, meus seios, minhas costas. Delicadamente, ele gira em torno de mim e me puxa contra ele, enquanto ele continua por meu corpo, minha barriga, os dedos hábeis entre as minhas pernas, hum meu traseiro. Oh, me sinto tão, é tão íntimo. Ele me vira para encará-lo novamente.

Christopher:  Aqui. – Ele diz calmamente, me entregando a bucha. – Eu quero que você lave os restos do batom. – Meus olhos se abrem espantados e olho rapidamente os seus. Ele está me olhando atentamente, todo molhado e bonito, seus gloriosos e brilhantes olhos castanhos não dando nada de graça. – Não desvie muito da linha, por favor. – Ele resmunga firmemente.

Dulce:  Ok. – Eu sussurro, tentando absorver a enormidade do que ele me pediu para fazer. Para tocá-lo na borda da zona proibida.

Eu espremo uma pequena quantidade de sabão na minha mão, esfrego uma na outra para criar espuma, em seguida, coloco sobre seus ombros e lavo cuidadosamente afastando da linha de batom em cada lado. Ele se acalma e fecha os olhos, o rosto impassível, mas ele está respirando rapidamente, e eu sei que não é luxúria, mas medo. Com dedos trêmulos, eu cuidadosamente sigo a linha para o lado do peito, ensaboando e esfregando suavemente, e ele engole, sua mandíbula tensa, com os dentes cerrados. Oh! Meu coração se contrai e minha garganta se aperta. Oh não, eu vou chorar. Eu paro para adicionar mais sabão na minha mão e sinto-o relaxar em frente de mim. Eu não posso olhar para ele. Eu não posso suportar ver sua dor, é demais. Eu engulo.

Dulce:  Pronto? – Murmuro e a tensão é alta e clara na minha voz.

Christopher:  Sim. – Ele sussurra com sua voz rouca, misturada com medo.